PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise mundial duplica apoio do BAD em África
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- Os financiamentos do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aumentaram em mais de 100 porcento em 2009, visando ajudar os países africanos a enfrentar a crise financeira e económica mundial, apurou a PANA segunda-feira junto da instituição.
De acordo com a fonte, as aprovações de projectos e outras operações do Grupo totalizaram 12 biliões de dólares americanos em 2009 contra os 5,4 biliões de dólares americanos autorizados no ano anterior.
Metade dessas aplicações feitas em 2009, ou seis biliões de dólares americanos, beneficiaram o sector infraestrutural, um dos pilares da Estratégia de Médio Prazo do BAD para o período 2008-2012.
Uma nota a que PANA teve acesso explica que essa estratégia foi, entretanto, definida muito antes do surgimento da crise mundial e estava apenas orientada para ajudar a consolidar o crescimento que as economias africanas vinham registando.
Este apoio consistiria nomeadamente no melhoramento das infraestruturas, no reforço da capacidade do sector privado e institucional bem como na promoção da integração regional.
Porém, sublinha o documento, a crise mundial obrigou o Grupo a inovar a sua ajuda para aliviar e minimizar o seu impacto nas economias africanas, o que permitiu "responder rapida e eficazmente" aos pedidos dos países-membros para investimentos cruciais.
A nova realidade levou o BAD, em 2009, a propor aos seus acionistas um aumento geral do seu capital para reforçar a sua capacidade de resposta às necessidades dos países em termos de projetos e programas de desenvolvimento e de saída da crise.
A proposta já adoptada desde Abril passado por um Comité de Governadores representativo dos acionistas prevê um aumento de 200 porcento do capital do BAD para atingir cerca de 100 biliões de dólares americanos com vista a garantir créditos mais elevados para os países, incluindo o sector privado.
A aprovação final desta proposta pelo Conselho de Governadores do BAD, seu órgão deliberativo, figura entre os principais pontos da agenda das Assembleias Anuais do Grupo a terem lugar de 27 a 28 deste mês numa das salas do Hotel Ivoire da capital económica ivoiriense, Abidjan.
Têm assento no Conselho de Governadores todos os 77 Estados-membros do Grupo BAD subdivididos em "regionais", ou africanos (53), e "não regionais" ou não africanos (24), enquanto 18 directores executivos representam nele, colectivamente, todos os países-membros.
O Conselho reúne-se anualmente e é responsável pelas principais decisões do Grupo tais como admissão de novos membros, aumento do seu capital e eleição do seu presidente para mandatos renováveis de cinco anos.
Os membros regionais detém 60 porcento do poder de voto e os não regionais os restantes 40 porcento.
De acordo com a fonte, as aprovações de projectos e outras operações do Grupo totalizaram 12 biliões de dólares americanos em 2009 contra os 5,4 biliões de dólares americanos autorizados no ano anterior.
Metade dessas aplicações feitas em 2009, ou seis biliões de dólares americanos, beneficiaram o sector infraestrutural, um dos pilares da Estratégia de Médio Prazo do BAD para o período 2008-2012.
Uma nota a que PANA teve acesso explica que essa estratégia foi, entretanto, definida muito antes do surgimento da crise mundial e estava apenas orientada para ajudar a consolidar o crescimento que as economias africanas vinham registando.
Este apoio consistiria nomeadamente no melhoramento das infraestruturas, no reforço da capacidade do sector privado e institucional bem como na promoção da integração regional.
Porém, sublinha o documento, a crise mundial obrigou o Grupo a inovar a sua ajuda para aliviar e minimizar o seu impacto nas economias africanas, o que permitiu "responder rapida e eficazmente" aos pedidos dos países-membros para investimentos cruciais.
A nova realidade levou o BAD, em 2009, a propor aos seus acionistas um aumento geral do seu capital para reforçar a sua capacidade de resposta às necessidades dos países em termos de projetos e programas de desenvolvimento e de saída da crise.
A proposta já adoptada desde Abril passado por um Comité de Governadores representativo dos acionistas prevê um aumento de 200 porcento do capital do BAD para atingir cerca de 100 biliões de dólares americanos com vista a garantir créditos mais elevados para os países, incluindo o sector privado.
A aprovação final desta proposta pelo Conselho de Governadores do BAD, seu órgão deliberativo, figura entre os principais pontos da agenda das Assembleias Anuais do Grupo a terem lugar de 27 a 28 deste mês numa das salas do Hotel Ivoire da capital económica ivoiriense, Abidjan.
Têm assento no Conselho de Governadores todos os 77 Estados-membros do Grupo BAD subdivididos em "regionais", ou africanos (53), e "não regionais" ou não africanos (24), enquanto 18 directores executivos representam nele, colectivamente, todos os países-membros.
O Conselho reúne-se anualmente e é responsável pelas principais decisões do Grupo tais como admissão de novos membros, aumento do seu capital e eleição do seu presidente para mandatos renováveis de cinco anos.
Os membros regionais detém 60 porcento do poder de voto e os não regionais os restantes 40 porcento.
