PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise em Portugal pode condicionar implementação de projetos em Cabo Verde, diz PM
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves admitiu, sexta-feira, na cidade da Praia, que a crise que afeta Portugal, pode vir a condicionar a implementação de projetos em Cabo Verde que dependem de linhas de crédito portuguesas, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Conforme explicou o chefe do Governo cabo-verdiano, as linhas de crédito já negociadas poderão continuar a funcionar, uma vez que os montantes são empréstimos de bancos portugueses, mas para que isso aconteça o Tesouro português terá de continuar a garantir a bonificação dos juros.
“Esperamos que, apesar da situação difícil, o Tesouro português continue a garantir a bonificação dos juros, para que possamos continuar a beneficiar das linhas de crédito junto dos bancos portugueses”, disse José Maria Neves.
Ele afirmou no entanto que os desembolsos dos financiamentos para a implementação de alguns projetos, nomeadamente, a linha de crédito para a construção de três barragens, avaliada em 100 milhões de euros, já foram feitos quase na totalidade.
O chefe do Executivo cabo-verdiano reconheceu que, em relação ao programa habitacional a custo controlado, o “Casa Para Todos”, que beneficia de uma linha de crédito no valor de 200 milhões de euros, pode haver redução do montante, uma vez que, disse, se trata de um projeto para cinco anos.
José Maria Neves disse esperar que a crise portuguesa não venha a afetar a execução global deste programa que prevê a construção de oito mil e 500 habitações em Cabo Verde.
Ele admitiu ainda que a crise internacional, aliada aos desastres naturais, pode condicionar também outros projetos, nomeadamente investimentos financiados pelo Japão, país que, no passado mês de Fevereiro, anunciou conceder em 2011, a Cabo Verde, uma ajuda alimentar avaliada em cerca de dois milhões e 900 mil euros para lhe permitir garantir a sua segurança alimentar.
Além de permitir o melhoramento na área da segurança alimentar, este financiamento japonês destina-se também a apoiar a balança de pagamentos, ajudar na criação de emprego e no desenvolvimento, através de fundos de contrapartida que financiam projetos no setor agrícola, em prol das camadas desfavorecidas de forma a reduzir a pobreza no meio rural.
-0- PANA CS/DD 9abr2011
Conforme explicou o chefe do Governo cabo-verdiano, as linhas de crédito já negociadas poderão continuar a funcionar, uma vez que os montantes são empréstimos de bancos portugueses, mas para que isso aconteça o Tesouro português terá de continuar a garantir a bonificação dos juros.
“Esperamos que, apesar da situação difícil, o Tesouro português continue a garantir a bonificação dos juros, para que possamos continuar a beneficiar das linhas de crédito junto dos bancos portugueses”, disse José Maria Neves.
Ele afirmou no entanto que os desembolsos dos financiamentos para a implementação de alguns projetos, nomeadamente, a linha de crédito para a construção de três barragens, avaliada em 100 milhões de euros, já foram feitos quase na totalidade.
O chefe do Executivo cabo-verdiano reconheceu que, em relação ao programa habitacional a custo controlado, o “Casa Para Todos”, que beneficia de uma linha de crédito no valor de 200 milhões de euros, pode haver redução do montante, uma vez que, disse, se trata de um projeto para cinco anos.
José Maria Neves disse esperar que a crise portuguesa não venha a afetar a execução global deste programa que prevê a construção de oito mil e 500 habitações em Cabo Verde.
Ele admitiu ainda que a crise internacional, aliada aos desastres naturais, pode condicionar também outros projetos, nomeadamente investimentos financiados pelo Japão, país que, no passado mês de Fevereiro, anunciou conceder em 2011, a Cabo Verde, uma ajuda alimentar avaliada em cerca de dois milhões e 900 mil euros para lhe permitir garantir a sua segurança alimentar.
Além de permitir o melhoramento na área da segurança alimentar, este financiamento japonês destina-se também a apoiar a balança de pagamentos, ajudar na criação de emprego e no desenvolvimento, através de fundos de contrapartida que financiam projetos no setor agrícola, em prol das camadas desfavorecidas de forma a reduzir a pobreza no meio rural.
-0- PANA CS/DD 9abr2011