PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crise de imigração no centro da Cimeira UA- UE
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A próxima Cimeira entre a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), prevista para novembro próximo em Malta, será dominada pela crise da imigração no Mar Mediterrâneo, anunciou à imprensa o primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.
Face ao fluxo contínuo de migrantes que embarcam ao largo das costas líbias, a União Europeia lançou três operações de salvamento no Mar Mediterrâneo, nomeadamente Triton face a Itália, Posseïdon face à Grécia e EUNAVOR-MED, esta útima encarregue de destruir as embarcações de que os passadores se servem para transportar os migrantes para a Europa.
Desde o início deste ano, 220 mil migrantes, essencialmente africanos, chegaram à Europa depois de conseguir atravessar o Mar Mediterrâneo em embarcações obsoletas com o risco de perder as suas vidas.
Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), entre os refugiados chegados à Europa, depois de atravessar o Mar Mediterrâneo, figuram 12 porcento de Eritreus, cinco porcento de Nigerianos e quatro porcento de Somalís.
Centenas destes migrantes chegaram ao porto francês de Calais, onde eles dormem em acampamentos ao ar livre, aguardando por uma oportunidade para entrar em camiões que viajam diariamente entre França e a Grã-Bretanha.
A partir de Calais, eles penetram na fronteira a pé para chegar à Bélgica onde o Governo elaborou com urgência um plano de acolhimento para dois mil e 500 novos migrantes.
Observadores indicaram que a Europa não conseguirá conter o fluxo dos migrantes provenientes de África e do Médio Oriente, sublinhando que a Europa deve agir a montante ao negociar programas de investimento em massa com os países de origem dos migrantes que fogem da guerra e da fome.
A Líbia, onde os migrantes estavam avaliados em dois milhões e 500 mil em 2011 antes da guerra lançada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) contra Muamar Kadafi, é usada como país de trânsito para os migrantes africanos.
-0- PANA AK/IS/FK/TON 07agosto2015
Face ao fluxo contínuo de migrantes que embarcam ao largo das costas líbias, a União Europeia lançou três operações de salvamento no Mar Mediterrâneo, nomeadamente Triton face a Itália, Posseïdon face à Grécia e EUNAVOR-MED, esta útima encarregue de destruir as embarcações de que os passadores se servem para transportar os migrantes para a Europa.
Desde o início deste ano, 220 mil migrantes, essencialmente africanos, chegaram à Europa depois de conseguir atravessar o Mar Mediterrâneo em embarcações obsoletas com o risco de perder as suas vidas.
Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), entre os refugiados chegados à Europa, depois de atravessar o Mar Mediterrâneo, figuram 12 porcento de Eritreus, cinco porcento de Nigerianos e quatro porcento de Somalís.
Centenas destes migrantes chegaram ao porto francês de Calais, onde eles dormem em acampamentos ao ar livre, aguardando por uma oportunidade para entrar em camiões que viajam diariamente entre França e a Grã-Bretanha.
A partir de Calais, eles penetram na fronteira a pé para chegar à Bélgica onde o Governo elaborou com urgência um plano de acolhimento para dois mil e 500 novos migrantes.
Observadores indicaram que a Europa não conseguirá conter o fluxo dos migrantes provenientes de África e do Médio Oriente, sublinhando que a Europa deve agir a montante ao negociar programas de investimento em massa com os países de origem dos migrantes que fogem da guerra e da fome.
A Líbia, onde os migrantes estavam avaliados em dois milhões e 500 mil em 2011 antes da guerra lançada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) contra Muamar Kadafi, é usada como país de trânsito para os migrantes africanos.
-0- PANA AK/IS/FK/TON 07agosto2015