PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Criminalidade afeta oito em cada 10 residentes na capital cabo-verdiana
Praia, Cabo Verde (PANA) – Oito em cada 10 residentes na cidade da Praia, capital de Cabo Verde, foram vítimas da criminalidade ao longo de 2011, revela um estudo da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), divulgado sábado.
O estudo, levado a cabo pela empresa Afrosondagem, avalia a perceção da população do principal centro populacional do arquipélago relativamente ao aumento do total de incidentes criminais e a respetiva influência no comportamento e na rotina das pessoas.
A este propósito, um dos focos do estudo indica que oito em cada 10 residentes na capital do país “mudaram a sua rotina em função do fenómeno criminalidade".
Em termos de tipologia, o estudo concluiu que nos bairros de classe média e média alta, na parte sul da cidade, predomina o crime contra o património, enquanto nos bairros da zona norte, com um crescimento desordenado e um enorme défice de infraestruturas, a maior parte dos crimes tem a ver com a violência interpessoal.
Os dados indicam que, em 2011, houve uma maior incidência dos crimes mais mediáticos, mas, quando analisados os crimes de menor dimensão, que constituem a maior parte, eles diminuíram comparativamente aos anos anteriores.
Nos últimos cinco anos, o pico da criminalidade na capital cabo-verdiana ocorreu em 2008.
O documento encomendado pela CNDHC foi elaborado com a participação de entidades governamentais, partidos políticos, sindicatos, jornalistas e outras organizações da sociedade civil.
O estudo critica também o facto de existir em Cabo Verde um serviço de inspeção policial que atualmente não funciona por falta de inspetores.
Albergando quase metade da população de Santiago e mais de um quarto do total de habitantes de Cabo Verde (491 mil e 575 indivíduos conforme o censo de 2010 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística), Praia tem também a maior e mais jovem população de todo o arquipélago com idade média de 21 anos.
A cidade registou um grande crescimento desde a independência de Cabo Verde, com particular incidência na década de noventa, devido à emigração de habitantes das outras ilhas e das zonas interiores de Santiago em busca de trabalho.
Todavia, o crescimento desordenado da população residente e que fez também disparar o número de construções clandestinas em bairros espontâneos está na origem do surgimento de fenómenos antissociais com realce para o aumento da criminalidade.
-0- PANA CS/IZ 09dez2012
O estudo, levado a cabo pela empresa Afrosondagem, avalia a perceção da população do principal centro populacional do arquipélago relativamente ao aumento do total de incidentes criminais e a respetiva influência no comportamento e na rotina das pessoas.
A este propósito, um dos focos do estudo indica que oito em cada 10 residentes na capital do país “mudaram a sua rotina em função do fenómeno criminalidade".
Em termos de tipologia, o estudo concluiu que nos bairros de classe média e média alta, na parte sul da cidade, predomina o crime contra o património, enquanto nos bairros da zona norte, com um crescimento desordenado e um enorme défice de infraestruturas, a maior parte dos crimes tem a ver com a violência interpessoal.
Os dados indicam que, em 2011, houve uma maior incidência dos crimes mais mediáticos, mas, quando analisados os crimes de menor dimensão, que constituem a maior parte, eles diminuíram comparativamente aos anos anteriores.
Nos últimos cinco anos, o pico da criminalidade na capital cabo-verdiana ocorreu em 2008.
O documento encomendado pela CNDHC foi elaborado com a participação de entidades governamentais, partidos políticos, sindicatos, jornalistas e outras organizações da sociedade civil.
O estudo critica também o facto de existir em Cabo Verde um serviço de inspeção policial que atualmente não funciona por falta de inspetores.
Albergando quase metade da população de Santiago e mais de um quarto do total de habitantes de Cabo Verde (491 mil e 575 indivíduos conforme o censo de 2010 realizado pelo Instituto Nacional de Estatística), Praia tem também a maior e mais jovem população de todo o arquipélago com idade média de 21 anos.
A cidade registou um grande crescimento desde a independência de Cabo Verde, com particular incidência na década de noventa, devido à emigração de habitantes das outras ilhas e das zonas interiores de Santiago em busca de trabalho.
Todavia, o crescimento desordenado da população residente e que fez também disparar o número de construções clandestinas em bairros espontâneos está na origem do surgimento de fenómenos antissociais com realce para o aumento da criminalidade.
-0- PANA CS/IZ 09dez2012