PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Crimes relacionados com violencia baseada no género aumentam em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os crimes relacionados com a violência baseada no género (VBG), que em 2013 representaram cerca de 16 porcento dos crimes cometidos em Cabo Verde, subiram para 25 porcento no primeiro trimestre do ano em curso, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Este dado foi revelado pela ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais, numa entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress).
Ela indicou que as questões da VBG, da violência interpessoal e da violência da sociedade cabo-verdiana são fatores de ameaça à tranquilidade nacional.
Maris Morais precisa que alguns dos crimes estão ligados ao consumo de álcool, fenómeno que,a seu ver, atinge proporções preocupantes no arquipélago cabo-verdiano.
Segundo a governante, no primeiro trimestre de 2014, pelo menos quatro homicídios registados estavam diretamente ligados à VGB e outros relacionados com a violência familiar, ou seja conflitos entre filhos e pais.
Em Cabo Verde, acrescentou, a criminalidade é dominada pelos crimes contra as pessoas, número que tem vindo a aumentar.
Neste momento, as autoridades estão a trabalhar a montante, já que é um trabalho que implica mudanças de mentalidade e de comportamentos da sociedade em geral, acrescentou.
No entender de Maris Morais, a lei da VBG, elaborada em 2011, levou ao aumento do número de denúncias, graças também ao trabalho realizado pelas instituições, entre as quais a Polícia Nacional, que têm garantido às mulheres a confiança suficiente para a apresentação de queixas.
A governante explicou que, além de crimes relacionados com a VGB, tem-se registado também um aumento de queixas de crimes sexuais, visto que, frisou, as vítimas ficavam no silêncio e as ocorrências eram praticadas no seio da família.
"Esses delitos demonstram que existem problemas no seio das famílias e isso leva-nos a refletir sobre a sociedade cabo-verdiana", argumentou Marisa Morais, salientando que as principais vítimas são crianças e mulheres.
Para a governante, é preciso examinar a fundo as causas deste tipo de crimes, mas também trabalhar a parte preventiva da segurança em toda a sua dimensão, os fatores que estão diretamente ligados à educação e à cidadania para que possam de facto ter resultados a médio e longo prazos.
"Para isso, temos de continuar a definir estratégias para o combate a este tipo de criminalidade específico, já que esses crimes implicam respostas específicas e integradas", precisou.
-0- PANA CS/DD 26jul2014
Este dado foi revelado pela ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais, numa entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress).
Ela indicou que as questões da VBG, da violência interpessoal e da violência da sociedade cabo-verdiana são fatores de ameaça à tranquilidade nacional.
Maris Morais precisa que alguns dos crimes estão ligados ao consumo de álcool, fenómeno que,a seu ver, atinge proporções preocupantes no arquipélago cabo-verdiano.
Segundo a governante, no primeiro trimestre de 2014, pelo menos quatro homicídios registados estavam diretamente ligados à VGB e outros relacionados com a violência familiar, ou seja conflitos entre filhos e pais.
Em Cabo Verde, acrescentou, a criminalidade é dominada pelos crimes contra as pessoas, número que tem vindo a aumentar.
Neste momento, as autoridades estão a trabalhar a montante, já que é um trabalho que implica mudanças de mentalidade e de comportamentos da sociedade em geral, acrescentou.
No entender de Maris Morais, a lei da VBG, elaborada em 2011, levou ao aumento do número de denúncias, graças também ao trabalho realizado pelas instituições, entre as quais a Polícia Nacional, que têm garantido às mulheres a confiança suficiente para a apresentação de queixas.
A governante explicou que, além de crimes relacionados com a VGB, tem-se registado também um aumento de queixas de crimes sexuais, visto que, frisou, as vítimas ficavam no silêncio e as ocorrências eram praticadas no seio da família.
"Esses delitos demonstram que existem problemas no seio das famílias e isso leva-nos a refletir sobre a sociedade cabo-verdiana", argumentou Marisa Morais, salientando que as principais vítimas são crianças e mulheres.
Para a governante, é preciso examinar a fundo as causas deste tipo de crimes, mas também trabalhar a parte preventiva da segurança em toda a sua dimensão, os fatores que estão diretamente ligados à educação e à cidadania para que possam de facto ter resultados a médio e longo prazos.
"Para isso, temos de continuar a definir estratégias para o combate a este tipo de criminalidade específico, já que esses crimes implicam respostas específicas e integradas", precisou.
-0- PANA CS/DD 26jul2014