Nairobi, Quénia (PANA) – As empresas quenianas perderam enormes quantias de dinheiro por causa de criminosos online, no último ano fiscal, por meio de gastos diretos e indiretos com crimes cibernéticos.
De acordo com um relatório da empresa de segurança cibernética Serianu, instituições financeiras como bancos, seguradoras e instituições de microcréditos são as mais afetadas.
De acordo com o relatório, dois milhões e 300 mil dólares americanos foram perdidos por fraude informática, um milhão de dólares americanos por e-mail, 700 mil dólares americanos por cheques falsificados e 660 mil dólares americanos por roubo de identidade.
O Auditor Geral, Edward Ouko, também acrescentou durante um debate organizado, em Nairobi, que a cibersegurança deve ser uma preocupação para todos e não apenas para o departamento de TIC de uma empresa.
Os ataques online têm o potencial de arruinar a reputação duma empresa e resultar em enormes perdas comerciais, disse.
Em resposta à crescente ameaça da cibercriminalidade, em 2017, o Banco Central do Quénia (CBK) adotou uma nota de orientação sobre a cibersegurança das instituições públicas.
Esta nota enumera os requisitos mínimos para a prevenção do cibercrime ao nível da empresa. Um dos requisitos é que os membros do conselho de uma empresa compreendam os problemas de segurança cibernética e as ameaças potenciais à empresa.
A CBK exige igualmente que as empresas efetuem controlos regulares para garantir que estão protegidas contra o roubo eletrónico.
-0- PANA DJ/MA/NFB/IS/CJB/IZ 19maio2019