PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Criança queimada em incêndio em bairro degradado em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Uma criança de cinco anos de idade ficou queimada
num incêndio ocorrido terça-feira última, à noite no bairro degradado da Boa Esperança, na ilha cabo-verdiana da Boa Vista, apurou a PANA de fonte segura.
A menor estava dentro da casa onde o fogo começou, e sofreu queimaduras de primeiro grau, tendo sido internada num unidade hospitalar da cidade de Sal Rei, de acordo com a fonte.
A casa pegou fogo por volta das 22 horas locais, tendo sido controlado cerca de duas horas depois, após a intervenção da polícia, de bombeiros que operam nos aeroportos cabo-verdianos e de elementos da Proteção Civil.
Onze famílias ficaram desalojadas na sequência de este sinistro que abalou um dos maiores aglomerados de habitação clandestina de Cabo Verde, após ter sido provocado por uma vela acesa numa das barracas, de acordo com fontes citadas pela imprensa local, este sinistro
As chamas propagaram-se rapidamente para habitações circundantes, localizadas na parte de mais difícil acesso do bairro, que abriga entre nove e 10 mil pessoas, maioritariamente trabalhadores que fazem funcionar a máquina turística da ilha.
As onze famílias afetadas foram abrigadas provisoriamente pelos serviços de Ação Social da Câmara Municipal da Boa Vista no pavilhão desportivo local.
O bairro, que se localiza escassos metros do centro do principal da ilha da Boa Vista, que tem no turismo a sua principal actividade económica, já viveu outras situações de incêndio, sendo o mais grave o ocorrido em 2002 e que fez dois mortos.
A melhoria das precárias condições em que vivem os habitantes deste aglomerado populacional, oriundos sobretudo da ilha de Santiago e de países vizinhos da África Ocidental, é reclamada ao logo dos anos sem que, ate ao momento, os sucessos governos do pais tenham encontrado uma solução para o problema.
O atual Governo cabo-verdiano, em funções desde de marco de 2016, anunciou, recentemente, a aprovação de uma verba de cerca de 3,2 milhões de euros para avançar com a infraestruturação de uma zona, ao lado do bairro que será posteriormente loteada para permitir o realojamento de parte dos habitantes.
Na voz do ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, o Governo disse também estar solidário e que vai "atuar fortemente" para ajudar as famílias afetadas.
Segundo o governante, a ministra cabo-verdiana das Infraestruturas, Eunice Silva, vai deslocar-se à ilha da Boa Vista para representar o Governo e "tomar medidas que se imponham".
"O Governo vai reagir e estará com as famílias para resolver a situação", garantiu Gilberto Silva, admitindo no entanto que o risco de incêndios "existe e sempre existiu" no bairro onde vivem trabalhadores de hotéis e de outras unidades turísticas da Boa Vista.
-0- PANA CS/DD 18jan2019
num incêndio ocorrido terça-feira última, à noite no bairro degradado da Boa Esperança, na ilha cabo-verdiana da Boa Vista, apurou a PANA de fonte segura.
A menor estava dentro da casa onde o fogo começou, e sofreu queimaduras de primeiro grau, tendo sido internada num unidade hospitalar da cidade de Sal Rei, de acordo com a fonte.
A casa pegou fogo por volta das 22 horas locais, tendo sido controlado cerca de duas horas depois, após a intervenção da polícia, de bombeiros que operam nos aeroportos cabo-verdianos e de elementos da Proteção Civil.
Onze famílias ficaram desalojadas na sequência de este sinistro que abalou um dos maiores aglomerados de habitação clandestina de Cabo Verde, após ter sido provocado por uma vela acesa numa das barracas, de acordo com fontes citadas pela imprensa local, este sinistro
As chamas propagaram-se rapidamente para habitações circundantes, localizadas na parte de mais difícil acesso do bairro, que abriga entre nove e 10 mil pessoas, maioritariamente trabalhadores que fazem funcionar a máquina turística da ilha.
As onze famílias afetadas foram abrigadas provisoriamente pelos serviços de Ação Social da Câmara Municipal da Boa Vista no pavilhão desportivo local.
O bairro, que se localiza escassos metros do centro do principal da ilha da Boa Vista, que tem no turismo a sua principal actividade económica, já viveu outras situações de incêndio, sendo o mais grave o ocorrido em 2002 e que fez dois mortos.
A melhoria das precárias condições em que vivem os habitantes deste aglomerado populacional, oriundos sobretudo da ilha de Santiago e de países vizinhos da África Ocidental, é reclamada ao logo dos anos sem que, ate ao momento, os sucessos governos do pais tenham encontrado uma solução para o problema.
O atual Governo cabo-verdiano, em funções desde de marco de 2016, anunciou, recentemente, a aprovação de uma verba de cerca de 3,2 milhões de euros para avançar com a infraestruturação de uma zona, ao lado do bairro que será posteriormente loteada para permitir o realojamento de parte dos habitantes.
Na voz do ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, o Governo disse também estar solidário e que vai "atuar fortemente" para ajudar as famílias afetadas.
Segundo o governante, a ministra cabo-verdiana das Infraestruturas, Eunice Silva, vai deslocar-se à ilha da Boa Vista para representar o Governo e "tomar medidas que se imponham".
"O Governo vai reagir e estará com as famílias para resolver a situação", garantiu Gilberto Silva, admitindo no entanto que o risco de incêndios "existe e sempre existiu" no bairro onde vivem trabalhadores de hotéis e de outras unidades turísticas da Boa Vista.
-0- PANA CS/DD 18jan2019