PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Criada nova rede sementeira africana
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) – Uma rede pan-africana de laboratórios de ensaios análise de sementes foi criada conjuntamente pela União Africana (UA) e pela Rede Sementeira Africana com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) , soube.-se de fonte oficial.
Baseada inicialmente em Nairobi (Quénia), a rede, designada Fórum para as Análises de Sementes em África (FAST), tem como objetivo acelerar a aplicação de leis visando harmonizar o setor e promover experiências e o controlo de qualidade das sementes, nomeadamente através da elaboração de protocolos de análises para as principais culturas africanas destinadas às empresas públicas e privadas.
O FAST permitirá igualmente multiplicar as trocas de material genético, quer dizer coleções de sementes e outras inovações técnicas entre os laboratórios sementeiros de África.
« O problema das sementes de má qualidade afeta a agricultura africana há vários anos e contribuiu em parte para o fracasso da revolução verde em África », sublinhou um funcionário principal no Departamento FAO para a Agricultura e Proteção dos Consumidores, Robert G. Guei.
Ele acrescentou que a falta de sementes de qualidade, tanto para as culturas hortícolas como comericais, constitui um dos principais obstáculos à produção de alimentos no continente.
Ela contribuiu para a insegurança alimentar, impediu o crescimento económico e reduziu o comércio de sementes entre os países ao exacerbar a dependência em relação às sementes e à alimentação », prosseguiu.
O FAST oferecerá pela primeira vez um quadro regulamentar para várias culturas hortícolas primordiais para África, tal como a erva-moura (Slanum nigrum), uma planta medicinal utilizada igualmente como legume na Etiópia e noutros países da África Oriental, em particular durante a campanha que precede a colheita, e o Cleome Gynandra, ou o repolho africano.
O FAST favorecerá além disso o desenvolvimento doutras sementes importantes para a segurança alimentar, tal como o fonio, um cereal utilizado na região do Sahel.
« A harmonização dos métodos de análise das sementes para estas culturas tropicais vai permitir-nos aumentar e apoiar consideravelmente o comércio de sementes indígenas do continente », explica Guei.
O FAST foi constituído em março último em Bamako (Mali) no termo duma reunião de peritos em sementes organizada sob a égide da FAO.
-0- PANA AR/VAO/NFB/JSG/FK/DD 29abril2011
Baseada inicialmente em Nairobi (Quénia), a rede, designada Fórum para as Análises de Sementes em África (FAST), tem como objetivo acelerar a aplicação de leis visando harmonizar o setor e promover experiências e o controlo de qualidade das sementes, nomeadamente através da elaboração de protocolos de análises para as principais culturas africanas destinadas às empresas públicas e privadas.
O FAST permitirá igualmente multiplicar as trocas de material genético, quer dizer coleções de sementes e outras inovações técnicas entre os laboratórios sementeiros de África.
« O problema das sementes de má qualidade afeta a agricultura africana há vários anos e contribuiu em parte para o fracasso da revolução verde em África », sublinhou um funcionário principal no Departamento FAO para a Agricultura e Proteção dos Consumidores, Robert G. Guei.
Ele acrescentou que a falta de sementes de qualidade, tanto para as culturas hortícolas como comericais, constitui um dos principais obstáculos à produção de alimentos no continente.
Ela contribuiu para a insegurança alimentar, impediu o crescimento económico e reduziu o comércio de sementes entre os países ao exacerbar a dependência em relação às sementes e à alimentação », prosseguiu.
O FAST oferecerá pela primeira vez um quadro regulamentar para várias culturas hortícolas primordiais para África, tal como a erva-moura (Slanum nigrum), uma planta medicinal utilizada igualmente como legume na Etiópia e noutros países da África Oriental, em particular durante a campanha que precede a colheita, e o Cleome Gynandra, ou o repolho africano.
O FAST favorecerá além disso o desenvolvimento doutras sementes importantes para a segurança alimentar, tal como o fonio, um cereal utilizado na região do Sahel.
« A harmonização dos métodos de análise das sementes para estas culturas tropicais vai permitir-nos aumentar e apoiar consideravelmente o comércio de sementes indígenas do continente », explica Guei.
O FAST foi constituído em março último em Bamako (Mali) no termo duma reunião de peritos em sementes organizada sob a égide da FAO.
-0- PANA AR/VAO/NFB/JSG/FK/DD 29abril2011