Agência Panafricana de Notícias

Crescimento médio do Mali aquém das previsões

Bamako, Mali (PANA) – O Mali registou, de 2007 a 2011, uma taxa média de crescimento de 4,4 porcento contra o objetivo fixado de sete porcento, apesar dos efeitos das várias crises que afetaram a sua economia, declarou o ministro maliano da Economia, Finanças e Orçamento, Tiéna Coulibaly.

Falando na inauguração, sexta-feira, dos trabalhos da revista 2011 do Quadro Estratégico para o Crescimento e Redução da Pobreza (QECRP), o governante explicou que este crescimento, que é tributário das vicissitudes climáticas, é encorajante, pois registou níveis superiores à média dos outros países da UEMOA (União Económica e Monetária Oeste-Africana).

Os setores primário e terciário contribuíram respetivamente 2,2 porcento e dois porcento a este crescimento, com o aporte deste último a revelar-se mais estável que o do primeiro, enquanto o do secundário foi negativo (-0,1 porcento).

Por seu turno, as oito emprenas mineiras em atividade contribuíram ao tesouro público maliano em média 200 biliões de franco CFA (377 milhões 576 mil 578 dólares americanos)
por ano.

No domínio dos critérios de convergência da UEMOA, o Mali preencheu cinco a oito critérios de 2007 a 2011, sendo os critérios em falta os do saldo orçamental de base ressalvadas as doações, o saldo externo corrente exceto as doações sobre o PIB (Produto Interno Bruto) nominal e a taxa de pressão fiscal.

O QECRP constitui, desde há alguns anos, o quadro de referência das políticas de desenvolvimento do Mali e a revista 2011 visa balancear a execução da geração de 2007- 2011 do QECRP e iniciar as perspetivas de implementação do novo QECRP (2012-2017).

-0- PANA GT/DIM/IZ 4agosto2012