PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Côte d'Ivoire expulsa Guineenses por causa de Ébola
Bamako, Mali (PANA) – Uma centena de Guineenses expulsos da Côte d’Ivoire encontram-se desde segunda-feira em Kadiolo, na região de Sikasso (Mali), em aplicação da medida de proibição tomada pelas autoridades ivoirienses de entrada de cidadãos nacionais dos países afetados pelo vírus do Ébola, soube a PANA esta terça-feira de fonte segura.
A epidemia da febre do vírus hemorrágico do Ébola registada na Guiné Conakry, na Libéria e na Serra Leoa levou os Governos dos países vizinhos a tomar medidas para o controlo dos viajantes.
A medida de proibição tomada contra cidadãos dos três países afetados deveria ser objeto duma partilha de informações entre as autoridades fronteiriças do Mali, que foram surpreendidas ao constatar que desde 15 de agosto último os agentes dos serviços de segurança ivoirienses em Ouanglodougou, Bouaké e Niéllé procedem a um controlo estrito dos veículos de transporte público e expulsam os viajantes de nacionalidade guineense para a localidade fronteiriça maliana de Zégoua.
O grupo de viajantes guineenses - que integrava homens, mulheres e crianças - chegou em condições lamentáveis no posto da Polícia fronteiriça maliana. Nenhuma verificação sanitária foi efetuada para saber se são pessoas suspeitas de estarem contaminadas com o vírus do Ébola, deploraram as autoridades policiais que instalaram um dispositivo de regresso de todos os viajantes às suas localidades de origem.
Alguns responsáveis locais interrogam-se se o dispositivo de acolhimento improvisado poderá ser mantido durante muito tempo e os transportadores queixam-se das perdas financeiras causadas pelo repatriamento gratuito dos viajantes guineenses, revela a mesma fonte.
Situado no extremo sul da localidade de Sikasso, o círculo de Kadiolo partilha vários quilómetros de fronteiras com a Côte d’Ivoire.
As localidades de Zégoua, no Mali, e de Pogo, na Côte d’Ivoire, albergam serviços aduaneiros, da Gendarmaria e da Polícia encarregues da gestão dos fluxos migratórios e do controlo da circulação das mercadorias entre os dois países. Os cidadãos dos países que desejam deslocar-se ao Mali ou à Côte d’Ivoire transitam geralmente por estas localidades.
As autoridades malianas tomaram várias medidas de controlo sanitário na fronteira com a Guiné, mas, contrariamente às suas homólogas da Côte d’Ivoire, não encerraram as fronteiras do seu país.
-0- PANA GT/IS/FK/TON 02set2014
A epidemia da febre do vírus hemorrágico do Ébola registada na Guiné Conakry, na Libéria e na Serra Leoa levou os Governos dos países vizinhos a tomar medidas para o controlo dos viajantes.
A medida de proibição tomada contra cidadãos dos três países afetados deveria ser objeto duma partilha de informações entre as autoridades fronteiriças do Mali, que foram surpreendidas ao constatar que desde 15 de agosto último os agentes dos serviços de segurança ivoirienses em Ouanglodougou, Bouaké e Niéllé procedem a um controlo estrito dos veículos de transporte público e expulsam os viajantes de nacionalidade guineense para a localidade fronteiriça maliana de Zégoua.
O grupo de viajantes guineenses - que integrava homens, mulheres e crianças - chegou em condições lamentáveis no posto da Polícia fronteiriça maliana. Nenhuma verificação sanitária foi efetuada para saber se são pessoas suspeitas de estarem contaminadas com o vírus do Ébola, deploraram as autoridades policiais que instalaram um dispositivo de regresso de todos os viajantes às suas localidades de origem.
Alguns responsáveis locais interrogam-se se o dispositivo de acolhimento improvisado poderá ser mantido durante muito tempo e os transportadores queixam-se das perdas financeiras causadas pelo repatriamento gratuito dos viajantes guineenses, revela a mesma fonte.
Situado no extremo sul da localidade de Sikasso, o círculo de Kadiolo partilha vários quilómetros de fronteiras com a Côte d’Ivoire.
As localidades de Zégoua, no Mali, e de Pogo, na Côte d’Ivoire, albergam serviços aduaneiros, da Gendarmaria e da Polícia encarregues da gestão dos fluxos migratórios e do controlo da circulação das mercadorias entre os dois países. Os cidadãos dos países que desejam deslocar-se ao Mali ou à Côte d’Ivoire transitam geralmente por estas localidades.
As autoridades malianas tomaram várias medidas de controlo sanitário na fronteira com a Guiné, mas, contrariamente às suas homólogas da Côte d’Ivoire, não encerraram as fronteiras do seu país.
-0- PANA GT/IS/FK/TON 02set2014
