PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Côte d'Ivoire ausente do desfile militar de 14 de Julho em França
Paris- França (PANA) -- As Forças Armadas Nacionais da Côte d'Ivoire (FANCI) não tomarão parte no desfile militar previsto para 14 de Julho em Paris, com a participação das tropas das antigas colónias africanas de França, anunciou o embaixador de Côte d'Ivoire em Paris, Pierre Aimé Kipré.
"O Presidente Gbagbo decidiu que as nossas tropas não participarão no desfile de 14 de Julho.
Elas têm outras ocupações numa altura em que a Côte d'Ivoire está em guerra", explicou num colóquio sobre o cinquentenário das independências africanas organizado sábado pela "Convergências para a Paz e Desenvolvimento em África (CPDA)", uma Organização não Governamental sediada em França.
Segundo ele, existe entre o Estado ivoiriense e França um contencioso que abrange os eventos de Setembro de 2002 (início da rebelião), a destruição, em 2004, da frota aérea ivoiriense pelas Forças Francesas e a morte, em 2005, de vários cidadãos ivoirienses "por balas francesas".
Qualquer normalização entre França e a sua antiga colónia passa pelo exame e resolução dos pontos em litígio, explicou.
"Só podemos pretender relações pacíficas com França quando o contencioso tiver sido resolvido", disse o embaixador da Côte d'Ivoire em Paris.
Tropas de vários países africanos francófonos são aguardadas, desde esta semana em Paris, para participar no desfile de 14 de Julho, no quadro da celebração do cinquentenário das independências das antigas colónias africanas de França.
"O Presidente Gbagbo decidiu que as nossas tropas não participarão no desfile de 14 de Julho.
Elas têm outras ocupações numa altura em que a Côte d'Ivoire está em guerra", explicou num colóquio sobre o cinquentenário das independências africanas organizado sábado pela "Convergências para a Paz e Desenvolvimento em África (CPDA)", uma Organização não Governamental sediada em França.
Segundo ele, existe entre o Estado ivoiriense e França um contencioso que abrange os eventos de Setembro de 2002 (início da rebelião), a destruição, em 2004, da frota aérea ivoiriense pelas Forças Francesas e a morte, em 2005, de vários cidadãos ivoirienses "por balas francesas".
Qualquer normalização entre França e a sua antiga colónia passa pelo exame e resolução dos pontos em litígio, explicou.
"Só podemos pretender relações pacíficas com França quando o contencioso tiver sido resolvido", disse o embaixador da Côte d'Ivoire em Paris.
Tropas de vários países africanos francófonos são aguardadas, desde esta semana em Paris, para participar no desfile de 14 de Julho, no quadro da celebração do cinquentenário das independências das antigas colónias africanas de França.
