PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Côte d'Ivoire acolhe reuniâo do Conselho de Mediação da CEDEAO sobre Mali e Guiné-Bissau
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - Uma reunião do Conselho de Mediação e Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre o Mali e a Guiné-Bussau realiza-se quinta-feira em Abidjan para passar em revista propostas de resolução das crises políticas nos dois países, soube-se de fonte oficial.
O encontro, no qual vão participar os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos países membros desta estrutura, vai analisar recomendações do presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouédraogo, sobre as reações regionais à evolução da situação no Mali, cujo norte está sob o controlo de rebeldes separatistas, e ao golpe de Estado militar de 22 de março último contra o Presidente democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré.
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA quarta-feira, os participantes nesta reunião vão igualmente discutir sobre o relatório dum encontro organizado a 05 de abril pelos chefes dos Estados-Maiores da região, incluindo propostas de possível desdobramento duma força regional para ajudar a manter a integridade territorial do Mali face à rebelião tuaregue no norte.
O chefe dos golpistas, o capitão Amadou Sanogo, rejeitou a opção da intervenção de tropas estrangeiras para resolver a crise no norte do Mali, mas a CEDEAO parece não desejar ter em conta pretendendo um desdobramento de tropas nesta zona.
Durante a sua cimeira extraordinária em Abidjan, a 29 de março último, os chefes de Estado da CEDEAO tinham proferido ameaças de desdobramento da força regional preposicionada, se os rebeldes se recusassem a observar o cessar-fogo e empreender o diálogo para resolver a crise política no norte do Mali.
As sanções impostas pela CEDEAO, nomeadamente a suspensão do Mali e a tomada de medidas jurídica, económica e diplomática contra este país, levaram já a junta militar a restabelecer a ordem constitucional entregando em primeiro lugar o poder ao presidente da Assembleia Nacional.
O Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO vai igualmente examinar propostas do Presidente Ouédraogo para a resolução da crise pós-eleitoral que ameaça desestabilizar a Guiné-Bissau.
Uma delegação mista da CEDEAO, da União Africana (UA) e da Organização das Nações Unidas (ONU), liderada pelo presidente da Comissão da CEDEAO, deslocou-se à Guiné-Bissau a 31 de março último.
Durante esta visita, a delegação reuniu-se com atores em causa no quadro dos esforços regionais para resolver o diferendo sobre os resultados controversos das eleições presidenciais de 18 de março que não foram bem sucedidas na medida em que não permitiram designar o sucessor do finado Presidente Bacai Sanha, falecido em janeiro último.
Esta querela impede a organização duma segunda volta entre os dois candidatos mais votados na primeira volta, designadamente o antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o ex-Presidente da República, Kumba Yala, tendo este último denunciado fraudes.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/MAR/DD 11abril2012
O encontro, no qual vão participar os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos países membros desta estrutura, vai analisar recomendações do presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouédraogo, sobre as reações regionais à evolução da situação no Mali, cujo norte está sob o controlo de rebeldes separatistas, e ao golpe de Estado militar de 22 de março último contra o Presidente democraticamente eleito, Amadou Toumani Touré.
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA quarta-feira, os participantes nesta reunião vão igualmente discutir sobre o relatório dum encontro organizado a 05 de abril pelos chefes dos Estados-Maiores da região, incluindo propostas de possível desdobramento duma força regional para ajudar a manter a integridade territorial do Mali face à rebelião tuaregue no norte.
O chefe dos golpistas, o capitão Amadou Sanogo, rejeitou a opção da intervenção de tropas estrangeiras para resolver a crise no norte do Mali, mas a CEDEAO parece não desejar ter em conta pretendendo um desdobramento de tropas nesta zona.
Durante a sua cimeira extraordinária em Abidjan, a 29 de março último, os chefes de Estado da CEDEAO tinham proferido ameaças de desdobramento da força regional preposicionada, se os rebeldes se recusassem a observar o cessar-fogo e empreender o diálogo para resolver a crise política no norte do Mali.
As sanções impostas pela CEDEAO, nomeadamente a suspensão do Mali e a tomada de medidas jurídica, económica e diplomática contra este país, levaram já a junta militar a restabelecer a ordem constitucional entregando em primeiro lugar o poder ao presidente da Assembleia Nacional.
O Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO vai igualmente examinar propostas do Presidente Ouédraogo para a resolução da crise pós-eleitoral que ameaça desestabilizar a Guiné-Bissau.
Uma delegação mista da CEDEAO, da União Africana (UA) e da Organização das Nações Unidas (ONU), liderada pelo presidente da Comissão da CEDEAO, deslocou-se à Guiné-Bissau a 31 de março último.
Durante esta visita, a delegação reuniu-se com atores em causa no quadro dos esforços regionais para resolver o diferendo sobre os resultados controversos das eleições presidenciais de 18 de março que não foram bem sucedidas na medida em que não permitiram designar o sucessor do finado Presidente Bacai Sanha, falecido em janeiro último.
Esta querela impede a organização duma segunda volta entre os dois candidatos mais votados na primeira volta, designadamente o antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o ex-Presidente da República, Kumba Yala, tendo este último denunciado fraudes.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/MAR/DD 11abril2012