PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Corrida contra tempo para impedir catástrofe humanitária no Sahel
Dakar, Senegal (PANA) - Os Governos e as agências humanitárias internacionais estão numa corrida contra o tempo para impedir uma catástrofe humanitária no Sahel, indica um comunicado do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), chegado à PANA.
Segundo o diretor de Operações do OCHA, John Ging, que acaba de terminar uma missão de uma semana no Burkina Faso, no Níger e na Mauritânia,"a situação humanitária na região do Sahel continua a deteriorar-se a um ritmo alarmante, apesar das medidas tomadas pelos Governos e pelas agências humanitárias internacionais".
"Mais de 15 milhões de pessoas estão diretamente afetadas por uma crise alimentar e nutricional que se aprofunda e que é consequência da seca atual, agravada pelo conflito e pela insegurança", indica o OCHA.
Por outro lado, prossegue, cerca de 100 mil refugiados provenientes do Mali procuram refúgio nos países vizinhos, enquanto dezenas de milhares de trabalhadores migrantes regressaram o ano passado da Líbia e da Côte d'Ivoire, privando assim numerosas comunidades pobres das suas transferências de fundos e provocando uma baixa nos mecanismos de adaptação.
"Estamos numa corrida contra o tempo e contra algumas das mais rudes condições climáticas do planeta", afirma Ging, sublinhando a urgente necessidade de se acelerar o ritmo da resposta.
Mais de 200 mil crianças teriam morrido de desnutrição o ano passado e mais de um milhão de outras estariam ameaçadas de desnutrição aguda severa, neste momento.
"É já uma crise deplorável pela sua amplitude e pelo grau de sofrimento humano e a situação vai agravar-se, se os planos de intervenção não forem corretamente financiados", adverte o diretor de operações do OCHA.
Ele sublinha ainda a necessidade de se concentrar simultaneamente nos problemas imediatos e a longo prazo, considerando que o reforço de resiliência e a aplicação de meios de susbsistência sustentáveis que permitam fazer face às novas realidades climáticas do Sahel são essenciais para salvar vidas.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/IZ 31março2012
Segundo o diretor de Operações do OCHA, John Ging, que acaba de terminar uma missão de uma semana no Burkina Faso, no Níger e na Mauritânia,"a situação humanitária na região do Sahel continua a deteriorar-se a um ritmo alarmante, apesar das medidas tomadas pelos Governos e pelas agências humanitárias internacionais".
"Mais de 15 milhões de pessoas estão diretamente afetadas por uma crise alimentar e nutricional que se aprofunda e que é consequência da seca atual, agravada pelo conflito e pela insegurança", indica o OCHA.
Por outro lado, prossegue, cerca de 100 mil refugiados provenientes do Mali procuram refúgio nos países vizinhos, enquanto dezenas de milhares de trabalhadores migrantes regressaram o ano passado da Líbia e da Côte d'Ivoire, privando assim numerosas comunidades pobres das suas transferências de fundos e provocando uma baixa nos mecanismos de adaptação.
"Estamos numa corrida contra o tempo e contra algumas das mais rudes condições climáticas do planeta", afirma Ging, sublinhando a urgente necessidade de se acelerar o ritmo da resposta.
Mais de 200 mil crianças teriam morrido de desnutrição o ano passado e mais de um milhão de outras estariam ameaçadas de desnutrição aguda severa, neste momento.
"É já uma crise deplorável pela sua amplitude e pelo grau de sofrimento humano e a situação vai agravar-se, se os planos de intervenção não forem corretamente financiados", adverte o diretor de operações do OCHA.
Ele sublinha ainda a necessidade de se concentrar simultaneamente nos problemas imediatos e a longo prazo, considerando que o reforço de resiliência e a aplicação de meios de susbsistência sustentáveis que permitam fazer face às novas realidades climáticas do Sahel são essenciais para salvar vidas.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/IZ 31março2012