PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coreia do Sul e Estados africanos adotam programa de cooperação para 2013-2014
Seoul, Coreia do Sul (PANA) - O Governo sul-coreano e os Estados africanos adotaram, terça-feira, em Seoul (Coreia do Sul) o seu programa de cooperação integrado no "Plano de Ação para 2013-2014" cujos projetos, repartidos em seis domínios prioritários, deverão contribuir para o desenvolvimento económico inclusivo do continente africano.
Os seis domínios prioritários comportam 37 projetos repartidos numa base regional e liderados pela África Oriental (12 projetos), seguidos por outros de dimensão continental (11), para a África do Norte (7), a África Austral (4), a África Central (2) e a África Ocidental (1).
O financiamento destes projetos estima-se em cerca de 587 milhões de dólares americanos maioritariamente consagrados ao desenvolvimento das infraestruturas ($369,7 milhões) seguidas das Tecnologias de Informação e Comunicação ($61,9 milhões), dos recursos humanos ($51,1 milhões), da Agricultura ($47 milhões), do Crescimento "Verde" ($45,3 milhões) e da partilha das experiências ($11,8 milhões).
A Declaração Conjunta, que sancionou os trabalhos da conferência, retomou a noção de "desenvolvimento inclusivo", para permitir salientar um dos objetivos primordiais deste conceito de desenvolvimento, segundo o qual "todos os grupos sociais devem participar no desenvolvimento económico e partilhar os frutos".
Esta inclusão social é indispensável numa África onde a ausência de uma distribuição equitativa das oportunidade e benefícios económicos se encontra na origem das dificuldades que sentem os países do continente em mobilizar as suas potencialidades a favor do seu desenvolvimento, a edificar a sua integração e a encontrar uma estabilidade favorável à sua própria inserção no sistema económico mundial.
Igualmente, a Coreia do Sul compromete-se a financiar a partilha com África das suas experiências em matéria de segurança social e a dar o seu apoio ao desenvolvimento da Educação em África, através do aumento das suas taxas de transferência do ensino primário ao ensino superior, da adequação das políticas educacionais com as de desenvolvimento económico, bem como a melhoria do seu sistema de formação técnica e profissional.
A conferência de imprensa copresidida pelo ministro coreano da Estratégia e Finanças, Jaewan Bahk, e pelo presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, permitiu dar os esclarecimentos necessários sobre as melhores maneiras de se inspirar nas experiências sul-coreanas.
Na ocasião, Donald Kaberuka insistiu particularmente na necessidade de tirar proveito dos êxitos da Coreia do Sul antes que reproduzir exatamente as suas receitas.
-0- PANA SSB/MAR/IZ 16out2012
Os seis domínios prioritários comportam 37 projetos repartidos numa base regional e liderados pela África Oriental (12 projetos), seguidos por outros de dimensão continental (11), para a África do Norte (7), a África Austral (4), a África Central (2) e a África Ocidental (1).
O financiamento destes projetos estima-se em cerca de 587 milhões de dólares americanos maioritariamente consagrados ao desenvolvimento das infraestruturas ($369,7 milhões) seguidas das Tecnologias de Informação e Comunicação ($61,9 milhões), dos recursos humanos ($51,1 milhões), da Agricultura ($47 milhões), do Crescimento "Verde" ($45,3 milhões) e da partilha das experiências ($11,8 milhões).
A Declaração Conjunta, que sancionou os trabalhos da conferência, retomou a noção de "desenvolvimento inclusivo", para permitir salientar um dos objetivos primordiais deste conceito de desenvolvimento, segundo o qual "todos os grupos sociais devem participar no desenvolvimento económico e partilhar os frutos".
Esta inclusão social é indispensável numa África onde a ausência de uma distribuição equitativa das oportunidade e benefícios económicos se encontra na origem das dificuldades que sentem os países do continente em mobilizar as suas potencialidades a favor do seu desenvolvimento, a edificar a sua integração e a encontrar uma estabilidade favorável à sua própria inserção no sistema económico mundial.
Igualmente, a Coreia do Sul compromete-se a financiar a partilha com África das suas experiências em matéria de segurança social e a dar o seu apoio ao desenvolvimento da Educação em África, através do aumento das suas taxas de transferência do ensino primário ao ensino superior, da adequação das políticas educacionais com as de desenvolvimento económico, bem como a melhoria do seu sistema de formação técnica e profissional.
A conferência de imprensa copresidida pelo ministro coreano da Estratégia e Finanças, Jaewan Bahk, e pelo presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Donald Kaberuka, permitiu dar os esclarecimentos necessários sobre as melhores maneiras de se inspirar nas experiências sul-coreanas.
Na ocasião, Donald Kaberuka insistiu particularmente na necessidade de tirar proveito dos êxitos da Coreia do Sul antes que reproduzir exatamente as suas receitas.
-0- PANA SSB/MAR/IZ 16out2012