PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coordenação de Azawad no Mali rejeita acordo de Argel
Túnis, Tunísia (PANA) - A Coordenação dos Movimentos de Azawad (CMA) rejeitou o acordo de Argel (assinado em 2006) na sua formulação atual exigindo a inclusão nele de artigos que garantam ao povo Azawad uma parte dos seus direitos pelos quais lutou.
Num comunicado divulgado no termo duma reunião entre uma delegação da Organização das Nações Unidas (ONU) e responsáveis da CMA, o movimento considera que "o projeto do acordo de Argel não tem em conta elementos políticos essenciais ligados às aspirações do povo Azawad".
No entanto, reafirmou o seu "o engajamento constante" no prosseguimento da operação de paz sob a égide da mediação internacional.
A CMA reafirmou igualmente os seus agradecimentos e a sua confiança à mediação internacional, liderada pela Argélia, pelos esforços desdobrados para se alcançar um acordo de paz justo e duradouro que ponha termo ao conflito atual entre o povo Azawad e o Estado do Mali.
Agradece ainda ao Governo do Mali a disponibilidade demonstrada mais uma vez no quadro da busca duma solução negociada.
Um dos dirigentes da CMA, Cheikh Ag Ouassa, indicou que várias propostas foram apresentadas à delegação onusina para emendar o texto do acordo, nomeadamente a necessidade de se "azawadizar", em 100 porcento, a administração territorial da região do norte maliano.
Também figura entre as mais importantes propostas a formação de um Exército comum cujos 80 porcento dos elementos desdobrados no norte maliano sejam Azawad.
A delegação onusina assegurou que as suas propostas serão estudadas e discutidas antes da organização duma reunião neutra no quadro do prosseguimento dos esforços políticos com vista à busca de uma solução para a crise que dura desde 2012.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/DD 18março2015
Num comunicado divulgado no termo duma reunião entre uma delegação da Organização das Nações Unidas (ONU) e responsáveis da CMA, o movimento considera que "o projeto do acordo de Argel não tem em conta elementos políticos essenciais ligados às aspirações do povo Azawad".
No entanto, reafirmou o seu "o engajamento constante" no prosseguimento da operação de paz sob a égide da mediação internacional.
A CMA reafirmou igualmente os seus agradecimentos e a sua confiança à mediação internacional, liderada pela Argélia, pelos esforços desdobrados para se alcançar um acordo de paz justo e duradouro que ponha termo ao conflito atual entre o povo Azawad e o Estado do Mali.
Agradece ainda ao Governo do Mali a disponibilidade demonstrada mais uma vez no quadro da busca duma solução negociada.
Um dos dirigentes da CMA, Cheikh Ag Ouassa, indicou que várias propostas foram apresentadas à delegação onusina para emendar o texto do acordo, nomeadamente a necessidade de se "azawadizar", em 100 porcento, a administração territorial da região do norte maliano.
Também figura entre as mais importantes propostas a formação de um Exército comum cujos 80 porcento dos elementos desdobrados no norte maliano sejam Azawad.
A delegação onusina assegurou que as suas propostas serão estudadas e discutidas antes da organização duma reunião neutra no quadro do prosseguimento dos esforços políticos com vista à busca de uma solução para a crise que dura desde 2012.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/DD 18março2015