PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Controvérsia na Nigéria em torno da suposta morte do líder de Boko Haram
Lagos, Nigéria (PANA) – O Alto Comando Militar da Nigéria distanciou-se do anúncio "não autorizado" da morte do líder da seita extremista islâmica Boko Haram, Abubakar Shekau.
Segundo o tenente-coronel Sagir Musa, porta-voz da Força Militar Especial Conjunta (JTF), que luta contra a Seita, Shekau foi gravemente ferido a tiro, a 30 de junho último, durante um recontro na floresta de Sambisa, no norte da Nigéria, o que teria provocado a sua morte.
«Shekau foi mortalmente ferido durante a confrontação e foi sorrateiramente evacuado para Amitchide, uma comunidade transfronteiriça com os Camarões para tratamento, mas não sobreviveu dos seus ferimentos. Achamos que Shekau terá falecido entre 25 de julho e 3 de agosto de 2013”, afirmara o responsável militar num comunicado.
No entanto, na sua edição desta quarta-feira, o jornal privado «Punch » cita fontes do quartel-general da Defesa Nacional, declarando que o anúncio não foi autorizado pelo Alto Comando do Exército.
«Nós estamos a discutir com o chefe do Estado-Maior-General (EMG) sobre as medidas a tomar sobre o caso. É igualmente importante enviar soldados para a comunidade camaronesa para verificar a veracidade desta informação, proceder a uma busca total à zona e depois realizar um teste sanguíneo se possível”, declararam as fontes do Punch.
« Eles (JTF) enviaram um relatório ao CEMG e este respondeu que se devia verificar estes dados pois eles próprios não têm a certeza. Este caso aconteceu há muito tempo, em junho último, e eles vêm bruscamente divulgar esta informação. O EMG não autorizou a divulgação desta informação sobre Shekau antes da sua verificação », escreve o jornal, citando as mesmas fontes.
Anúncios anteriores da morte do líder da seita, no passado, revelaram-se falsas.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/FK/IZ 21agosto2013
Segundo o tenente-coronel Sagir Musa, porta-voz da Força Militar Especial Conjunta (JTF), que luta contra a Seita, Shekau foi gravemente ferido a tiro, a 30 de junho último, durante um recontro na floresta de Sambisa, no norte da Nigéria, o que teria provocado a sua morte.
«Shekau foi mortalmente ferido durante a confrontação e foi sorrateiramente evacuado para Amitchide, uma comunidade transfronteiriça com os Camarões para tratamento, mas não sobreviveu dos seus ferimentos. Achamos que Shekau terá falecido entre 25 de julho e 3 de agosto de 2013”, afirmara o responsável militar num comunicado.
No entanto, na sua edição desta quarta-feira, o jornal privado «Punch » cita fontes do quartel-general da Defesa Nacional, declarando que o anúncio não foi autorizado pelo Alto Comando do Exército.
«Nós estamos a discutir com o chefe do Estado-Maior-General (EMG) sobre as medidas a tomar sobre o caso. É igualmente importante enviar soldados para a comunidade camaronesa para verificar a veracidade desta informação, proceder a uma busca total à zona e depois realizar um teste sanguíneo se possível”, declararam as fontes do Punch.
« Eles (JTF) enviaram um relatório ao CEMG e este respondeu que se devia verificar estes dados pois eles próprios não têm a certeza. Este caso aconteceu há muito tempo, em junho último, e eles vêm bruscamente divulgar esta informação. O EMG não autorizou a divulgação desta informação sobre Shekau antes da sua verificação », escreve o jornal, citando as mesmas fontes.
Anúncios anteriores da morte do líder da seita, no passado, revelaram-se falsas.
-0- PANA SEG/NFB/AAS/FK/IZ 21agosto2013