PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Controlado surto de cólera em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – A epidemia da cólera que abalou algumas províncias de Moçambique, nos primeiros quatro meses do ano, está controlado e chegou ao fim, anunciou um porta-voz do Ministério moçambicano da Saúde.
Segundo o porta-voz do diretor nacional de Saúde Pública, Francisco Mbofana, desde o dia 22 de abril passado, o país não regista nenhum caso da chamada doença das “mãos sujas”.
No total o país, foram notificados, entre janeiro e abril deste ano, dois mil e 131 casos que resultaram em quatro óbitos com uma taxa de letalidade de 0,2 porcento, lembrou.
A província central de Tete foi a que mais casos registou (1.015), que resultaram em dois óbitos, seguindo-se Nampula, (norte) com 598 sem óbitos; a cidade de Maputo com 367 e um óbito e por fim a província de Maputo com 151 casos e um óbito.
"(...) a epidemia de cólera está controlada e chegou ao fim”, declarou Mbofana durante uma conferência de imprensa realizada sexta-feira, em Maputo, sobre a situação epidemiológica e o surto da ébola na RD Congo, onde já fez três mortos em 29 casos.
Para além da cólera, disse, foram notificados no país, ainda no período de 05 janeiro a 22 de abril deste ano, 250 mil casos de diarreia, dos quais dois resultaram em mortes.
Em igual período do ano transato, foram registados 301 mil e 586 casos com 103 óbitos, o que representa uma redução do número de casos em 23 porcento, indicou Francisco Mbofana.
Todavia, o Ministério da Saúde diz-se profundamente preocupado com algumas províncias que apresentam um aumento do número de casos, em particular a de Manica, nos distritos de Chimoio, Machaze e Tambara, e da Zambézia, nos distritos de Quelimane e Guruè.
No capítulo da malária, doença que continua a desafiar os esforços das autoridades sanitárias, Mbofana disse que o país notificou, nas primeiras 17 semanas, um total de dois milhões, 943 mil e 961 que se saldaram em 408 óbitos.
No mesmo período, em 2016, foram registados dois milhões, 467 mil e 190 casos com 504 mortes.
“O que podemos ver destes números é que o número de casos, durante o período, aumentou mas o número de óbitos reduziu”, explicou a fonte, anotando que uma análise aos casos por províncias permite concluir que o número está a aumentar.
-0- PANA AIM/IZ 21maio2017
Segundo o porta-voz do diretor nacional de Saúde Pública, Francisco Mbofana, desde o dia 22 de abril passado, o país não regista nenhum caso da chamada doença das “mãos sujas”.
No total o país, foram notificados, entre janeiro e abril deste ano, dois mil e 131 casos que resultaram em quatro óbitos com uma taxa de letalidade de 0,2 porcento, lembrou.
A província central de Tete foi a que mais casos registou (1.015), que resultaram em dois óbitos, seguindo-se Nampula, (norte) com 598 sem óbitos; a cidade de Maputo com 367 e um óbito e por fim a província de Maputo com 151 casos e um óbito.
"(...) a epidemia de cólera está controlada e chegou ao fim”, declarou Mbofana durante uma conferência de imprensa realizada sexta-feira, em Maputo, sobre a situação epidemiológica e o surto da ébola na RD Congo, onde já fez três mortos em 29 casos.
Para além da cólera, disse, foram notificados no país, ainda no período de 05 janeiro a 22 de abril deste ano, 250 mil casos de diarreia, dos quais dois resultaram em mortes.
Em igual período do ano transato, foram registados 301 mil e 586 casos com 103 óbitos, o que representa uma redução do número de casos em 23 porcento, indicou Francisco Mbofana.
Todavia, o Ministério da Saúde diz-se profundamente preocupado com algumas províncias que apresentam um aumento do número de casos, em particular a de Manica, nos distritos de Chimoio, Machaze e Tambara, e da Zambézia, nos distritos de Quelimane e Guruè.
No capítulo da malária, doença que continua a desafiar os esforços das autoridades sanitárias, Mbofana disse que o país notificou, nas primeiras 17 semanas, um total de dois milhões, 943 mil e 961 que se saldaram em 408 óbitos.
No mesmo período, em 2016, foram registados dois milhões, 467 mil e 190 casos com 504 mortes.
“O que podemos ver destes números é que o número de casos, durante o período, aumentou mas o número de óbitos reduziu”, explicou a fonte, anotando que uma análise aos casos por províncias permite concluir que o número está a aumentar.
-0- PANA AIM/IZ 21maio2017