PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conto africano resistirá às mutações culturais, diz artista burkinabe
Beirute- Líbano (PANA) -- As mudanças dos comportamentos culturais em África nunca poderão fazer desaparecer o conto no continente, indicou segunda-feira em Beirute o narrador burkinabe Gerard Katienga, vencedor da medalha de prata desta categoria nos VI Jogos da Francofonia que estão a decorrer na capital libanesa.
"O conto faz parte da cultura africana.
Se tomar o exemplo da minha aldeia, na parte longínqua do Burkina Faso, continuamos a fazer galas de conto muito frequentadas.
Enquanto houver a palavra, haverá o conto em África", declarou à PANA.
Para Katienga, a ameaça contra o conto africano ressente-se sobretudo nas grandes cidades onde os jovens estão mais virados para o cinema e a televisão.
"Na cidade, os jovens preferem ir ver um bom filme em vez de ir a uma gala de conto.
Mas não se pode cruzar os braços.
Um trabalho colectivo e individual é possível para perpetuar o conto que tem um valor pedagógico entre nós em África", insistiu o narrador burkinabe.
Na mobilização para salvar o conto africano, ele citou como exemplo o Burkina Faso que acolhe um concurso internacional do conto em Dezembro de cada ano.
Segundo ele, "este festival vem completar outras iniciativas como as galas de conto que nós organizamos cada segunda terça-feira do mês na Praça Internacional do Teatro de Ouagadougou e no Centro Nacional das Artes", prosseguiu Gérard Katienga.
Ele declarou, por outro lado, o seu orgulho por ter obtido a medalha de prata do concurso de conto exprimindo o seu reconhecimento às estruturas nacionais que o acolheram no início da sua carreira.
"O Festival de Conto Hélène e o apoio de Emile Abossolombo, contribuíram, sem dúvida, para o percurso que me conduz hoje a esta medalha.
Ele confirma o estatuto de país do conto do Burkina (Faso) e encoraja-nos a progredir", disse ainda o narrador burkinabe.
No termo duma final muito renhida, o Burkina Faso, que competia com com quatro outros países dos quais o Senegal, venceu a única medalha africana do concurso de conto.
"O conto faz parte da cultura africana.
Se tomar o exemplo da minha aldeia, na parte longínqua do Burkina Faso, continuamos a fazer galas de conto muito frequentadas.
Enquanto houver a palavra, haverá o conto em África", declarou à PANA.
Para Katienga, a ameaça contra o conto africano ressente-se sobretudo nas grandes cidades onde os jovens estão mais virados para o cinema e a televisão.
"Na cidade, os jovens preferem ir ver um bom filme em vez de ir a uma gala de conto.
Mas não se pode cruzar os braços.
Um trabalho colectivo e individual é possível para perpetuar o conto que tem um valor pedagógico entre nós em África", insistiu o narrador burkinabe.
Na mobilização para salvar o conto africano, ele citou como exemplo o Burkina Faso que acolhe um concurso internacional do conto em Dezembro de cada ano.
Segundo ele, "este festival vem completar outras iniciativas como as galas de conto que nós organizamos cada segunda terça-feira do mês na Praça Internacional do Teatro de Ouagadougou e no Centro Nacional das Artes", prosseguiu Gérard Katienga.
Ele declarou, por outro lado, o seu orgulho por ter obtido a medalha de prata do concurso de conto exprimindo o seu reconhecimento às estruturas nacionais que o acolheram no início da sua carreira.
"O Festival de Conto Hélène e o apoio de Emile Abossolombo, contribuíram, sem dúvida, para o percurso que me conduz hoje a esta medalha.
Ele confirma o estatuto de país do conto do Burkina (Faso) e encoraja-nos a progredir", disse ainda o narrador burkinabe.
No termo duma final muito renhida, o Burkina Faso, que competia com com quatro outros países dos quais o Senegal, venceu a única medalha africana do concurso de conto.