PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Consumo de tabaco preocupante em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O tabagismo em Cabo Verde constitui "uma situação preocupante" e situa-se num nível médio em relação aos outros 14 países oeste-africanos, segundo um estudo realizado por uma equipa de consultores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O documento divulgado pela Célula Nacional da CEDEAO, num ateliê de validação, assinala que apesar de não ser ainda muito difícil avaliar o custo do tabagismo em Cabo Verde devido à inexistência de estudos apropriados, o custo das doenças contraídas pelos fumantes “é ilustrativo do problema".
A nível da saúde, o responsável da equipa de consultores que dirigiu este estudo, José Agnelo Sanches, recorda que dados do Instituto Nacional de Estatísticas de Cabo Verde (INE) indicam que "a maioria das doenças não transmissíveis, nomeadamente as cardiovasculares, são consequências do tabaco, o que pesa no orçamento da saúde".
Os resultados do estudo permitem concluir ainda que em 2001-2002, o peso dos gastos do cigarro e seus derivados em despesas anuais das famílias era de 0,47% e que em 2007 foi de 0,26%.
Quando comparados os dados da pesquisa sobre rendimentos das famílias e das despesas (2001/02), com indicadores de Questionário Unificado de Bem-estar (QUIBB) 2007, verificou-se que as despesas anuais com o tabaco e seus derivados diminuíram cerca de 35% em cerca de cinco anos.
A prevalência do tabagismo entre os adultos fumantes é maior em homens, 15,9% (por vezes) e 13% (por dia), enquanto nas mulheres a prevalência é de 4% (por vezes) e 3,2 por cento (por dia), respetivamente.
A nível económico, o estudo indica que o peso do tabaco na economia cabo-verdiana não chega a 1% das receitas fiscais cobradas pelo Estado.
O documento conclui também que Cabo Verde é um mercado "muito pequeno" quando comparado com os restantes países membros da CEDEAO, o que, no entanto, não faz com que a problemática do tabagismo no arquipélago não seja “preocupante”, sobretudo na camada jovem.
-0- PANA CS/TON 11 out 2012
O documento divulgado pela Célula Nacional da CEDEAO, num ateliê de validação, assinala que apesar de não ser ainda muito difícil avaliar o custo do tabagismo em Cabo Verde devido à inexistência de estudos apropriados, o custo das doenças contraídas pelos fumantes “é ilustrativo do problema".
A nível da saúde, o responsável da equipa de consultores que dirigiu este estudo, José Agnelo Sanches, recorda que dados do Instituto Nacional de Estatísticas de Cabo Verde (INE) indicam que "a maioria das doenças não transmissíveis, nomeadamente as cardiovasculares, são consequências do tabaco, o que pesa no orçamento da saúde".
Os resultados do estudo permitem concluir ainda que em 2001-2002, o peso dos gastos do cigarro e seus derivados em despesas anuais das famílias era de 0,47% e que em 2007 foi de 0,26%.
Quando comparados os dados da pesquisa sobre rendimentos das famílias e das despesas (2001/02), com indicadores de Questionário Unificado de Bem-estar (QUIBB) 2007, verificou-se que as despesas anuais com o tabaco e seus derivados diminuíram cerca de 35% em cerca de cinco anos.
A prevalência do tabagismo entre os adultos fumantes é maior em homens, 15,9% (por vezes) e 13% (por dia), enquanto nas mulheres a prevalência é de 4% (por vezes) e 3,2 por cento (por dia), respetivamente.
A nível económico, o estudo indica que o peso do tabaco na economia cabo-verdiana não chega a 1% das receitas fiscais cobradas pelo Estado.
O documento conclui também que Cabo Verde é um mercado "muito pequeno" quando comparado com os restantes países membros da CEDEAO, o que, no entanto, não faz com que a problemática do tabagismo no arquipélago não seja “preocupante”, sobretudo na camada jovem.
-0- PANA CS/TON 11 out 2012
