PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Consumo de produtos agrícolas locais nos hotéis aumenta 250% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O aumento da produção agrícola em Cabo Verde permitiu diminuir as importações de produtos agrícolas, com realce para os consumidos pelos hotéis que, nos últimos dois anos, registaram uma subida na ordem dos 250 porcento, revelou a ministra cabo-verdiana do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet.
Introduzino no Parlamento o debate sobre “O papel do agronegócio no desenvolvimento de Cabo Verde”, Eva Ortet atribuiu tal evolução ao dinamismo que o setor agrícola vem ganhando no arquipélago com o empenho do Governo em criar um setor agrícola moderno.
Ortet disse que o seu Governo pretende criar um setor agrícola não só moderno mas também robusto e capaz de garantir o aumento da produção e da produtividade, da sustentabilidade e da segurança alimentar com vista a contribuir para um país "mais inclusivo, justo e próspero".
De acordo com os dados apresentados por Eva Ortet, a quantidade de produtos agrícolas fornecidos aos estabelecimentos hoteleiros, antes importados na sua grande maioria, passou de 57 toneladas em 2010, para 168 em 2011 e 608 toneladas em 2013.
Na sua intervenção, a governante recordou que o Executio elegeu o setor do agronegócio como um “impulsionador do desenvolvimento e um instrumento fundamental para revolucionar o trabalho no campo e qualificar a produção agrícola”.
Segundo ela, os agricultores já começaram a interiorizar a ideia de que o agronegócio constitui um fator de desenvolvimento económico e social e que os investimentos feitos no setor são um mecanismo de gerar riquezas e assegurar o acesso ao rendimento e bem-estar.
“Esta é a via para garantir a irreversibilidade da transformação em curso no mundo rural, com base numa visão” e orientações estratégicas mais adequadas à conjuntura atual, disse Eva Ortet, para quem, no entanto, é preciso aproveitar as potencialidades e oportunidades existentes que se abrem para o ‘cluster’ do agronegócio.
Para Eva Ortet, tudo isso justifiica o “ambicioso” programa de mobilização de água que está a ser implementado “com sucesso” pelo Governo.
Neste sentido, ela apontou a inauguração, em 2013, de três novas barragens, estando em curso mais cinco, e os trabalhos de perfuração, ordenamento e requalificação em várias bacias hidrográficas e adução de água para a rega.
Eva Ortet destacou igualmente a aposta que vem sendo feita na construção de centros de pós-colheita e processamento de produtos nas principais ilhas agrícolas e na investigação aplicada.
“Estamos a trabalhar para a criação de melhores condições para que este setor assuma, como lhe compete, a liderança no desenvolvimento de atividades económicas no domínio do agronegócio”, anotou a ministra.
A responsável pela pasta da Agricultura em Cabo Verde destacou que tudo o que o Governo já fez demonstra a sua determinação em criar as bases “sustentáveis e numa perspetiva de médio e longo prazos para a atuação do setor privado”.
A este propósito, ela confirmou um interesse crescente de investidores nacionais e estrangeiros no agronegócio, além de pedidos de parceria por parte de promotores de novos negócios neste domínio.
-0- PANA CS/IZ 24março2014
Introduzino no Parlamento o debate sobre “O papel do agronegócio no desenvolvimento de Cabo Verde”, Eva Ortet atribuiu tal evolução ao dinamismo que o setor agrícola vem ganhando no arquipélago com o empenho do Governo em criar um setor agrícola moderno.
Ortet disse que o seu Governo pretende criar um setor agrícola não só moderno mas também robusto e capaz de garantir o aumento da produção e da produtividade, da sustentabilidade e da segurança alimentar com vista a contribuir para um país "mais inclusivo, justo e próspero".
De acordo com os dados apresentados por Eva Ortet, a quantidade de produtos agrícolas fornecidos aos estabelecimentos hoteleiros, antes importados na sua grande maioria, passou de 57 toneladas em 2010, para 168 em 2011 e 608 toneladas em 2013.
Na sua intervenção, a governante recordou que o Executio elegeu o setor do agronegócio como um “impulsionador do desenvolvimento e um instrumento fundamental para revolucionar o trabalho no campo e qualificar a produção agrícola”.
Segundo ela, os agricultores já começaram a interiorizar a ideia de que o agronegócio constitui um fator de desenvolvimento económico e social e que os investimentos feitos no setor são um mecanismo de gerar riquezas e assegurar o acesso ao rendimento e bem-estar.
“Esta é a via para garantir a irreversibilidade da transformação em curso no mundo rural, com base numa visão” e orientações estratégicas mais adequadas à conjuntura atual, disse Eva Ortet, para quem, no entanto, é preciso aproveitar as potencialidades e oportunidades existentes que se abrem para o ‘cluster’ do agronegócio.
Para Eva Ortet, tudo isso justifiica o “ambicioso” programa de mobilização de água que está a ser implementado “com sucesso” pelo Governo.
Neste sentido, ela apontou a inauguração, em 2013, de três novas barragens, estando em curso mais cinco, e os trabalhos de perfuração, ordenamento e requalificação em várias bacias hidrográficas e adução de água para a rega.
Eva Ortet destacou igualmente a aposta que vem sendo feita na construção de centros de pós-colheita e processamento de produtos nas principais ilhas agrícolas e na investigação aplicada.
“Estamos a trabalhar para a criação de melhores condições para que este setor assuma, como lhe compete, a liderança no desenvolvimento de atividades económicas no domínio do agronegócio”, anotou a ministra.
A responsável pela pasta da Agricultura em Cabo Verde destacou que tudo o que o Governo já fez demonstra a sua determinação em criar as bases “sustentáveis e numa perspetiva de médio e longo prazos para a atuação do setor privado”.
A este propósito, ela confirmou um interesse crescente de investidores nacionais e estrangeiros no agronegócio, além de pedidos de parceria por parte de promotores de novos negócios neste domínio.
-0- PANA CS/IZ 24março2014