PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Consumo de energia aumenta 93% em África até 2035
Cotonou, Benin (PANA) –O consumo de energia em África registará um aumento de 93 porcento até 2035, segundo um estudo publicado pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA).
De acordo com este estudo que avalia a parceria entre África e os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul ) e a que a PANA teve acesso quinta-feira, o consumo de energia no continente deverá aumentar 93 porcento em relação ao seu nível atual.
Nos próximos 20 anos, a procura de energia em África aumentará ao mesmo ritmo que a sua população e a sua economia. A população africana, estimada atualmente em um bilião de pessoas, ou seja, 15 porcento da população mundial, é no entanto responsável apenas por quatro porcento do consumo, sublinha o estudo.
Citando um relatório da Agência Internacional da Energia, a pesquisa indica que quase 600 milhões de africanos não têm acesso à eletricidade e que a taxa de eletrificação das zonas rurais subsarianas é de apenas 19 porcento.
A energia é no entanto uma componente indispensável do desenvolvimento e um motor essencial do crescimento económico na medida em que ela facilita o desenvolvimento da indústria da construção e da indústria manufatureira que são grandes utilizadoras de energia.
O laço estreito entre o crescimento económico e o consumo energético é bem conhecido. Em 2010, por exemplo, o consumo de energia dos Estados Unidos era mais de seis vezes a de África (98 biliões de BTU, ou British Thermal Units, para os Estados Unidos contra apenas 16,32 biliões de BTU para África).
Intitulado « BRICS-África : Promover o Crescimento Inclusivo e Mudança Climática », o estudo foi concebido pelo secretário executivo da Comissão Económica para África, a fim de sublinhar o caráter imperioso da industrialização em África, identificar os domínios em que as parcerias podem ser concluídas e notar os casos nos quais África deverá ajustar a sua própria trajetória de desenvolvimento em função das suas prioridades, necessidades e experiências.
-0- PANA IT/IS/IBA/FK/IZ 3out2014
De acordo com este estudo que avalia a parceria entre África e os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul ) e a que a PANA teve acesso quinta-feira, o consumo de energia no continente deverá aumentar 93 porcento em relação ao seu nível atual.
Nos próximos 20 anos, a procura de energia em África aumentará ao mesmo ritmo que a sua população e a sua economia. A população africana, estimada atualmente em um bilião de pessoas, ou seja, 15 porcento da população mundial, é no entanto responsável apenas por quatro porcento do consumo, sublinha o estudo.
Citando um relatório da Agência Internacional da Energia, a pesquisa indica que quase 600 milhões de africanos não têm acesso à eletricidade e que a taxa de eletrificação das zonas rurais subsarianas é de apenas 19 porcento.
A energia é no entanto uma componente indispensável do desenvolvimento e um motor essencial do crescimento económico na medida em que ela facilita o desenvolvimento da indústria da construção e da indústria manufatureira que são grandes utilizadoras de energia.
O laço estreito entre o crescimento económico e o consumo energético é bem conhecido. Em 2010, por exemplo, o consumo de energia dos Estados Unidos era mais de seis vezes a de África (98 biliões de BTU, ou British Thermal Units, para os Estados Unidos contra apenas 16,32 biliões de BTU para África).
Intitulado « BRICS-África : Promover o Crescimento Inclusivo e Mudança Climática », o estudo foi concebido pelo secretário executivo da Comissão Económica para África, a fim de sublinhar o caráter imperioso da industrialização em África, identificar os domínios em que as parcerias podem ser concluídas e notar os casos nos quais África deverá ajustar a sua própria trajetória de desenvolvimento em função das suas prioridades, necessidades e experiências.
-0- PANA IT/IS/IBA/FK/IZ 3out2014