PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Consumo de álcool em Cabo Verde atinge níveis superiores à média africana, diz OMS
Praia, Cabo Verde (PANA) - O consumo de álcool em Cabo Verde atinge níveis acima da média africana, revela um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os Cabo-verdianos consumiram em 2010 uma média de 6,9 litros de álcool puro por ano, ligeiramente mais do que em 2003-2005 (6,5), número que sobe para 17,9 litros quando se excluem os 61,4 porcento dos abstémios do país.
Com a mais alta percentagem de mortes associadas ao álcool entre os lusófonos africanos, ou seja 3,6 porcento da ppopulação, Cabo Verde tem também uma frequência superior à média africana de perturbações ligadas ao consumo de álcool, ou seja 5,1 porcento.
Em Cabo Verde, os inquéritos sobre o uso de substância psicoativa aponta que o álcool é a droga lícita mais consumida na camada juvenil, ou seja 11,5 porcento da população, que inicia o consumo antes dos 15 anos.
Intitulado, “Relatório global sobre o álcool e a saúde 2014”, o documento da OMS veio confirmar a gravidade deste fenómeno e o seu impacto em termos de saúde pública e de própria segurança dos cidadãos.
O alcoolismo é também uma das sete primeiras causas da morte no país e, no sentido de combater o flagelo, as autoridades têm vindo a levar a cabo uma série de atividades para sensibilizar a população aos malefícios do álcool.
Ainda na semana passada, o Governo cabo-verdiano anunciou que vai lançar uma campanha nacional contra o consumo excessivo do álcool, fenómeno também associado à delinquência juvenil que está na origem dos vários delitos ocorridos no arquipélago cabo-verdiano.
A campanha foi anunciada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante uma visita ao Hospital Dr. Agostinho Neto, na cidade da Praia, tendo sublinhado naquela ocasião que "o excesso de álcool está a provocar acidentes de viação, homicídios e violência entre grupos de jovens".
De acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, alguns indicadores da violência e da delinquência juvenil mostram que existe uma “ligação forte” entres esses fenómenos e o consumo excessivo do álcool.
Para fazer face a este problema, disse, deve ser dado um “combate sem tréguas” ao alcoolismo, com o lançamento de um programa nacional de combate ao seu uso excessivo.
Para o efeito, sustentou José Maria Neves, terá de ser feita uma campanha integrada de combate à montante às causas do fenómeno da violência existente atualmente no seio da camada juvenil em Cabo Verde.
-0-PANA CS/DD 14maio2014
Os Cabo-verdianos consumiram em 2010 uma média de 6,9 litros de álcool puro por ano, ligeiramente mais do que em 2003-2005 (6,5), número que sobe para 17,9 litros quando se excluem os 61,4 porcento dos abstémios do país.
Com a mais alta percentagem de mortes associadas ao álcool entre os lusófonos africanos, ou seja 3,6 porcento da ppopulação, Cabo Verde tem também uma frequência superior à média africana de perturbações ligadas ao consumo de álcool, ou seja 5,1 porcento.
Em Cabo Verde, os inquéritos sobre o uso de substância psicoativa aponta que o álcool é a droga lícita mais consumida na camada juvenil, ou seja 11,5 porcento da população, que inicia o consumo antes dos 15 anos.
Intitulado, “Relatório global sobre o álcool e a saúde 2014”, o documento da OMS veio confirmar a gravidade deste fenómeno e o seu impacto em termos de saúde pública e de própria segurança dos cidadãos.
O alcoolismo é também uma das sete primeiras causas da morte no país e, no sentido de combater o flagelo, as autoridades têm vindo a levar a cabo uma série de atividades para sensibilizar a população aos malefícios do álcool.
Ainda na semana passada, o Governo cabo-verdiano anunciou que vai lançar uma campanha nacional contra o consumo excessivo do álcool, fenómeno também associado à delinquência juvenil que está na origem dos vários delitos ocorridos no arquipélago cabo-verdiano.
A campanha foi anunciada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, durante uma visita ao Hospital Dr. Agostinho Neto, na cidade da Praia, tendo sublinhado naquela ocasião que "o excesso de álcool está a provocar acidentes de viação, homicídios e violência entre grupos de jovens".
De acordo com o chefe do Governo cabo-verdiano, alguns indicadores da violência e da delinquência juvenil mostram que existe uma “ligação forte” entres esses fenómenos e o consumo excessivo do álcool.
Para fazer face a este problema, disse, deve ser dado um “combate sem tréguas” ao alcoolismo, com o lançamento de um programa nacional de combate ao seu uso excessivo.
Para o efeito, sustentou José Maria Neves, terá de ser feita uma campanha integrada de combate à montante às causas do fenómeno da violência existente atualmente no seio da camada juvenil em Cabo Verde.
-0-PANA CS/DD 14maio2014