PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Constituído primeiro sindicato do setor informal em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro sindicato representativo do setor informal cabo-verdiano foi proclamado, terça-feira, na cidade da Praia, com o objetivo de defender os interesses dos trabalhadores da área, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Trata-se do Sindicato de Serviços, Trabalhadores Domésticos e Informal (SSTDI) que se propõe também organizar o setor, transformando-o num setor formal da economia.
De acordo uma fonte da União Nacional do Trabalhadores Cabo-verdianos - Central Sindical (UNTC-CS), a maior estrutura sindical do país e ao qual a nova organização decidiu filiar-se, o SSTDI é um sindicato de caráter nacional, embora no ato da sua proclamação tenham marcado presença apenas a ilha de Santiago.
Participaram no ato mais de 50 trabalhadores da ilha de Santiago e dos concelhos da Praia, Assomada e Santa Cruz, mas o SSTDI conta absorver, na fase seguinte, representantes das demais ilhas de Cabo Verde, bem como imigrantes de diversos países da costa ocidental africana que vivem e trabalham no país.
O ato da proclamação do novo sindicato antecedeu um seminário sobre “Transição da Economia Informal para o Formal”, promovido pela Comissão de Mulheres da UNTC-CS, em parceria com a Pro-Empresa e Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
“Nós queremos com este seminário dar às pessoas que trabalham no setor informal ferramentas e esclarecimentos que os ajudem no trabalho que desempenham, assim como a melhorarem a organização da sua atividade», disse, na sessão de abertura, a secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida.
A líder da maior central sindical cabo-verdiana exortou ainda os trabalhadores do setor informal a formalizarem o seu trabalho para que possam usufruir de direitos e segurança de modo a que possam estar melhor preparados para enfrentar os momentos difíceis que vivem no desempenho da sua atividade.
De acordo com dados estatísticos mais recentes, a economia informal em Cabo Verde tem um peso importante, quer na formatação da riqueza nacional, quer na criação de emprego.
O país, o Instituto Nacional de Estatística (INE), conta com mais que 34 mil unidades de produção informal, sendo que 71 porcento de pessoas que trabalham no setor não pagam impostos e aproximadamente 61 porcento não estão dispostas a declarar as suas atividades.
-0- PANA CS/IZ 25out2017
Trata-se do Sindicato de Serviços, Trabalhadores Domésticos e Informal (SSTDI) que se propõe também organizar o setor, transformando-o num setor formal da economia.
De acordo uma fonte da União Nacional do Trabalhadores Cabo-verdianos - Central Sindical (UNTC-CS), a maior estrutura sindical do país e ao qual a nova organização decidiu filiar-se, o SSTDI é um sindicato de caráter nacional, embora no ato da sua proclamação tenham marcado presença apenas a ilha de Santiago.
Participaram no ato mais de 50 trabalhadores da ilha de Santiago e dos concelhos da Praia, Assomada e Santa Cruz, mas o SSTDI conta absorver, na fase seguinte, representantes das demais ilhas de Cabo Verde, bem como imigrantes de diversos países da costa ocidental africana que vivem e trabalham no país.
O ato da proclamação do novo sindicato antecedeu um seminário sobre “Transição da Economia Informal para o Formal”, promovido pela Comissão de Mulheres da UNTC-CS, em parceria com a Pro-Empresa e Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
“Nós queremos com este seminário dar às pessoas que trabalham no setor informal ferramentas e esclarecimentos que os ajudem no trabalho que desempenham, assim como a melhorarem a organização da sua atividade», disse, na sessão de abertura, a secretária-geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida.
A líder da maior central sindical cabo-verdiana exortou ainda os trabalhadores do setor informal a formalizarem o seu trabalho para que possam usufruir de direitos e segurança de modo a que possam estar melhor preparados para enfrentar os momentos difíceis que vivem no desempenho da sua atividade.
De acordo com dados estatísticos mais recentes, a economia informal em Cabo Verde tem um peso importante, quer na formatação da riqueza nacional, quer na criação de emprego.
O país, o Instituto Nacional de Estatística (INE), conta com mais que 34 mil unidades de produção informal, sendo que 71 porcento de pessoas que trabalham no setor não pagam impostos e aproximadamente 61 porcento não estão dispostas a declarar as suas atividades.
-0- PANA CS/IZ 25out2017