PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de imprensa proíbe publicação de sondagens na Côte d'Ivoire
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O Conselho Nacional da Imprensa (CNP) na Côte d'Ivoire proibiu a divulgação de sondagens sobre os candidatos às eleições presidenciais, que surgem de todos os lados nestas últimas semanas na imprensa local, soube quarta-feira a PANA de fonte próxima desta instituição.
Invocando disposições duma portaria adoptada em Abril de 2008 que rectifica o Código Eleitoral no quadro da resolução da crise política no país, o CNP precisa que "é proibido publicar ou difundir estimativas de votos ou efectuar sondagens sob qualquer forma, a partir da publicação da lista eleitoral provisória".
O Conselho reage assim às sondagens divulgadas na imprensa esta semana, apontando para um nítido avanço do candidato Laurent Gbagbo, chefe do Estado cessante, sobre os seus adversários.
Para o presidente do CNP, Eugène Kacou, estando a tensão no país já a um nível elevado, é inútil aumentá-la mais ainda "com este tipo de resultados que podem desorientar os eleitores".
Avisou que qualquer pessoa que transgredir esta prescripção vai expor-se ao rigor da lei, que não se aplica, no entanto, à imprensa estrangeira.
As sanções neste quadro vão da censura ao encerramento do órgão de imprensa, passando pelo pagamento duma multa de um a 10 milhões de francos CFA (um dólar americano equivale a 460 francos CFA).
O processo eleitoral na Côte d'Ivoire está na fase das reclamações, após a afixação da lista eleitoral provisória desde domingo passado.
Os Ivoirienses e a comunidade internacional continuam porém à espera do anúncio da data da primeira volta das eleições presidenciais.
Invocando disposições duma portaria adoptada em Abril de 2008 que rectifica o Código Eleitoral no quadro da resolução da crise política no país, o CNP precisa que "é proibido publicar ou difundir estimativas de votos ou efectuar sondagens sob qualquer forma, a partir da publicação da lista eleitoral provisória".
O Conselho reage assim às sondagens divulgadas na imprensa esta semana, apontando para um nítido avanço do candidato Laurent Gbagbo, chefe do Estado cessante, sobre os seus adversários.
Para o presidente do CNP, Eugène Kacou, estando a tensão no país já a um nível elevado, é inútil aumentá-la mais ainda "com este tipo de resultados que podem desorientar os eleitores".
Avisou que qualquer pessoa que transgredir esta prescripção vai expor-se ao rigor da lei, que não se aplica, no entanto, à imprensa estrangeira.
As sanções neste quadro vão da censura ao encerramento do órgão de imprensa, passando pelo pagamento duma multa de um a 10 milhões de francos CFA (um dólar americano equivale a 460 francos CFA).
O processo eleitoral na Côte d'Ivoire está na fase das reclamações, após a afixação da lista eleitoral provisória desde domingo passado.
Os Ivoirienses e a comunidade internacional continuam porém à espera do anúncio da data da primeira volta das eleições presidenciais.
