PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança tenciona aumentar capacetes azuis na RCA
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança das Nações está a discutir sobre o aumento do número de capacetes azuis na República Centroafricana (RCA), uma das recomendações do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.
O objetivo é reforçar as operações no terreno, tema que esteve no centro das discussões durante a reunião do Conselho, segunda-feira, em Nova Iorque.
Na ocasião, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a RCA, Parfait Onanga-Anyanga, declarou que a proposta do aumento da força da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na RCA (MINUSCA) para cerca de 900 homens faz parte "duma estratégia global para remediar a situação que se deteriora no terreno", trabalhando de maneira estreita com o Governo e criando um espaço para o processo político.
"Procuramos melhorar a proteção dos civis com um acento mais particular no alerta precoce e a na prevenção. Desdobramos além disso mais esforços para facilitar o acesso humanitário às populações carentes", indicou Opanga-Apyanga, segundo um comunicado das Nações Unidas.
O dignitário onusino confiou ao Conselho que os confrontos intercomunitários forçaram cerca de 600 mil pessoas a deixar as suas casas para se refugiar nas outras partes no interior do país e 500 mil outras a refugiar-se além das fronteiras da RCA.
"Várias outras pessoas desapareceram no silêncio e no esquecimento, sem sepultura. O seu destino e a volatilidade da situação de segurança assombraram mais tarde um ambiente humanitário já catastrófico", acrescentou antes de qualificar a RCA "de país onde a situação humanitária é a mais catastrófica no mundo".
A recomendação para aumentar o número de tropas na RCA foi mencionada no último relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas e deveria ser composta por 300 elementos que vão ser desdobrados no centro e no leste para reforçar a presença militar e um outro número adicional de 600 elementos que deveriam aumentar as reservas da força de comando a nível destas regiões.
O objetivo, segundo o relatório, é que o reforço da presença militar vai contribuir para criar as condições para o bom funcionamento do processo político, reduzindo as forças de ataque e de operação dos grupos armados, mas vai igualmente permitir criar condições favoráveis para o desdobramento da administração do Estado e dos bens, como as necessidades humanitárias.
Falando no termo das consultas à porta fechada sobre as novas propostas, Sebastiano Cardi, o representante permanente da Itália para as Nações Unidas e igualmente presidente do Conselho durante o mês de novembro, indicou que o Conselho parece ter encontrado "um bom consenso" sobre a proposta do chefe da ONU de aumentar a presença militar no país.
Confiou igualmente à imprensa que o Conselho não só está a discutir sobre o aumento do número de tropas mas quer igualmente "assegurar-se de que estas tropas sejam capazes de operar de maneira eficaz no terreno e com um grande êxito. Queremos certificar-nos de que as tropas têm a capacidade de conduzir as operações", acrescentou.
Uma decisão da ONU é aguardada antes de 15 de novembro, data da expiração do mandato da MINUSCA.
-0- PANA MA/BAD/BEH/SOC/MAR/IZ 07nov2017
O objetivo é reforçar as operações no terreno, tema que esteve no centro das discussões durante a reunião do Conselho, segunda-feira, em Nova Iorque.
Na ocasião, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a RCA, Parfait Onanga-Anyanga, declarou que a proposta do aumento da força da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na RCA (MINUSCA) para cerca de 900 homens faz parte "duma estratégia global para remediar a situação que se deteriora no terreno", trabalhando de maneira estreita com o Governo e criando um espaço para o processo político.
"Procuramos melhorar a proteção dos civis com um acento mais particular no alerta precoce e a na prevenção. Desdobramos além disso mais esforços para facilitar o acesso humanitário às populações carentes", indicou Opanga-Apyanga, segundo um comunicado das Nações Unidas.
O dignitário onusino confiou ao Conselho que os confrontos intercomunitários forçaram cerca de 600 mil pessoas a deixar as suas casas para se refugiar nas outras partes no interior do país e 500 mil outras a refugiar-se além das fronteiras da RCA.
"Várias outras pessoas desapareceram no silêncio e no esquecimento, sem sepultura. O seu destino e a volatilidade da situação de segurança assombraram mais tarde um ambiente humanitário já catastrófico", acrescentou antes de qualificar a RCA "de país onde a situação humanitária é a mais catastrófica no mundo".
A recomendação para aumentar o número de tropas na RCA foi mencionada no último relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas e deveria ser composta por 300 elementos que vão ser desdobrados no centro e no leste para reforçar a presença militar e um outro número adicional de 600 elementos que deveriam aumentar as reservas da força de comando a nível destas regiões.
O objetivo, segundo o relatório, é que o reforço da presença militar vai contribuir para criar as condições para o bom funcionamento do processo político, reduzindo as forças de ataque e de operação dos grupos armados, mas vai igualmente permitir criar condições favoráveis para o desdobramento da administração do Estado e dos bens, como as necessidades humanitárias.
Falando no termo das consultas à porta fechada sobre as novas propostas, Sebastiano Cardi, o representante permanente da Itália para as Nações Unidas e igualmente presidente do Conselho durante o mês de novembro, indicou que o Conselho parece ter encontrado "um bom consenso" sobre a proposta do chefe da ONU de aumentar a presença militar no país.
Confiou igualmente à imprensa que o Conselho não só está a discutir sobre o aumento do número de tropas mas quer igualmente "assegurar-se de que estas tropas sejam capazes de operar de maneira eficaz no terreno e com um grande êxito. Queremos certificar-nos de que as tropas têm a capacidade de conduzir as operações", acrescentou.
Uma decisão da ONU é aguardada antes de 15 de novembro, data da expiração do mandato da MINUSCA.
-0- PANA MA/BAD/BEH/SOC/MAR/IZ 07nov2017