PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança prorroga mandato da Missão das Nações Unidas no Sudão Sul
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) prorrogou por 12 meses o mandato da Missão das Nações Unidas no Sudão-Sul (UNMISS), que concentra o seu trabalho na proteção dos civis e no melhoramento da segurança no país.
Segundo um comunicado oficial transmitido sexta-feira à PANA, em Nova Iorque, o CS insta a UNMISS a concentrar-se nos seus esforços de aumentar capacidades, e apelou ao Governo do Sudão Sul para se responsabilizar mais pela proteção da população civil e cooperar com a Missão.
Numa resolução adotada por unanimidade, quinta-feira, o CS exprime a sua "profunda preocupação" face à situação humanitária provocada pela crescente insegurança na região fronteiriça entre o Sudão-Sul e o Sudão, nomeadamente os conflitos iniciados em Kordofan meridional e Nilo Azul, no Sudão, a violência intercomunitária e a insegurança alimentar".
Exigiu igualmente que todas as partes parem imediatamente todas as hostilidades e as violações dos direitos humanos contra as populações civis, nomeadamente a violência sexista.
O órgão integrado por 15 membros apelou igualmentea ao Governo para "tomar medidas para melhorar participação das mulheres, o seu compromisso na tomada de decisões públicas e rever a constituição do país para estar conforme à capacidade das mulheres de participar de modo de igual igual''.
Por outro lado, o Conselho apelou à UNMISS para coordenar com as autoridades governamentais a sua participação nos mecanismos regionais que visam proteger os civis e visando o desarmamento, a desmobilização e a reinserção, à luz dos ataques do Exército de Resistência do Senhor (LRA) no Sudão-Sul.
O LRA cometeu as suas piores atrocidades no norte do Uganda nos anos 1990, mas foi, em 2004, expulso em grande parte da região por um militar.
No entanto, o resto do grupo de insurgentes continuou a atacar os civis nos quatro países atingidos.
Dirigido por Joseph Kony, o LRA é um grupo conhecido pelos seus massacres nas aldeias, mutilando as suas vítimas e utilizando crianças como soldados ou escravas sexuais.
O Sudão Sul, tornado no mais jovem país do mundo há um ano, regista violências fronteiriças com o seu vizinho do norte, o Sudão, que deslocaram milhares de pessoas.
-0- PANA AA/VAO/AKA/TBM/SOC/CJB/IZ 07jul2012
Segundo um comunicado oficial transmitido sexta-feira à PANA, em Nova Iorque, o CS insta a UNMISS a concentrar-se nos seus esforços de aumentar capacidades, e apelou ao Governo do Sudão Sul para se responsabilizar mais pela proteção da população civil e cooperar com a Missão.
Numa resolução adotada por unanimidade, quinta-feira, o CS exprime a sua "profunda preocupação" face à situação humanitária provocada pela crescente insegurança na região fronteiriça entre o Sudão-Sul e o Sudão, nomeadamente os conflitos iniciados em Kordofan meridional e Nilo Azul, no Sudão, a violência intercomunitária e a insegurança alimentar".
Exigiu igualmente que todas as partes parem imediatamente todas as hostilidades e as violações dos direitos humanos contra as populações civis, nomeadamente a violência sexista.
O órgão integrado por 15 membros apelou igualmentea ao Governo para "tomar medidas para melhorar participação das mulheres, o seu compromisso na tomada de decisões públicas e rever a constituição do país para estar conforme à capacidade das mulheres de participar de modo de igual igual''.
Por outro lado, o Conselho apelou à UNMISS para coordenar com as autoridades governamentais a sua participação nos mecanismos regionais que visam proteger os civis e visando o desarmamento, a desmobilização e a reinserção, à luz dos ataques do Exército de Resistência do Senhor (LRA) no Sudão-Sul.
O LRA cometeu as suas piores atrocidades no norte do Uganda nos anos 1990, mas foi, em 2004, expulso em grande parte da região por um militar.
No entanto, o resto do grupo de insurgentes continuou a atacar os civis nos quatro países atingidos.
Dirigido por Joseph Kony, o LRA é um grupo conhecido pelos seus massacres nas aldeias, mutilando as suas vítimas e utilizando crianças como soldados ou escravas sexuais.
O Sudão Sul, tornado no mais jovem país do mundo há um ano, regista violências fronteiriças com o seu vizinho do norte, o Sudão, que deslocaram milhares de pessoas.
-0- PANA AA/VAO/AKA/TBM/SOC/CJB/IZ 07jul2012