PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança pede unidade na Somália
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas instou quinta-feira o povo somalí à unidade após a recente votação de uma "moção de censura" do Parlamento que culminou na demissão do primeiro-ministro numa altura em que o país está confrontado com instabilidade política e subida da violência extremista.
O Parlamento somalí destituíu o primeiro-ministro Abdiwli Sheikh Ahmed, a 6 de dezembro de 2014, devido a divergências que ele teria tido com o Presidente somalí, Hassen Sheikh Mohamud, relativas a nomeações políticas.
Num comunicado publicado, quarta-feira à noite, em Nova Iorque, os 15 membros do Conselho sublinham "a importância vital" duma liderança política unida neste país da África Oriental abalado pela guerra, antes de exprimir as suas preocupações pelas consequências que poderiam ter os últimos desenvolvimentos políticos na paz e na estabilidade deste país.
O Conselho de Segurança exprimiu igualmente preocupações relativas à instabilidade política da Somália que poderia "pôr em perigo os progressos registados até ao presente em matéria de estabilidade e de paz".
Apesar da votação da moção de censura, o Conselho congratulou-se com a resolução da crise política atual através "das vias parlamentares normais" e felicitou o primeiro-ministro somalí por aceitar os resultados da votação da moção de censura.
Os membros do Conselho de Segurança afirmaram, além disso, o seu "apoio resoluto ao processo de paz e reconciliação" em curso no país e apelaram à nova classe dirigente política para se ocupar dos domínios prioritários, incluindo a revisao do projeto de Constituição, mas também a adoção de legislações decisivas com vista a instalar instituições eleitorais.
"O Conselho de Segurança reiterou o seu apoio para a execução sem delongas da "Visão de 2016", e, nesta perspetiva, deu conta da necessidade de o Presidente da República somalí designar rapidamente um novo primeiro-ministro e instalar um Governo representativo e inclusivo, sublinha o comunicado.
Segundo o comunicado do Conselho, a restauração duma estabilidade política "rápida e intensa" continua a ser vital numa altura em que as operações terroristas estão a multiplicar-se no país.
A Somália, lembre-se, foi abalada por tensões políticas e por um recrudescimento da violência extremista por parte dos rebeldes islamitas Al-Shabaab.
Recentemente, na localidade de Baidoa, um ataque terrorista causou a morte de 15 pessoas com um balanço mais pesado de feridos.
-0- PANA AA/VAO/BAD/IS/FK/IZ 12dez2014
O Parlamento somalí destituíu o primeiro-ministro Abdiwli Sheikh Ahmed, a 6 de dezembro de 2014, devido a divergências que ele teria tido com o Presidente somalí, Hassen Sheikh Mohamud, relativas a nomeações políticas.
Num comunicado publicado, quarta-feira à noite, em Nova Iorque, os 15 membros do Conselho sublinham "a importância vital" duma liderança política unida neste país da África Oriental abalado pela guerra, antes de exprimir as suas preocupações pelas consequências que poderiam ter os últimos desenvolvimentos políticos na paz e na estabilidade deste país.
O Conselho de Segurança exprimiu igualmente preocupações relativas à instabilidade política da Somália que poderia "pôr em perigo os progressos registados até ao presente em matéria de estabilidade e de paz".
Apesar da votação da moção de censura, o Conselho congratulou-se com a resolução da crise política atual através "das vias parlamentares normais" e felicitou o primeiro-ministro somalí por aceitar os resultados da votação da moção de censura.
Os membros do Conselho de Segurança afirmaram, além disso, o seu "apoio resoluto ao processo de paz e reconciliação" em curso no país e apelaram à nova classe dirigente política para se ocupar dos domínios prioritários, incluindo a revisao do projeto de Constituição, mas também a adoção de legislações decisivas com vista a instalar instituições eleitorais.
"O Conselho de Segurança reiterou o seu apoio para a execução sem delongas da "Visão de 2016", e, nesta perspetiva, deu conta da necessidade de o Presidente da República somalí designar rapidamente um novo primeiro-ministro e instalar um Governo representativo e inclusivo, sublinha o comunicado.
Segundo o comunicado do Conselho, a restauração duma estabilidade política "rápida e intensa" continua a ser vital numa altura em que as operações terroristas estão a multiplicar-se no país.
A Somália, lembre-se, foi abalada por tensões políticas e por um recrudescimento da violência extremista por parte dos rebeldes islamitas Al-Shabaab.
Recentemente, na localidade de Baidoa, um ataque terrorista causou a morte de 15 pessoas com um balanço mais pesado de feridos.
-0- PANA AA/VAO/BAD/IS/FK/IZ 12dez2014