PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança e Paz deseja renovação de mandato da ONU na RD Congo
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Segurança e Paz (CSP) da União Africana (UA) expressou sexta-feira em Addis Abeba o seu desejo de ver renovado o mandato da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco), insistindo na importância desta estrutura na proteção dos civis e na promoção do respeito pelos direitos humanos, soube-se esta sexta-feira de fonte segura.
O CSP sublinhou igualmente os esforços da Monusco para neutralizar forças negativas convidando esta última a intensificar este esforços, lê-se na nota publicada na capital etíope por ocasião da sua 671ª reunião que decorre em Addis Abeba, sede da UA.
"O Conselho congratula-se ainda com a boa cooperação entre as forças da Monusco e as Forças Armadas da RDC (Fardc) a fim de ultrapassarem efetivamente os desafios de segurança dando soluções apropriadas para a situação humanitária no país", indicou o documento da alta estrutura de segurança continental expressando ao mesmo tempo a sua "forte preocupação" face ao aumento de atos de violência e à propagação do clima de insegurança por este território.
O comunicado deplora atos violentos constantes dos direitos humanos que agravaram a situação humanitária, e condenou com firmeza o recente assassinato de 39 polícias congoleses na província de Kasaï, no centro-sul do país, bem como outros atos similares, nomeadamente a destruição de bens materiais, particularmente igrejas, cometidos por grupos armados e por forças negativas.
Também mencionou a lentidão da implementação do Acordo Político Global de 31 de dezembro de 2016 pedindo a todas as partes congolesas para darem prova de compromisso e de vontade política, assumirem as suas responsabilidades e encontrarem, sem delongas, um acordo sobre o posto de primeiro-ministro e disposições relativas à partilha do poder.
O CSP insistiu ainda na necessidade e urgência de se colocar à disposição da Comissão Eleitoral Nacional Independente recursos necessários ao desfecho do processo eleitoral em conformidade com o prazo marcado para 31 de dezembro de 2017.
Apelou igualmente aos Estados membros da UA e parceiros da RD Congo para contribuírem para os esforços de mobilização de recursos necessários à organização de eleições.
Pediu ao presidente da Comissão da UA para enviar uma missão de avaliação à RD Congo a fim de avaliar as vias e os meios pelos quais UA possa apoiar o processo eleitoral neste país.
De acordo com um recente relatório do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, 'no Conselho de Segurança da ONU, o ano de 2017 é um ano de transição para a RD Congo e a presença da Monusco neste país permanece essencial para ajudar a manter o processo político nos carris, preservar as conquistas e reforçar as perspetivas de estabilidade no paíos.
-0- PANA AR/MA/FJG/BEH/DD 31mar2017
O CSP sublinhou igualmente os esforços da Monusco para neutralizar forças negativas convidando esta última a intensificar este esforços, lê-se na nota publicada na capital etíope por ocasião da sua 671ª reunião que decorre em Addis Abeba, sede da UA.
"O Conselho congratula-se ainda com a boa cooperação entre as forças da Monusco e as Forças Armadas da RDC (Fardc) a fim de ultrapassarem efetivamente os desafios de segurança dando soluções apropriadas para a situação humanitária no país", indicou o documento da alta estrutura de segurança continental expressando ao mesmo tempo a sua "forte preocupação" face ao aumento de atos de violência e à propagação do clima de insegurança por este território.
O comunicado deplora atos violentos constantes dos direitos humanos que agravaram a situação humanitária, e condenou com firmeza o recente assassinato de 39 polícias congoleses na província de Kasaï, no centro-sul do país, bem como outros atos similares, nomeadamente a destruição de bens materiais, particularmente igrejas, cometidos por grupos armados e por forças negativas.
Também mencionou a lentidão da implementação do Acordo Político Global de 31 de dezembro de 2016 pedindo a todas as partes congolesas para darem prova de compromisso e de vontade política, assumirem as suas responsabilidades e encontrarem, sem delongas, um acordo sobre o posto de primeiro-ministro e disposições relativas à partilha do poder.
O CSP insistiu ainda na necessidade e urgência de se colocar à disposição da Comissão Eleitoral Nacional Independente recursos necessários ao desfecho do processo eleitoral em conformidade com o prazo marcado para 31 de dezembro de 2017.
Apelou igualmente aos Estados membros da UA e parceiros da RD Congo para contribuírem para os esforços de mobilização de recursos necessários à organização de eleições.
Pediu ao presidente da Comissão da UA para enviar uma missão de avaliação à RD Congo a fim de avaliar as vias e os meios pelos quais UA possa apoiar o processo eleitoral neste país.
De acordo com um recente relatório do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, 'no Conselho de Segurança da ONU, o ano de 2017 é um ano de transição para a RD Congo e a presença da Monusco neste país permanece essencial para ajudar a manter o processo político nos carris, preservar as conquistas e reforçar as perspetivas de estabilidade no paíos.
-0- PANA AR/MA/FJG/BEH/DD 31mar2017