PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança da ONU prorroga mandato da MINUAD
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) prorrogou sexta-feira última, para um ano, o mandato da Missão da ONU e União Africana (UA) em Darfur, que expira a 31 de outubro de 2012. de acordo com uma resolução adotada a 29 de julho na sua sede em Nova Iorque.
O CS congratulou-se com a intenção do Secretário-Geral da UNU, Ban Ki-moon, de avaliar, em consonância com a organização pan-africana, o número de pessoal com um uniforme exigido para garantir a eficácia do mandato da missão, de acordo com o documento.
Ele reafirmou que « a avaliação do Secretário-Geral visa garantir a execução do seu mandato de forma mais eficaz e racional possível »,
O CS pediu a Ban Ki-moon para lhe fazer um relatório sobre esta questão de 90 em 90 dias após a adoção da resolução a 29 de julho último.
Ele sublinhou a necessidade, para a MINUAD, de utilizar plenamente o seu mandato e as suas capacidades para proteger os civis em Darfur, conturbada reião ocidental do Sudão.
«A missão deve velar também para que as populações necessitadas tenham um acesso livre aos socorros ; o papel da missão é também proteger o pessoal humanitário », indicou.
Ele reafirmou também a importância de promover um processo político e de paz sob a égide da UA-ONU para Darfur e apreciou a prioridade concedida aos esforços da MINUAD para apoiar e completar a iniciativa de paz.
O CS pediu igualmente a todas as partes em conflito em Darfur, incluindo os movimentos armados, para iniciarem imediatamente as discussões sem condições prévias e envidar todos os esforços para chegar a um cessar-fogo permanente e a um acordo de paz global.
Ele pediu igualmente ao Secretário-Geral da ONU, para incluir, nos seus relatórios regulares, avaliações do processo de paz, que tenham em conta pontos de vista da UA, a fim de determinar o compromisso futuro da MINUAD reforçando o apoio a um processo político interno em Darfur.
O Conselho saudou igualmente os esforços de todos os países provedores de soldados mas também doadores de fundos, e condenou, com firmeza, todos os ataques contra a força de manutenção de paz, sublinhando que qualquer ataque ou ameaça contra a MINUAD é inaceitável.
Ele instou o Governo sudanês a velar para que os autores dos ataques contra a MINUAD sejam julgados.
O CS pediu igualmente à MINUAD para obter a autorização de explorar a sua própria emissora rádio em conformidade com as disposições do Acordo sobre o Estatuto das Forças.
A MINUAD está no local desde 2008 para fazer cessar os confrontos e proteger os civis em Darfur, onde cerca de 300 mil pessoas morreram e mais de dois milhões 700 mil outras foram obrigadas a deixar as suas casas desde a eclosão dos confrontos em fevereiro de 2003 entre as forças governamentais e milícias aliadas contra grupos rebeldes.
-0- PANA AA/BOS/NFB/JSG/SOC/FK/DD 31julho2011
O CS congratulou-se com a intenção do Secretário-Geral da UNU, Ban Ki-moon, de avaliar, em consonância com a organização pan-africana, o número de pessoal com um uniforme exigido para garantir a eficácia do mandato da missão, de acordo com o documento.
Ele reafirmou que « a avaliação do Secretário-Geral visa garantir a execução do seu mandato de forma mais eficaz e racional possível »,
O CS pediu a Ban Ki-moon para lhe fazer um relatório sobre esta questão de 90 em 90 dias após a adoção da resolução a 29 de julho último.
Ele sublinhou a necessidade, para a MINUAD, de utilizar plenamente o seu mandato e as suas capacidades para proteger os civis em Darfur, conturbada reião ocidental do Sudão.
«A missão deve velar também para que as populações necessitadas tenham um acesso livre aos socorros ; o papel da missão é também proteger o pessoal humanitário », indicou.
Ele reafirmou também a importância de promover um processo político e de paz sob a égide da UA-ONU para Darfur e apreciou a prioridade concedida aos esforços da MINUAD para apoiar e completar a iniciativa de paz.
O CS pediu igualmente a todas as partes em conflito em Darfur, incluindo os movimentos armados, para iniciarem imediatamente as discussões sem condições prévias e envidar todos os esforços para chegar a um cessar-fogo permanente e a um acordo de paz global.
Ele pediu igualmente ao Secretário-Geral da ONU, para incluir, nos seus relatórios regulares, avaliações do processo de paz, que tenham em conta pontos de vista da UA, a fim de determinar o compromisso futuro da MINUAD reforçando o apoio a um processo político interno em Darfur.
O Conselho saudou igualmente os esforços de todos os países provedores de soldados mas também doadores de fundos, e condenou, com firmeza, todos os ataques contra a força de manutenção de paz, sublinhando que qualquer ataque ou ameaça contra a MINUAD é inaceitável.
Ele instou o Governo sudanês a velar para que os autores dos ataques contra a MINUAD sejam julgados.
O CS pediu igualmente à MINUAD para obter a autorização de explorar a sua própria emissora rádio em conformidade com as disposições do Acordo sobre o Estatuto das Forças.
A MINUAD está no local desde 2008 para fazer cessar os confrontos e proteger os civis em Darfur, onde cerca de 300 mil pessoas morreram e mais de dois milhões 700 mil outras foram obrigadas a deixar as suas casas desde a eclosão dos confrontos em fevereiro de 2003 entre as forças governamentais e milícias aliadas contra grupos rebeldes.
-0- PANA AA/BOS/NFB/JSG/SOC/FK/DD 31julho2011