PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança da ONU lamenta atraso na organização de eleições na Guiné-Bissau
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) deploram que a Guiné-Bissau não tenha organizado eleições a 18 de novembro de 2018, indica um comunicado da referida instituição publicado quinta-feira última em Nova Iorque.
O CS declara-se também "profundamente preocupado" com o estado dos preparativos das eleições previstas, desta feita, para 10 de março de 2019 na Guiné-Bissau
Advertiu que se os atores políticos do país não renovarem a sua boa-fé e a sua vontade política de realizar “eleições verdadeiramente livres e equitativas”, a Guiné-Bissau ficará inevitavelmente presa num ciclo contínuo de instabilidade.
A seu ver, a organização de eleições livres e justas » na nova data retida neste pequeno país da África Ocidental, fronteiriço do Senegal, é essencial para se preservarem as «conquistas ainda frágeis na via da estabilidade.
As eleições legislativas representam um etapa indispensável para relançar reformas duradouras dirigidas a nível nacional e elas devem ser realizadas antes das eleições presidenciais previstas para 2019, acrescentaram.
O CS reafirmou a importância do papel desempenhado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de apoiar a consolidação e a manutenção da paz na Guiné-Bissau.
Felicitou a CEDEAO pela sua “determinação" a levar estes atores políticos bem como outras pessoas que perturbam o bom desenrolamento das operações eleitorais, a responderem pelos seus atos.
Lembrou que a aplicação dos Acordos de Conakry de 14 de outubro de 2016, com base no roteiro, representa o quadro prioritário da resolução pacífica da crise política.
Sublinhou a sua importância da estabilidade política e duma paz duradoura neste país.
Congratulou-se com a "a não-ingerência" das forças de defesa e de segurança na situação política na Guiné-Bissau, exortando-as a manterem esta atitude.
Encorajou igualmente a Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau a continuar as suas operações até ao fim do ciclo eleitoral de 2019, a fim de manter a estabilidade no país.
Exortou parceiros internacionais a apoiarem a CEDEAO para o efeito.
A declaração do CS foi precedida por uma exposição, na semana passada, de Taye-Brook Zerihoun, subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Políticos, e do embaixador do Brasil, Mauro Vieira, sobre a evolução da situação no país.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 2jan2019
O CS declara-se também "profundamente preocupado" com o estado dos preparativos das eleições previstas, desta feita, para 10 de março de 2019 na Guiné-Bissau
Advertiu que se os atores políticos do país não renovarem a sua boa-fé e a sua vontade política de realizar “eleições verdadeiramente livres e equitativas”, a Guiné-Bissau ficará inevitavelmente presa num ciclo contínuo de instabilidade.
A seu ver, a organização de eleições livres e justas » na nova data retida neste pequeno país da África Ocidental, fronteiriço do Senegal, é essencial para se preservarem as «conquistas ainda frágeis na via da estabilidade.
As eleições legislativas representam um etapa indispensável para relançar reformas duradouras dirigidas a nível nacional e elas devem ser realizadas antes das eleições presidenciais previstas para 2019, acrescentaram.
O CS reafirmou a importância do papel desempenhado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de apoiar a consolidação e a manutenção da paz na Guiné-Bissau.
Felicitou a CEDEAO pela sua “determinação" a levar estes atores políticos bem como outras pessoas que perturbam o bom desenrolamento das operações eleitorais, a responderem pelos seus atos.
Lembrou que a aplicação dos Acordos de Conakry de 14 de outubro de 2016, com base no roteiro, representa o quadro prioritário da resolução pacífica da crise política.
Sublinhou a sua importância da estabilidade política e duma paz duradoura neste país.
Congratulou-se com a "a não-ingerência" das forças de defesa e de segurança na situação política na Guiné-Bissau, exortando-as a manterem esta atitude.
Encorajou igualmente a Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau a continuar as suas operações até ao fim do ciclo eleitoral de 2019, a fim de manter a estabilidade no país.
Exortou parceiros internacionais a apoiarem a CEDEAO para o efeito.
A declaração do CS foi precedida por uma exposição, na semana passada, de Taye-Brook Zerihoun, subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Políticos, e do embaixador do Brasil, Mauro Vieira, sobre a evolução da situação no país.
-0- PANA MA/NFB/JSG/FK/DD 2jan2019