PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Segurança da ONU exige retirada de rebeldes de Goma
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu a retirada imediata do grupo armado do Movimento de 23 Março (M23) de Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC), e a cessação de todos os novos progressos.
O Conselho apelou igualmente para uma clarificação das informações, segundo as quais um apoio externo foi fornecido ao grupo, e declarou que ele estava pronto para agir com base nas informações recebidas.
No quadro da resolução de 2076 adotada terça-feira por unanimidade, em virtude do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, o Conselho condenou firmemente o M23 pela retomada dos seus ataques, a sua entrada em Goma terça-feira e os seus ataques contra a população civil, a Missão de Paz da Organização das Nações Unidas na RDC (MONUSCO) e os atores humanitários.
Ele condenou igualmente os abusos de direitos humanos cometidos pelo grupo, nomeadamente as execuções sumárias, a violência de género e o recrutamento à grande escala de crianças soldados.
O Conselho exortou o Secretário-Geral a apresentar um relatório nos próximos dias sobre as atividades do grupo em coordenação com a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e a União Africana.
Ele exprimiu igualmente a sua vontade de "tomar outras medidas apropriadas" com base neste relatório, incluindo o exame de sanções contra os apoios externos, bem como os dirigentes do M23.
Além disso, ele apelou aos atores abrangidos a utilizar a sua influência sobre o M23 para pôr termo aos ataques.
"O Conselho instou igualmente o Secretário-Geral a fazer um relatório sobre as opções de redesdobramentos possíveis nos próximos dias, em consulta com todos os parceiros, o pessoal da MONUSCO, para melhor proteger os civis e sobre as circulações de armas através das fronteiras do leste da RD Congo", indica a resolução.
Após a adoção, o representante da RD Congo na ONU, Ngwej Séraphin, declarou que a deterioração da situação começou há cinco dias no Kivu Norte, após os ataques contra as forças armadas do seu país.
"As provas relativamente à implicação do Rwanda na guerra em Goma são cada vez mais evidentes, o que ocasionou graves sofrimentos, perdas em vidas humanas, violações, recrutamente forçado de crianças, bem como deslocação de várias pessoas e a cessação das atividades económicas", afirmou.
Em referência aparentemente à ideia segundo a qual forças externas apoiam o grupo rebelde, Ngwei exortou o Conselho de Segurança da ONU a condenar firmemente as violações pelas tropas rwandesas dos direitos humanos e a exigir que o Rwanda ponha imediatamente termo aos atos de agressão e que retire as suas tropas de Goma e do país.
Contudo, um diplomata rwandês na ONU, Olivier Nduhungirehe, negou as alegações do representante congolês, afirmando que o seu país tinha denunciado o fim da trégua na República Democrática do Congo.
"O Rwanda foi igualmente submetido a tiros de roquetes a partir da República Democrática do Congo, o que causou perdas em vidas humanas. Estes ataques tinham primeiro sido reconhecidos pelas autoridades congolesas, mas um porta-voz do Governo os rejeitou", sublinhou.
Ele instou igualmente o Conselho a condenar estes ataques contra um país que não é parted do conflito e que tenta resolver a situação ao mais alto nível.
-0 - PANA AA/SEG/AKA/AAS/SOC/MAR/TON 22nov2012
O Conselho apelou igualmente para uma clarificação das informações, segundo as quais um apoio externo foi fornecido ao grupo, e declarou que ele estava pronto para agir com base nas informações recebidas.
No quadro da resolução de 2076 adotada terça-feira por unanimidade, em virtude do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, o Conselho condenou firmemente o M23 pela retomada dos seus ataques, a sua entrada em Goma terça-feira e os seus ataques contra a população civil, a Missão de Paz da Organização das Nações Unidas na RDC (MONUSCO) e os atores humanitários.
Ele condenou igualmente os abusos de direitos humanos cometidos pelo grupo, nomeadamente as execuções sumárias, a violência de género e o recrutamento à grande escala de crianças soldados.
O Conselho exortou o Secretário-Geral a apresentar um relatório nos próximos dias sobre as atividades do grupo em coordenação com a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e a União Africana.
Ele exprimiu igualmente a sua vontade de "tomar outras medidas apropriadas" com base neste relatório, incluindo o exame de sanções contra os apoios externos, bem como os dirigentes do M23.
Além disso, ele apelou aos atores abrangidos a utilizar a sua influência sobre o M23 para pôr termo aos ataques.
"O Conselho instou igualmente o Secretário-Geral a fazer um relatório sobre as opções de redesdobramentos possíveis nos próximos dias, em consulta com todos os parceiros, o pessoal da MONUSCO, para melhor proteger os civis e sobre as circulações de armas através das fronteiras do leste da RD Congo", indica a resolução.
Após a adoção, o representante da RD Congo na ONU, Ngwej Séraphin, declarou que a deterioração da situação começou há cinco dias no Kivu Norte, após os ataques contra as forças armadas do seu país.
"As provas relativamente à implicação do Rwanda na guerra em Goma são cada vez mais evidentes, o que ocasionou graves sofrimentos, perdas em vidas humanas, violações, recrutamente forçado de crianças, bem como deslocação de várias pessoas e a cessação das atividades económicas", afirmou.
Em referência aparentemente à ideia segundo a qual forças externas apoiam o grupo rebelde, Ngwei exortou o Conselho de Segurança da ONU a condenar firmemente as violações pelas tropas rwandesas dos direitos humanos e a exigir que o Rwanda ponha imediatamente termo aos atos de agressão e que retire as suas tropas de Goma e do país.
Contudo, um diplomata rwandês na ONU, Olivier Nduhungirehe, negou as alegações do representante congolês, afirmando que o seu país tinha denunciado o fim da trégua na República Democrática do Congo.
"O Rwanda foi igualmente submetido a tiros de roquetes a partir da República Democrática do Congo, o que causou perdas em vidas humanas. Estes ataques tinham primeiro sido reconhecidos pelas autoridades congolesas, mas um porta-voz do Governo os rejeitou", sublinhou.
Ele instou igualmente o Conselho a condenar estes ataques contra um país que não é parted do conflito e que tenta resolver a situação ao mais alto nível.
-0 - PANA AA/SEG/AKA/AAS/SOC/MAR/TON 22nov2012