PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho de Paz e Segurança da UA homenageia Nino Vieira
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) reuniu-se terça-feira de emergência, em Addis Abeba, para analisar a situação na Guiné-Bissau após o assassinato do Presidente João Bernardo “Nino” Vieira e do chefe do Estado-Maior- General das Forças Armadas, general Batista Tagmé Na Waie.
Na presença do presidente da Comissão da UA, Jean Ping, os membros do Conselho que observaram um minuto de silêncio em memória dos dois estadistas assassinados entre 1 e 2 de Março corrente foram informados sobre o quadro actual da situação no país.
Na ocasião, Ping considerou a situação na Guiné-Bissau “bastante confusa”, embora os militares afirmem não ter havido golpe de Estado e que vão respeitar a ordem constitucional, subordinando-se às instituições republicanas democraticamente eleitas.
Jean Ping disse não estar a poupar esforços para ajudar o povo da Guiné-Bissau a encontrar “o caminho da paz e desenvolvimento” e instou a UA e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) a redobrarem igualmente de esforços para fazer respeitar a ordem constitucional neste país oeste-africano.
Por seu turno, o director do Departamento de Paz e Segurança da UA informou o Conselho da assunção da chefia interina do Estado na Guiné-Bissau pelo presidente da Assembleia Nacional Popular (Parlamento), Raimundo Pereira, até à realização de eleições dentro de dois meses em conformidade com a Constituição vigente no país.
Este esclarecimento seguiu-se a algumas questões colocadas ao presidente da Comissão da UA, durante a reunião, pelos membros do Conselho sobre quem efectivamente estaria a dirigir actualmente a Guiné-Bissau e quem eram os verdadeiros autores dos dois actos bárbaros.
Na mesma ocasião, Angola, enquanto membro do Conselho, reafirmou a sua posição tornada pública na véspera, em Luanda, de exigir a abertura urgente de um “inquérito rigoroso” para identificar os responsáveis pelo duplo assassinato que levou as autoridades em Bissau a decretar luto nacional de sete dias.
O Benin, outro membro do Conselho de Paz e Segurança da UA, defendeu que este órgão não devia reunir-se “apenas quando há problemas no continente”, mas que era preciso desenvolver-se os mecanismos de prevenção diplomática para se acautelar situações como a que vitimou o Presidente Nino Vieira.
O CPS condenou firmemente a morte de Nino Vieira e do general Na Waie, considerando que tal tragédia põe em risco os esforços da comunidade internacional para a consolidação da paz na Guiné-Bissau.
O órgão da UA encarregue de velar pela paz e pela segurança no continente exigiu também a abertura, o mais rápido possível, de um inquérito internacional para apurar e levar à Justiça os responsáveis pela morte do Presidente Nino Vieira e do general Tagmé Na Waie.
Na presença do presidente da Comissão da UA, Jean Ping, os membros do Conselho que observaram um minuto de silêncio em memória dos dois estadistas assassinados entre 1 e 2 de Março corrente foram informados sobre o quadro actual da situação no país.
Na ocasião, Ping considerou a situação na Guiné-Bissau “bastante confusa”, embora os militares afirmem não ter havido golpe de Estado e que vão respeitar a ordem constitucional, subordinando-se às instituições republicanas democraticamente eleitas.
Jean Ping disse não estar a poupar esforços para ajudar o povo da Guiné-Bissau a encontrar “o caminho da paz e desenvolvimento” e instou a UA e a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) a redobrarem igualmente de esforços para fazer respeitar a ordem constitucional neste país oeste-africano.
Por seu turno, o director do Departamento de Paz e Segurança da UA informou o Conselho da assunção da chefia interina do Estado na Guiné-Bissau pelo presidente da Assembleia Nacional Popular (Parlamento), Raimundo Pereira, até à realização de eleições dentro de dois meses em conformidade com a Constituição vigente no país.
Este esclarecimento seguiu-se a algumas questões colocadas ao presidente da Comissão da UA, durante a reunião, pelos membros do Conselho sobre quem efectivamente estaria a dirigir actualmente a Guiné-Bissau e quem eram os verdadeiros autores dos dois actos bárbaros.
Na mesma ocasião, Angola, enquanto membro do Conselho, reafirmou a sua posição tornada pública na véspera, em Luanda, de exigir a abertura urgente de um “inquérito rigoroso” para identificar os responsáveis pelo duplo assassinato que levou as autoridades em Bissau a decretar luto nacional de sete dias.
O Benin, outro membro do Conselho de Paz e Segurança da UA, defendeu que este órgão não devia reunir-se “apenas quando há problemas no continente”, mas que era preciso desenvolver-se os mecanismos de prevenção diplomática para se acautelar situações como a que vitimou o Presidente Nino Vieira.
O CPS condenou firmemente a morte de Nino Vieira e do general Na Waie, considerando que tal tragédia põe em risco os esforços da comunidade internacional para a consolidação da paz na Guiné-Bissau.
O órgão da UA encarregue de velar pela paz e pela segurança no continente exigiu também a abertura, o mais rápido possível, de um inquérito internacional para apurar e levar à Justiça os responsáveis pela morte do Presidente Nino Vieira e do general Tagmé Na Waie.