PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho Supremo das Forças Armadas descarta prolongamento de transição no Egito
Cairo, Egito (PANA) – O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que assume o poder interinamente no Egito, descartou o prolongamento do período de transição político para tentar apaziguar os cidadãos que se manifestam contra o que eles consideram como um atraso do programa de transição.
Segundo a Agência de Notícias do Egito (MENA), o CSFA comprometeu-se domingo a aplicar o roteiro anunciado antes para a transferência do poder para uma administração civil através de eleições livres e transparentes.
O CSFA indicou que a primeira fase das eleições legislativas vai arrancar como previsto a 28 de novembro, apesar dos desenvolvimentos atuais.
Além disso, o Governo interino declarou que os últimos incidentes violentos no país poderão dificultar a transição democrática no Egito, acusando os manifestantes de buscar criar uma atmosfera de caos que poderá fazer fracassar as primeiras eleições do pós-revolução de 25 de janeiro no Egito.
O Governo insistiu que ele continuará a respeitar o direito dos cidadãos a manifestar pacificamente, mas exortou os manifestantes a voltar às suas casas e a fazer ouvir as suas vozes nas próximas eleições legislativas.
Três dias de confrontos entre os manifestantes antirregime e a Polícia no Egito fizeram cerca de 10 mortos e mais de mil e 700 feridos, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério egípcio da Saúde.
Os partidos políticos e as forças revolucionárias acusaram a Polícia de uso excessivo da força face aos manifestantes, na sua maioria pacíficos, mas a Polícia indica ter demostrado reserva ao dispersar os manifestantes.
Estas manifestações, que eclodiram sexta-feira, são as mais importantes contra o poder militar da era pós-revolução no Egito.
Os responsáveis dos influentes Irmãos Muçulmanos, bem como as principais figuras dos movimentos salafistas e da Al-Jamaa Al-Islamyiah tinham instado os seus apoiantes a deixar o Largo Tahrir, declarando que a sua mensagem às autoridades tinha sido transmitida através da marcha de protesto de sexta-feira.
Contudo, os jovens destes grupos islamitas e os apoiantes de vários movimentos não islamitas decidiram ficar no local até a satisfação das suas reivindicações, o que desembocou em outros confrontos com a Polícia.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21nov2011
Segundo a Agência de Notícias do Egito (MENA), o CSFA comprometeu-se domingo a aplicar o roteiro anunciado antes para a transferência do poder para uma administração civil através de eleições livres e transparentes.
O CSFA indicou que a primeira fase das eleições legislativas vai arrancar como previsto a 28 de novembro, apesar dos desenvolvimentos atuais.
Além disso, o Governo interino declarou que os últimos incidentes violentos no país poderão dificultar a transição democrática no Egito, acusando os manifestantes de buscar criar uma atmosfera de caos que poderá fazer fracassar as primeiras eleições do pós-revolução de 25 de janeiro no Egito.
O Governo insistiu que ele continuará a respeitar o direito dos cidadãos a manifestar pacificamente, mas exortou os manifestantes a voltar às suas casas e a fazer ouvir as suas vozes nas próximas eleições legislativas.
Três dias de confrontos entre os manifestantes antirregime e a Polícia no Egito fizeram cerca de 10 mortos e mais de mil e 700 feridos, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério egípcio da Saúde.
Os partidos políticos e as forças revolucionárias acusaram a Polícia de uso excessivo da força face aos manifestantes, na sua maioria pacíficos, mas a Polícia indica ter demostrado reserva ao dispersar os manifestantes.
Estas manifestações, que eclodiram sexta-feira, são as mais importantes contra o poder militar da era pós-revolução no Egito.
Os responsáveis dos influentes Irmãos Muçulmanos, bem como as principais figuras dos movimentos salafistas e da Al-Jamaa Al-Islamyiah tinham instado os seus apoiantes a deixar o Largo Tahrir, declarando que a sua mensagem às autoridades tinha sido transmitida através da marcha de protesto de sexta-feira.
Contudo, os jovens destes grupos islamitas e os apoiantes de vários movimentos não islamitas decidiram ficar no local até a satisfação das suas reivindicações, o que desembocou em outros confrontos com a Polícia.
-0- PANA MI/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21nov2011