PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conselho Presidencial líbio diz ignorar presença militar francesa no leste do país
Tripoli, Líbia (PANA) – O Conselho Presidencial do Governo líbio de União Nacional declarou quarta-feira à noite ignorar a presença militar francesa no leste do país, de acordo com um comunicado oficial.
Na nota, o Conselho Presidencial do Governo de Reconciliação Nacional líbia exprime nomeadamente o « seu descontentamento » após o anúncio pelo Governo francês duma presença militar francesa no leste da Líbia sem o seu conhecimento e sem coordenação com as autoridades legítimas.
« Imediatamente após a declaração francesa, o Conselho entrou em contactos diretos ao mais alto nível com autoridades francesas para determinar as causas e as circunstâncias desta presença e a sua composição exigindo uma explicação e pormenores para compreender as razões e as circunstâncias do incidente », lê-se no documento.
O Conselho reafgia assim a um anúncio, feito um pouco mais cedo, no mesmo dia, pelo Presidente francês, François Hollande, da morte de três militares das unidades das Forças Especiais Francesas, presentes na Líbia para apoiar a luta contra grupos extremistas na Líbia, no despenhamento domingo último, dum helicóptero no leste da Líbia.
O Conselho Presidencial lembra, no seu comunicado, « os pressupostos nacionais anunciados várias vezes que negam qualquer compromisso sobre a soberania nacional líbia ».
Ele reafirma a rejeição de qualquer violação do território líbio, declarando-se no entanto disposto a acolher « qualquer ajuda ou apoio dos países irmãos e amigos na guerra contra a organização do Estado Islâmico (Daech).
Mas este apoio deverá fazer-se a pedido do Conselho e em coordenação com a sua autoridade, enquanto único órgão legítimo do país, a fim de preservar a soberania nacional, lê-se no comunicado.
O Conselho Presidencial exprime a sua gratidão pelo esforço internacional na luta contra o terrorismo, sublinhando estar bem consciente da necessidade de esforços internacionais concertados para eliminar esta epidemia que representa o Daech.
Porém, ele adverte que « tudo isto não justifica uma intervenção sem o nosso conhecimento e nem coordenação connosco e sem ter em conta a santidade do território líbio ».
O Conselho Presidencial apelou a todas as partes líbias para se colocarem « sob a sua legitimidade decorrente do consenso aceite pelos Líbios ».
-0- PANA BY/JSG/IBA/FK/DD 23julho2016
Na nota, o Conselho Presidencial do Governo de Reconciliação Nacional líbia exprime nomeadamente o « seu descontentamento » após o anúncio pelo Governo francês duma presença militar francesa no leste da Líbia sem o seu conhecimento e sem coordenação com as autoridades legítimas.
« Imediatamente após a declaração francesa, o Conselho entrou em contactos diretos ao mais alto nível com autoridades francesas para determinar as causas e as circunstâncias desta presença e a sua composição exigindo uma explicação e pormenores para compreender as razões e as circunstâncias do incidente », lê-se no documento.
O Conselho reafgia assim a um anúncio, feito um pouco mais cedo, no mesmo dia, pelo Presidente francês, François Hollande, da morte de três militares das unidades das Forças Especiais Francesas, presentes na Líbia para apoiar a luta contra grupos extremistas na Líbia, no despenhamento domingo último, dum helicóptero no leste da Líbia.
O Conselho Presidencial lembra, no seu comunicado, « os pressupostos nacionais anunciados várias vezes que negam qualquer compromisso sobre a soberania nacional líbia ».
Ele reafirma a rejeição de qualquer violação do território líbio, declarando-se no entanto disposto a acolher « qualquer ajuda ou apoio dos países irmãos e amigos na guerra contra a organização do Estado Islâmico (Daech).
Mas este apoio deverá fazer-se a pedido do Conselho e em coordenação com a sua autoridade, enquanto único órgão legítimo do país, a fim de preservar a soberania nacional, lê-se no comunicado.
O Conselho Presidencial exprime a sua gratidão pelo esforço internacional na luta contra o terrorismo, sublinhando estar bem consciente da necessidade de esforços internacionais concertados para eliminar esta epidemia que representa o Daech.
Porém, ele adverte que « tudo isto não justifica uma intervenção sem o nosso conhecimento e nem coordenação connosco e sem ter em conta a santidade do território líbio ».
O Conselho Presidencial apelou a todas as partes líbias para se colocarem « sob a sua legitimidade decorrente do consenso aceite pelos Líbios ».
-0- PANA BY/JSG/IBA/FK/DD 23julho2016