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Agência Panafricana de Notícias
Conselho Constitucional invalida candidatura de Karim Wade às presidenciais no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O Conselho Constitucional invalidou a candidatura de Karim Wade, filho do antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, às eleições presidenciais no Senegal cuja primeira volta está prevista para 24 de fevereiro próximo.
O Conselho publicou, segunda-feira, em Dakar, uma lista provisória de cinco candidatos, incluindo o da Coligação Benno Bokk Yakaar e Presidente cessante, Macky Sall.
Da lista publicada constam também os candidatos do partido Rewmi, Idrissa Seck; do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Madické Niang; do partido PASTEF, Ousmane Sonko; e de Issa Sall do Partido da Unidade e Mobilização (PUR).
À semelhança de Karim Wade, que devia concorrer pelo Partido Democrático do Senegal (PDS), o Conselho invalidou também a candidatura de Khalifa Sall, ex-presidente da Câmara Municipal de Dakar, em prisão há quase três anos.
A inelegibilidade de Karim Wade está ligada à sua condenação por «desvio » de fundos públicos.
O Código Eleitoral senegalês estipula que não devem ser inscritos na lista eleitoral "os indivíduos condenados por crime, os condenados a uma pena de prisão sem suspensão ou a uma pena de prisão suspensa de duração superior a um mês, acompanhada de multa pelos delitos seguintes : roubo, burla, abuso de confiança, tráfico de estupefacientes, desvio e subtração cometidos pelos agentes públicos, corrupção e tráfico de influência, falsificação e por delitos condenados a uma pena superior a cinco anos de prisão".
O Tribunal Supremo de Dakar rejeitou, a 3 de janeiro último, o recurso em cassação de Khalifa Sall, condenado a cinco anos de prisão por desvio de um bilião 800 milhões de francos CFA da caixa para adiantamentos da Câmara Municipal de Dakar, que ele dirigia desde 2009.
Quanto a Karim Wade, o filho do ex-Presidente foi condenado a seis anos de prisão por enriquecimento ilícito relativo a vários biliões de francos CFA quando era ministro, sob o regime do seu pai.
Indultado pelo Presidente Macky Sall, ele está no Qatar desde a sua saída de cadeia, em junho de 2016.
Vários candidatos depositaram os seus processos no Conselho Constitucional que eliminou 21, por insuficiência de assinaturas.
A 19 de abril de 2018, a Assembleia Nacional (Parlamento) do Senegal adotou uma lei que estipula que um candidato às eleições presidenciais deve ser ter o apoio de pelo menos 0,8 porcento dos eleitores, validamente inscritos nos cadernos eleitorais.
-0- PANA AAS/JSG/IBA/FK/IZ 15jan2019
O Conselho publicou, segunda-feira, em Dakar, uma lista provisória de cinco candidatos, incluindo o da Coligação Benno Bokk Yakaar e Presidente cessante, Macky Sall.
Da lista publicada constam também os candidatos do partido Rewmi, Idrissa Seck; do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Madické Niang; do partido PASTEF, Ousmane Sonko; e de Issa Sall do Partido da Unidade e Mobilização (PUR).
À semelhança de Karim Wade, que devia concorrer pelo Partido Democrático do Senegal (PDS), o Conselho invalidou também a candidatura de Khalifa Sall, ex-presidente da Câmara Municipal de Dakar, em prisão há quase três anos.
A inelegibilidade de Karim Wade está ligada à sua condenação por «desvio » de fundos públicos.
O Código Eleitoral senegalês estipula que não devem ser inscritos na lista eleitoral "os indivíduos condenados por crime, os condenados a uma pena de prisão sem suspensão ou a uma pena de prisão suspensa de duração superior a um mês, acompanhada de multa pelos delitos seguintes : roubo, burla, abuso de confiança, tráfico de estupefacientes, desvio e subtração cometidos pelos agentes públicos, corrupção e tráfico de influência, falsificação e por delitos condenados a uma pena superior a cinco anos de prisão".
O Tribunal Supremo de Dakar rejeitou, a 3 de janeiro último, o recurso em cassação de Khalifa Sall, condenado a cinco anos de prisão por desvio de um bilião 800 milhões de francos CFA da caixa para adiantamentos da Câmara Municipal de Dakar, que ele dirigia desde 2009.
Quanto a Karim Wade, o filho do ex-Presidente foi condenado a seis anos de prisão por enriquecimento ilícito relativo a vários biliões de francos CFA quando era ministro, sob o regime do seu pai.
Indultado pelo Presidente Macky Sall, ele está no Qatar desde a sua saída de cadeia, em junho de 2016.
Vários candidatos depositaram os seus processos no Conselho Constitucional que eliminou 21, por insuficiência de assinaturas.
A 19 de abril de 2018, a Assembleia Nacional (Parlamento) do Senegal adotou uma lei que estipula que um candidato às eleições presidenciais deve ser ter o apoio de pelo menos 0,8 porcento dos eleitores, validamente inscritos nos cadernos eleitorais.
-0- PANA AAS/JSG/IBA/FK/IZ 15jan2019