PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congregação religiosa investigada por alegados maus tratos a crianças em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Congregação Reformada dos Adventistas do Sétimo Dia de Tendas (CRASDT) está a ser investigada pelas autoridades cabo-verdianas por suspeitas de maus tratos e abusos de crianças nas suas instalações situadas no bairro de Ponta d’Água, na cidade da Praia, apurou a PANA, segunda-feira, de fonte policial.
Na passada sexta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deteve três pessoas ligadas à referida congregação que tentaram impedir a entrada no edifício de uma delegação de responsáveis de organizações cabo-verdianas de proteção de crianças que se deslocaram ao local na sequência de denúncias de alegadas práticas de abusos de crianças acolhidas pela CRASDT.
Essa equipa de fiscalização era composta por elementos do Ministério Público, Curador de Menores, Instituto Cabo-Verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Polícia Judiciária e Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDH).
A sua deslocação deu-se depois de vários fiéis dessa congregação religiosa, fundada em 2003 por dissidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, terem divulgado publicamente "confissões" com detalhes da sua participação em orgias, práticas de incesto e consumo de álcool e drogas.
Entre esses fiéis figuram um juiz da Comarca da Praia e uma sua irmã que é médica na ilha do Fogo, agora alvos de processos disciplinares e supensão preventiva das suas funções.
Este caso, que envolve pessoas que desempenham funções de muita responsabilidade, entre os quais um conhecido procurador da República, está a ter uma grande repercurssão no arquipélago, estando já em curso "uma intervenção no domínio judicial".
Segundo o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, o seu Governo irá igualmente "mandar avaliar se se trata de uma confissão religiosa organizada e se tem licença para funcionar".
Serão tomadas medidas para investigar as motivações das pessoas envolvidas nessa organização, disse Ulisses Correia e Silva, lembrando que a legislação cabo-verdiana "não permite a existência de seitas".
-0- PANA CS/IZ 13junho2016
Na passada sexta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deteve três pessoas ligadas à referida congregação que tentaram impedir a entrada no edifício de uma delegação de responsáveis de organizações cabo-verdianas de proteção de crianças que se deslocaram ao local na sequência de denúncias de alegadas práticas de abusos de crianças acolhidas pela CRASDT.
Essa equipa de fiscalização era composta por elementos do Ministério Público, Curador de Menores, Instituto Cabo-Verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Polícia Judiciária e Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDH).
A sua deslocação deu-se depois de vários fiéis dessa congregação religiosa, fundada em 2003 por dissidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, terem divulgado publicamente "confissões" com detalhes da sua participação em orgias, práticas de incesto e consumo de álcool e drogas.
Entre esses fiéis figuram um juiz da Comarca da Praia e uma sua irmã que é médica na ilha do Fogo, agora alvos de processos disciplinares e supensão preventiva das suas funções.
Este caso, que envolve pessoas que desempenham funções de muita responsabilidade, entre os quais um conhecido procurador da República, está a ter uma grande repercurssão no arquipélago, estando já em curso "uma intervenção no domínio judicial".
Segundo o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, o seu Governo irá igualmente "mandar avaliar se se trata de uma confissão religiosa organizada e se tem licença para funcionar".
Serão tomadas medidas para investigar as motivações das pessoas envolvidas nessa organização, disse Ulisses Correia e Silva, lembrando que a legislação cabo-verdiana "não permite a existência de seitas".
-0- PANA CS/IZ 13junho2016