PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congoleses marcham em Bruxelas para exigir justiça para assassinato de Lumumba
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Centenas de cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) participaram domingo em Bruxelas numa marcha para reclamar pela organização dum processo contra os assassinos de Patrice Lumumba, assassinado no Katanga a 17 de janeiro de 1961.
A manifestação foi organizada por ocasião do 50º aniversário da morte daquele que foi o primeiro-ministro do primeiro Governo da RDCs após a sua independência, a 30 de junho de 1960.
Segundo Christophe Marchand, coordenador dum coletivo de advogados belgas, britânicos e americanos que pede a abertura dum processo judicial para o assassinato de Lumumba que, a seu ver, pode ser qualificado de crime de guerra tendo em conta o contexto em que decorreu.
Falando no final da marcha, Marchand disse à imprensa que a queixa preparada pelo coletivo de advogados visa funcionários do Exército belga, da Polícia, da diplomacia, do escritório do conselho em Katanga (extremo sudeste da RDC) bem como conselheiros de Joseph Désiré Mobutu, o então comandante em chefe do Exército congolês, e o então Presidente da República, Joseph Kasavubu.
Os advogados reclamam por um interrogatório para estas pessoas e pelo pagamento das perdas e danos à família da vítima.
Em 2000, uma comissão de inquérito do Parlamento belga sublinhou a responsabilidade moral do Estado belga no assassinato de Lumumba.
O Governo belga decidiu então criar uma Fundação Patrice Lumumba para o Desenvolvimento da Democracia na RD Congo, mas a estrutura ainda não se concretizou.
-0- PANA AK/AAS/CJB/DD 17jan2011
A manifestação foi organizada por ocasião do 50º aniversário da morte daquele que foi o primeiro-ministro do primeiro Governo da RDCs após a sua independência, a 30 de junho de 1960.
Segundo Christophe Marchand, coordenador dum coletivo de advogados belgas, britânicos e americanos que pede a abertura dum processo judicial para o assassinato de Lumumba que, a seu ver, pode ser qualificado de crime de guerra tendo em conta o contexto em que decorreu.
Falando no final da marcha, Marchand disse à imprensa que a queixa preparada pelo coletivo de advogados visa funcionários do Exército belga, da Polícia, da diplomacia, do escritório do conselho em Katanga (extremo sudeste da RDC) bem como conselheiros de Joseph Désiré Mobutu, o então comandante em chefe do Exército congolês, e o então Presidente da República, Joseph Kasavubu.
Os advogados reclamam por um interrogatório para estas pessoas e pelo pagamento das perdas e danos à família da vítima.
Em 2000, uma comissão de inquérito do Parlamento belga sublinhou a responsabilidade moral do Estado belga no assassinato de Lumumba.
O Governo belga decidiu então criar uma Fundação Patrice Lumumba para o Desenvolvimento da Democracia na RD Congo, mas a estrutura ainda não se concretizou.
-0- PANA AK/AAS/CJB/DD 17jan2011