PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congolesas vítimas de revistas íntimas na fronteira com Angola
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- Pelo menos 240 Congolesas expulsas de Angola teriam sido submetidas a revistas íntimas na fronteira angolana com a província de Bandundu, no sudoeste da RD Congo, durante o primeiro semestre deste ano, acusou em Kinshasa o presidente da Sinergia Provincial de Luta contra as Violências Sexuais, André Gipoy.
Estas revistas praticadas para procurar diamantes escondidos teriam sido realizadas com a ajuda de saquinhos de plástico utilizados como luvas, deplorou Gipoy diante da imprensa em Kinshasa, no termo duma missão de uma semana de avaliação das violências contra a mulher e a rapariga na cidade de Tembo.
A cidade de Tembo é o mais importante centro de receção de Congoleses e outros Africanos expulsos da zona mineira da província angolana de Lunda-Norte.
Desde 2004, mais de 400 mil emigrantes ilegais, essencialmente Congoleses da RDC, foram expulsos das províncias mineiras de Angola no quadro duma operação batizada "Diamante" visando lutar contra o tráfico ilegal de diamantes angolanos.
Em represália contra estas expulsões, a RDC começou no início de outubro de 2009 a expulsar os Angolanos instalados no seu território durante a guerra civil de 1975 a 2002 antes de os Presidentes congolês, Joseph Kabila, e angolano, José Eduardo dos Santos, decidirem suspender estas medidas recíprocas.
Porém, as expulsões por Angola tinham retomado no início do ano de 2010 e vários casos de violações sexuais de mulheres e de raparigas já foram registados.
Estas revistas praticadas para procurar diamantes escondidos teriam sido realizadas com a ajuda de saquinhos de plástico utilizados como luvas, deplorou Gipoy diante da imprensa em Kinshasa, no termo duma missão de uma semana de avaliação das violências contra a mulher e a rapariga na cidade de Tembo.
A cidade de Tembo é o mais importante centro de receção de Congoleses e outros Africanos expulsos da zona mineira da província angolana de Lunda-Norte.
Desde 2004, mais de 400 mil emigrantes ilegais, essencialmente Congoleses da RDC, foram expulsos das províncias mineiras de Angola no quadro duma operação batizada "Diamante" visando lutar contra o tráfico ilegal de diamantes angolanos.
Em represália contra estas expulsões, a RDC começou no início de outubro de 2009 a expulsar os Angolanos instalados no seu território durante a guerra civil de 1975 a 2002 antes de os Presidentes congolês, Joseph Kabila, e angolano, José Eduardo dos Santos, decidirem suspender estas medidas recíprocas.
Porém, as expulsões por Angola tinham retomado no início do ano de 2010 e vários casos de violações sexuais de mulheres e de raparigas já foram registados.