PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congolês Lokua Kanza e Angolana Irna Vasconcelos atuam em São Tomé
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O cantor internacional congolês Lokua Kanza e a Angolana Irina Vasconcelos actuaram este sábado na CACAU (Casa das Artes, Criação Ambiente e Utopia), no âmbito da sétima bienal de artes e cultura de São Tomé e Príncipe.
«A música é a minha vida, sem a música eu morro. Vou buscar a inspiração através da minha forma de viver, com idosos que têm muita coisa para contar, gente na rua», disse LoKua Kanza, sorridente.
Ele é conhecido pelo seu som, soul folclórico, o que é atípico da música congolesa, misturando nas suas canções o francês e o lingala.
Após o lançamento do seu primeiro disco em 1983, Lokua Kanza transformou-se num dos expoentes da música africana no mundo, e dois concertos no Auditorium dês Halles, no centro de Paris, bastaram para transformá-lo num genuíno sucesso.
No sábado, subiram ao palco com Lokua Kanza a cantora angolana Irina Vasconcelos e os cantores nacionais Aiton Dias e Yannick, tendo cantado e encantado centenas de Santomenses que se dirigiram à CACAU.
Irina que também atuou pela primeira na capital santomense, no dia internacional do Rock, mostrou-se supressa e feliz de estar com os talentos da música santomenses com quem partilhou o palco.
«Foi espetacular, foi formidável o choro africano do mestre LoKua kanza, o Yanic, Ailton estou mais do que orgulhosa», disse.
João Carlos Silva, presidente da bienal de São Tomé, disse que noites mágicas proporcionadas pelos quatro cantores vão continuar durante sete semanas.
O artista disse que a iniciativa visa elevar o nível dos músicos nacionais, que vão viajar pelo mundo, sendo que o primeiro passo será dado na trienal de Luanda, que os conduzirá a Maputo, Joanesburgo e outras regiões de África.
Por sua vez, Fernando Alvim, vice-presidente da fundação angolana Sindik Dokolo, em declarações PANA afirmou que a vinda de Lokua Kanza e Irinavasconcelos, é fruto de um acordo assinado com cacau no âmbito da sétima bienal de arte e cultura.
«Estamos a desenvolver com a CACAU o primeiro ADN da presença angolana em São Tomé, de forma seria e este é o primeiro sinal», afirmou.
Fernando Alvim convidou os Santomenses residente em Angola e os Angolanos a investirem no arquipélago.
Segundo ele, existem 30 mil Santomenses em Angola e que a cultura é um grande vetor de união. Assegurou ter sentido enorme presence de Angolanos nas ilhas após uma viagem, e considerou. por isso, transversal a cultura santomens
Alvim avançou, por outro lado, que a fundação Sindk Dokolo irá dar uma forte atenção a Angola afectada pela pobreza. «Consideramos lamentável por parte das instituições internacionais que querem transformar a cultura em produtos culturais", disse.
-0- PANA RMG/IZ 14julho 013
«A música é a minha vida, sem a música eu morro. Vou buscar a inspiração através da minha forma de viver, com idosos que têm muita coisa para contar, gente na rua», disse LoKua Kanza, sorridente.
Ele é conhecido pelo seu som, soul folclórico, o que é atípico da música congolesa, misturando nas suas canções o francês e o lingala.
Após o lançamento do seu primeiro disco em 1983, Lokua Kanza transformou-se num dos expoentes da música africana no mundo, e dois concertos no Auditorium dês Halles, no centro de Paris, bastaram para transformá-lo num genuíno sucesso.
No sábado, subiram ao palco com Lokua Kanza a cantora angolana Irina Vasconcelos e os cantores nacionais Aiton Dias e Yannick, tendo cantado e encantado centenas de Santomenses que se dirigiram à CACAU.
Irina que também atuou pela primeira na capital santomense, no dia internacional do Rock, mostrou-se supressa e feliz de estar com os talentos da música santomenses com quem partilhou o palco.
«Foi espetacular, foi formidável o choro africano do mestre LoKua kanza, o Yanic, Ailton estou mais do que orgulhosa», disse.
João Carlos Silva, presidente da bienal de São Tomé, disse que noites mágicas proporcionadas pelos quatro cantores vão continuar durante sete semanas.
O artista disse que a iniciativa visa elevar o nível dos músicos nacionais, que vão viajar pelo mundo, sendo que o primeiro passo será dado na trienal de Luanda, que os conduzirá a Maputo, Joanesburgo e outras regiões de África.
Por sua vez, Fernando Alvim, vice-presidente da fundação angolana Sindik Dokolo, em declarações PANA afirmou que a vinda de Lokua Kanza e Irinavasconcelos, é fruto de um acordo assinado com cacau no âmbito da sétima bienal de arte e cultura.
«Estamos a desenvolver com a CACAU o primeiro ADN da presença angolana em São Tomé, de forma seria e este é o primeiro sinal», afirmou.
Fernando Alvim convidou os Santomenses residente em Angola e os Angolanos a investirem no arquipélago.
Segundo ele, existem 30 mil Santomenses em Angola e que a cultura é um grande vetor de união. Assegurou ter sentido enorme presence de Angolanos nas ilhas após uma viagem, e considerou. por isso, transversal a cultura santomens
Alvim avançou, por outro lado, que a fundação Sindk Dokolo irá dar uma forte atenção a Angola afectada pela pobreza. «Consideramos lamentável por parte das instituições internacionais que querem transformar a cultura em produtos culturais", disse.
-0- PANA RMG/IZ 14julho 013