PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo regista feminização no ensino básico
Brazzaville, Congo (PANA) – O ensino básico está a feminizar-se nestes últimos anos no Congo. com realce para a capital, Brazzaville, que atinge um recorde de mil 254 mulheres de um total de mil 487 docentes, revelou terça-feira o diretor-geral do Ensino Básico, Henri Vital Eka.
O fenómeno da feminização do ensino, anteriormente monopólio dos homens, começou nos anos 90 e várias razões explicam esta evolução.
Estando o país sob reajuste estrutural, apenas o setor do ensino podia recrutar e dar acesso à função pública.
As mulheres estão cada vez mais interessadas por este setor ao passo que os homens preferem passar concurso e mudar de especialidade para cacabar nomeadamente nos serviços fiscal e aduaneiro onde o ganho é mais consistente, explica Henri Vital Eka.
"Quando se forma, já não se tem em conta as quotas nas escolas. Parece-se mais priorizar as professoras do que os professores. Portanto, o fenómeno da feminização começas desde a base", indica, por sua vez, um encarregado de aluno, Aimé Godefroy Dianzinga.
Para o sindicalista Christophe Poaty, da Coordenação para a Revalorização da Profissão de Docente (CRPE), "as mulheres pensam mais no ensino, porque a formação é curta e o salário é pago mais rapidamente".
Segundo ele, "os homens preferem uma longa formação para ter um rendimento mais consistente porque têm mais responsabilidades".
De um total de nove mil e 500 docentes no Congo, um terço trabalha no primário e ganha um salário que varia entre 80 mil e 100 mil francos CFA, ou seja 130 a 152 euros.
O Governo considera hoje o ensino e a saúde como dois setores sociais prioritários.
Em 2011, o Congo, que conta cerca de quatro milhões de habitantes, tinha uma taxa de escolarização de 87 porcento.
-0- PANA MB/JSG/CJBDD 25jun2013
O fenómeno da feminização do ensino, anteriormente monopólio dos homens, começou nos anos 90 e várias razões explicam esta evolução.
Estando o país sob reajuste estrutural, apenas o setor do ensino podia recrutar e dar acesso à função pública.
As mulheres estão cada vez mais interessadas por este setor ao passo que os homens preferem passar concurso e mudar de especialidade para cacabar nomeadamente nos serviços fiscal e aduaneiro onde o ganho é mais consistente, explica Henri Vital Eka.
"Quando se forma, já não se tem em conta as quotas nas escolas. Parece-se mais priorizar as professoras do que os professores. Portanto, o fenómeno da feminização começas desde a base", indica, por sua vez, um encarregado de aluno, Aimé Godefroy Dianzinga.
Para o sindicalista Christophe Poaty, da Coordenação para a Revalorização da Profissão de Docente (CRPE), "as mulheres pensam mais no ensino, porque a formação é curta e o salário é pago mais rapidamente".
Segundo ele, "os homens preferem uma longa formação para ter um rendimento mais consistente porque têm mais responsabilidades".
De um total de nove mil e 500 docentes no Congo, um terço trabalha no primário e ganha um salário que varia entre 80 mil e 100 mil francos CFA, ou seja 130 a 152 euros.
O Governo considera hoje o ensino e a saúde como dois setores sociais prioritários.
Em 2011, o Congo, que conta cerca de quatro milhões de habitantes, tinha uma taxa de escolarização de 87 porcento.
-0- PANA MB/JSG/CJBDD 25jun2013