PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo ratifica tratado de proibição de ensaios nucleares
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A República do Congo tornou-se no 163º Estado a ratificar o Tratado de Proibição Completa dos Ensaios Nucleares (TICE), o que eleva o número total dos Estados signatários a 183, indicou quinta-feira, um comunicado das Nações Unidas.
Citado por este comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque, o secretário executivo da Comissão Preparatória da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios (CTBTO), Lassina Zerbo felicitou o Congo por ter ratificado o TICE.
"Trata-se dum passo progressivo para o tratado relativamente a África por se tratar duma visão dum mundo sem armas nucleares », lê-se no documento.
Declarou que o Congo assinou o TICE a 11 de fevereiro de 1997, pouco tempo depois de o mesmo ter sido aberto à assinatura tendo igualmente rubricado oTratado de Pelindaba que faz efetivamente de África uma zona sem armas nucleares.
« O país manifestou sempre manifestou o seu apoio ao TICE votando a favor das resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas e acolhendo um seminário regional sobre o TICE em 2010 », realçou o relatório.
O Congo é o terceiro país africano a ter ratificado o Tratado desde fevereiro de 2013.
Em África, faltam apenas três países para aderir ao tratado, designadamente as ilhas Maurícias, a Somália e o Sudão do Sul, enquanto oito outros, precisamente Angola, as ilhas Comores, a Gâmbia, a Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, a Swazilândia e o Zimbabwe, devem ainda ratificá-lo.
A ratificação do Egito é obrigatória para que o tratado entre em vigor devido ao facto de que este país africano é um dos restantes capazes de desenvolver a tecnologia nuclear, em virtude do anexo 1 do Tratado, cuja ratificação é necessária para que este possa entrar em vigor.
Sete outros Estados do anexo 2, designadamente a China, a Coreia do Norte, a Índia, o Irão, Israel, o Paquistão e os Estados Unidos. ainda não ratificaram este documento que proíbe qualquer explosão nuclear em toda parte do mundo e para o bem de todo o mundo.
O comunicado declarou que o TICE instala um Sistema de Controlo Internacional (SSI) para se certificar de que nenhuma explosão ocorra sem ser detetada.
Numa altura em que o tratado entra em vigor, 337 instalações controlarão os oceanos, os subsolos e a atmosfera para qualquer sinal duma explosão nuclear.
Até ao presente, cerca de 300 instalações em 85 países foram estabelecidas, das quais 34 em 22 países de África estando três outras previstas para o continente africano.
Os dados registados pelo SSI podem igualmente ser utilizados para atenuar catástrofes, como o controlo dos terramotos, o alerta para o tsunami e o acompanhamento dos níveis e da dispersão da radioatividade dos acidentes nucleares.
-0- PANA AA/MTA/IS/IBA/FK/DD 05set2014
Citado por este comunicado transmitido à PANA em Nova Iorque, o secretário executivo da Comissão Preparatória da Organização do Tratado de Proibição Completa dos Ensaios (CTBTO), Lassina Zerbo felicitou o Congo por ter ratificado o TICE.
"Trata-se dum passo progressivo para o tratado relativamente a África por se tratar duma visão dum mundo sem armas nucleares », lê-se no documento.
Declarou que o Congo assinou o TICE a 11 de fevereiro de 1997, pouco tempo depois de o mesmo ter sido aberto à assinatura tendo igualmente rubricado oTratado de Pelindaba que faz efetivamente de África uma zona sem armas nucleares.
« O país manifestou sempre manifestou o seu apoio ao TICE votando a favor das resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas e acolhendo um seminário regional sobre o TICE em 2010 », realçou o relatório.
O Congo é o terceiro país africano a ter ratificado o Tratado desde fevereiro de 2013.
Em África, faltam apenas três países para aderir ao tratado, designadamente as ilhas Maurícias, a Somália e o Sudão do Sul, enquanto oito outros, precisamente Angola, as ilhas Comores, a Gâmbia, a Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, a Swazilândia e o Zimbabwe, devem ainda ratificá-lo.
A ratificação do Egito é obrigatória para que o tratado entre em vigor devido ao facto de que este país africano é um dos restantes capazes de desenvolver a tecnologia nuclear, em virtude do anexo 1 do Tratado, cuja ratificação é necessária para que este possa entrar em vigor.
Sete outros Estados do anexo 2, designadamente a China, a Coreia do Norte, a Índia, o Irão, Israel, o Paquistão e os Estados Unidos. ainda não ratificaram este documento que proíbe qualquer explosão nuclear em toda parte do mundo e para o bem de todo o mundo.
O comunicado declarou que o TICE instala um Sistema de Controlo Internacional (SSI) para se certificar de que nenhuma explosão ocorra sem ser detetada.
Numa altura em que o tratado entra em vigor, 337 instalações controlarão os oceanos, os subsolos e a atmosfera para qualquer sinal duma explosão nuclear.
Até ao presente, cerca de 300 instalações em 85 países foram estabelecidas, das quais 34 em 22 países de África estando três outras previstas para o continente africano.
Os dados registados pelo SSI podem igualmente ser utilizados para atenuar catástrofes, como o controlo dos terramotos, o alerta para o tsunami e o acompanhamento dos níveis e da dispersão da radioatividade dos acidentes nucleares.
-0- PANA AA/MTA/IS/IBA/FK/DD 05set2014