PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo lança campanha nacional de recolha de fundos para luta contra sida
Brazzaville, Congo (PANA) – O Congo lançou esta quinta-feira em Brazzaville uma campanha nacional de mobilização de fundos destinados à luta contra o HIV/Sida e à construção de um centro sociocultural, estimado em mais de 150 milhões de francos CFA (mais de 300 mil 400 dólares americanos), dedicado às atividades dos jovens contra o HIV/Sida.
Batizada «100 francos CFA contra a Sida », a operação foi lançada por ocasião da celebração do Dia Mundial de Luta contra a Sida (1 de dezembro), numa iniciativa dos jovens congoleses adotada pelo Conselho Nacional de Luta contra a Sida (CNLS) com vista a permitir à população apropriar-se do combate contra esta pandemia.
« Nós apelamos à população congolesa para contribuir a partir de 100 francos CFA e as pessoas são livres de dar mais. O dinheiro angariado será mobilizado numa conta aberta num banco parceiro”, declarou a secretária executiva permanente do CNLS, Marie-Francke Puruehnce.
Várias outras ações foram igualmente organizadadas por ocasião desta efeméride a fim de consolidar os esforços envidados contra esta doença.
O Congo é chamado, à luz dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a reduzir a sua taxa de seroprevalência do HIV/Sida para dois porcento da população em 2015.
« Acho que vamos atingir este objetivo, pois tenho confiança nos Congoleses. Vejo que as mentalidades mudam e cada um leva a sério o problema da sida”, reagiu Puruehnce, baseando-se na evolução em baixa desta doença nos últimos anos no país.
Um inquérito sobre a seroprevalência e os indicadores do HIV/Sida realizado em 2009 confirmou esta tendência, com uma prevalência nacional estimada em 3,2 porcento contra 4,2 porcento em 2003 e 3,7 porcento em 2005.
De um total de 140 mil pessoas portadoras do HIV/Sida, cinco mil 861 estavam sob tratamento antirretroviral no fim de 2006.
Segundo o mesmo inquérito, a epidemia está a feminizar-se com uma taxa média de 4,7 porcento para as mulheres contra 3,8 porcento para os homens e um risco de seropositividade mais elevado entre os 25 e os 39 anos de idade para as mulheres e entre os 35 e os 49 anos para os homens.
« O último relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas contra a Sida (ONUSIDA) demonstra que o nosso país figura entre os Estados que conseguiram estabilizar a epidemia e que vão poder inverter a curva da sua evolução», indicou a secretária permanente do CNLS.
O Congo realiza há alguns anos várias ações contra a sida, com destaque para a aplicação, pelo Governo, da gratuidade dos tratamentos antirretrovirais, dos testes de despistagem bem como dos exames biológicos de acompanhamento de pessoas portadoras do vírus.
-0- PANA MB/JSG/IBA/FK/IZ 02dez2011
Batizada «100 francos CFA contra a Sida », a operação foi lançada por ocasião da celebração do Dia Mundial de Luta contra a Sida (1 de dezembro), numa iniciativa dos jovens congoleses adotada pelo Conselho Nacional de Luta contra a Sida (CNLS) com vista a permitir à população apropriar-se do combate contra esta pandemia.
« Nós apelamos à população congolesa para contribuir a partir de 100 francos CFA e as pessoas são livres de dar mais. O dinheiro angariado será mobilizado numa conta aberta num banco parceiro”, declarou a secretária executiva permanente do CNLS, Marie-Francke Puruehnce.
Várias outras ações foram igualmente organizadadas por ocasião desta efeméride a fim de consolidar os esforços envidados contra esta doença.
O Congo é chamado, à luz dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a reduzir a sua taxa de seroprevalência do HIV/Sida para dois porcento da população em 2015.
« Acho que vamos atingir este objetivo, pois tenho confiança nos Congoleses. Vejo que as mentalidades mudam e cada um leva a sério o problema da sida”, reagiu Puruehnce, baseando-se na evolução em baixa desta doença nos últimos anos no país.
Um inquérito sobre a seroprevalência e os indicadores do HIV/Sida realizado em 2009 confirmou esta tendência, com uma prevalência nacional estimada em 3,2 porcento contra 4,2 porcento em 2003 e 3,7 porcento em 2005.
De um total de 140 mil pessoas portadoras do HIV/Sida, cinco mil 861 estavam sob tratamento antirretroviral no fim de 2006.
Segundo o mesmo inquérito, a epidemia está a feminizar-se com uma taxa média de 4,7 porcento para as mulheres contra 3,8 porcento para os homens e um risco de seropositividade mais elevado entre os 25 e os 39 anos de idade para as mulheres e entre os 35 e os 49 anos para os homens.
« O último relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas contra a Sida (ONUSIDA) demonstra que o nosso país figura entre os Estados que conseguiram estabilizar a epidemia e que vão poder inverter a curva da sua evolução», indicou a secretária permanente do CNLS.
O Congo realiza há alguns anos várias ações contra a sida, com destaque para a aplicação, pelo Governo, da gratuidade dos tratamentos antirretrovirais, dos testes de despistagem bem como dos exames biológicos de acompanhamento de pessoas portadoras do vírus.
-0- PANA MB/JSG/IBA/FK/IZ 02dez2011
