PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo justifica expulsões de estrangeiros ilegais
Brazzaville, Congo (PANA) – As autoridades policiais congolesas anunciaram quarta-feira em Brazzaville a expulsão de 1.150 estrangeiros irregulares desde 14 de maio corrente em Ponta Negra, principal centro económico e segunda cidade do país.
Segundo o porta-voz da Polícia, Jules Monkala Tchoumou, 1.150 cidadãos de diferentes nacionalidades foram detidos desde 14 de maio e muitos deles foram repatriados para os seus países de origem.
"A operação Mbata ya Bakolo (bofetada dos anciões na língua nacional Lingala) destina-se a lutar contra a criminalidade e a imigração clandestina", disse Tchoumou.
« Não visámos qualquer nacionalidade. Qualquer estrangeiro cujo visto expirou torna-se clandestino », defendeu.
Segundo o porta-voz da Polícia, a operação Mbata ya Bakolo, lançada em Ponta Negra, continuará em várias outras cidades do Congo.
Entre as pessoas interpeladas figuravam 642 cidadãos da vizinha República Democrática do Congo (RDC), 129 Senegaleses, 89 Malianos, 50 Beninenses, 24 Guineenses e 83 cidadãos do Congo Brazzaville.
No total, 485 pessoas foram libertadas após verificação dos documentos, enquanto 386 pessoas em situação irregular estão detidas.
Pelo menos 286 pessoas, essencialmente originárias da RDC, do Mali, da República Centro Africana e dos Camarões, foram repatriadas.
Em abril de 2014, o Congo lançou a operação Mbata ya Bakolo para fazer face à imigração clandestina e à criminalidade, provocando o regresso de mais de 150 mil cidadãos da RDC ao seu país.
As expulsões em massa causaram uma crise diplomática que perdura entre os dois países vizinhos separados pelo rio Congo.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 20maio2015
Segundo o porta-voz da Polícia, Jules Monkala Tchoumou, 1.150 cidadãos de diferentes nacionalidades foram detidos desde 14 de maio e muitos deles foram repatriados para os seus países de origem.
"A operação Mbata ya Bakolo (bofetada dos anciões na língua nacional Lingala) destina-se a lutar contra a criminalidade e a imigração clandestina", disse Tchoumou.
« Não visámos qualquer nacionalidade. Qualquer estrangeiro cujo visto expirou torna-se clandestino », defendeu.
Segundo o porta-voz da Polícia, a operação Mbata ya Bakolo, lançada em Ponta Negra, continuará em várias outras cidades do Congo.
Entre as pessoas interpeladas figuravam 642 cidadãos da vizinha República Democrática do Congo (RDC), 129 Senegaleses, 89 Malianos, 50 Beninenses, 24 Guineenses e 83 cidadãos do Congo Brazzaville.
No total, 485 pessoas foram libertadas após verificação dos documentos, enquanto 386 pessoas em situação irregular estão detidas.
Pelo menos 286 pessoas, essencialmente originárias da RDC, do Mali, da República Centro Africana e dos Camarões, foram repatriadas.
Em abril de 2014, o Congo lançou a operação Mbata ya Bakolo para fazer face à imigração clandestina e à criminalidade, provocando o regresso de mais de 150 mil cidadãos da RDC ao seu país.
As expulsões em massa causaram uma crise diplomática que perdura entre os dois países vizinhos separados pelo rio Congo.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 20maio2015