PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo faz $ 22 biliões de receitas petrolíferas
Paris- França (PANA) -- O Estado congolês obteve entre 2004 e 2009 cerca de 11 mil biliões de francos CFA (perto de 22 biliões de dólares americanos) de receitas petrolíferas, estimou terça-feira, o opositor congolês Tony Gilbert Moudilou.
"Esta soma pode parecer enorme e infinita, mas ela corresponde muito bem à maná petrolífera arrecadada pelo Congo em tão poucos anos", disse Moudilou, durante uma conferência em que se apresentou como primeiro-ministro dum Governo de 14 membros no exílio em Paris.
Para o opositor, essas receitas petrolíferas poderiam permitir transformar o Congo "em Kuweit de África" e garantir um rendimento mensal de 100 mil francos CFA (cerca de 225 dólares americanos) a cada congolês sem emprego.
"Não é utopia.
Com essas receitas petrolíferas, o Congo, que apenas conta três milhões de habitantes, tem os meios de assegurar o bem- estar da sua população.
Em vez disso, o dinheiro do país apenas serviu os interesses dum clã", disse Moudilou.
Moudilou apresentou igualmente um quadro sombrio da situação dos serviços sociais no seu país, exortando que chegou o momento de propor uma nova governação aos Congoleses.
"Não é normal que o único grande hospital do país, o Centro Hospitalo-Universitário (CHU) de Brazzaville, não tenha elevadores funcionais, que os alunos estudem em péssimas condições num país exportador de madeira.
Desejamos pôr termo a toda esta desordem por meios pacíficos", insistiu Moudilou.
A produção petrolífera congolesa está estimada em 400 mil barris/dia.
O poço de Moho-Bilongo, posto a funcionar em 2008 pelo grupo francês Total, deverá assegurar uma produção de cerca de 90 mil barris/dia em 2010.
"Esta soma pode parecer enorme e infinita, mas ela corresponde muito bem à maná petrolífera arrecadada pelo Congo em tão poucos anos", disse Moudilou, durante uma conferência em que se apresentou como primeiro-ministro dum Governo de 14 membros no exílio em Paris.
Para o opositor, essas receitas petrolíferas poderiam permitir transformar o Congo "em Kuweit de África" e garantir um rendimento mensal de 100 mil francos CFA (cerca de 225 dólares americanos) a cada congolês sem emprego.
"Não é utopia.
Com essas receitas petrolíferas, o Congo, que apenas conta três milhões de habitantes, tem os meios de assegurar o bem- estar da sua população.
Em vez disso, o dinheiro do país apenas serviu os interesses dum clã", disse Moudilou.
Moudilou apresentou igualmente um quadro sombrio da situação dos serviços sociais no seu país, exortando que chegou o momento de propor uma nova governação aos Congoleses.
"Não é normal que o único grande hospital do país, o Centro Hospitalo-Universitário (CHU) de Brazzaville, não tenha elevadores funcionais, que os alunos estudem em péssimas condições num país exportador de madeira.
Desejamos pôr termo a toda esta desordem por meios pacíficos", insistiu Moudilou.
A produção petrolífera congolesa está estimada em 400 mil barris/dia.
O poço de Moho-Bilongo, posto a funcionar em 2008 pelo grupo francês Total, deverá assegurar uma produção de cerca de 90 mil barris/dia em 2010.