PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo engajado na resolução da crise na RCA
Brazzaville, Congo (PANA) - País-membro da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), o Congo participa a este título na Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana (MISCA) que tem por principal objetivo restabelecer a paz e a estabilidade neste país vizinho abalado por violência armada desde o golpe de Estado de março de 2013.
O Congo enviou, segundo o seu estado-maior, perto de um milhar de homens, entre militares, gendarmes e polícias, para a República Centroafricana (RCA), o maior contingente da MISCA com cerca de seis mil elementos que trabalham com tropas francesas da operação Sangaris.
Brazzaville começou a enviar as suas tropas depois do golpe de Estado de 24 de março de 2013, que permitiu a Michel Djotodia (obrigado à demissão a 10 de janeiro último) e o seu grupo da Seleka destituir o regime do Presidente François Bozizé que também chegou ao poder pelas armas em março de 2003.
Num primeiro tempo, cerca de 150 polícias de um total de 200 homens foram encaminhados a 4 de junho de 2013 para Bangui no quadro da Missão de Coligação da Paz (COMIPAX).
Esta Unidade de Polícia Constituída (UPC) tinha "quatro missões essenciais: proteger a cidade de Bangui, formar as forças de defesa e segurança, proteger todos os cortejos humanitários e proteger as futuras eleições", explicou o seu chefe, tenente-coronel Rodrigue.
Entre setembro e dezembro últimos, o Congo enviou para a RCA cerca de 700 militares para fazer parte da Missão Internacional de Apoio à RCA, segundo o Estado-Maior.
Esta missão é dirigida por Jean-Marie Mokoko, um general congolês reformado, enquanto o chefe de Estado do Congo, Denis Sassou N'Guesso, é medianeiro da crise centroafricana.
Além de homens, o Congo participou igualmente no fornecimento da logística, nomeadamente três veículos de transporte de tropas, bem como um veículo blindado transportado até em Bangui por aviões de bandeira congolesa.
Em 2012, enquanto a guerra civil abalava o norte do Mali, o Congo forneceu logística para transportar pelo menos dois mil militares tchadianos para o Mali.
Mas a contribuição do Congo às missões de manutenção da paz não se limita unicamente aos seus militares e ao seu equipamento.
A designação do Presidente congolês como medianeiro da crise centroafricana marca o nível de engajamento do Congo neste tipo de operações, bem como a indicação, em 2009, do Congolês Rodolphe Adada, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros (1997-2007), ao cargo de representante especial da ONU e da UA na conturbada região sudanesa de Darfur (oeste).
-0- PANA MB/SSB/MAR/IZ 09março2014
O Congo enviou, segundo o seu estado-maior, perto de um milhar de homens, entre militares, gendarmes e polícias, para a República Centroafricana (RCA), o maior contingente da MISCA com cerca de seis mil elementos que trabalham com tropas francesas da operação Sangaris.
Brazzaville começou a enviar as suas tropas depois do golpe de Estado de 24 de março de 2013, que permitiu a Michel Djotodia (obrigado à demissão a 10 de janeiro último) e o seu grupo da Seleka destituir o regime do Presidente François Bozizé que também chegou ao poder pelas armas em março de 2003.
Num primeiro tempo, cerca de 150 polícias de um total de 200 homens foram encaminhados a 4 de junho de 2013 para Bangui no quadro da Missão de Coligação da Paz (COMIPAX).
Esta Unidade de Polícia Constituída (UPC) tinha "quatro missões essenciais: proteger a cidade de Bangui, formar as forças de defesa e segurança, proteger todos os cortejos humanitários e proteger as futuras eleições", explicou o seu chefe, tenente-coronel Rodrigue.
Entre setembro e dezembro últimos, o Congo enviou para a RCA cerca de 700 militares para fazer parte da Missão Internacional de Apoio à RCA, segundo o Estado-Maior.
Esta missão é dirigida por Jean-Marie Mokoko, um general congolês reformado, enquanto o chefe de Estado do Congo, Denis Sassou N'Guesso, é medianeiro da crise centroafricana.
Além de homens, o Congo participou igualmente no fornecimento da logística, nomeadamente três veículos de transporte de tropas, bem como um veículo blindado transportado até em Bangui por aviões de bandeira congolesa.
Em 2012, enquanto a guerra civil abalava o norte do Mali, o Congo forneceu logística para transportar pelo menos dois mil militares tchadianos para o Mali.
Mas a contribuição do Congo às missões de manutenção da paz não se limita unicamente aos seus militares e ao seu equipamento.
A designação do Presidente congolês como medianeiro da crise centroafricana marca o nível de engajamento do Congo neste tipo de operações, bem como a indicação, em 2009, do Congolês Rodolphe Adada, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros (1997-2007), ao cargo de representante especial da ONU e da UA na conturbada região sudanesa de Darfur (oeste).
-0- PANA MB/SSB/MAR/IZ 09março2014