PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo eleito membro da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo
Brazzaville, Congo (PANA) - A República do Congo tornou-se membro de pleno direito da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP), anunciou segunda-feira a rádio pública citando um comunicado oficial da Presidência.
A eleição desta candidatura ocorreu depois da adoção da mesma durante uma reunião dos ministros dos Estados membros da OPEP em Viena, na Áustria, de acordo com a fonte.
A adesão do Congo à OPEP traduz a vontade do chefe de Estado, Denis Sassou Nguesso, de colocar o seu país "na categoria dos líderes mundiais, portadores de propostas nas negociações internacionais", precisou o comunicado.
Este estatuto de membro de pleno direito testemunha do engajamento do Congo de pertencer a um quartel tendo, entre outras missões, a fixação das quotas de produção que influi no preço de venda do petróleo, no interesse dos países membros.
O Congo torna-se no 15º membros da OPEP e no sétimo país de África a fazer parte desta organização.
Criada em 1960, a OPEP integra os Emirados Árabes Unidos, o Irão, o Kuwait, o Qatar, o Iraque, a Arábia saudita, a Venezuela, o Equador, o Gabão, a Nigéria, Angola, a Guiné-Equatorial, a Argélia, a Líbia e o Congo.
Esta adesão do Congo à OPEP acontece numa altura em que o país espera por uma subida da produção petroleira, favorecida pela exploração do jazigo Moho-Norte, cujo potencial se estima em mais de 140 mil barris por dia.
Trata-se dum projeto gigantesco, situado em offshore profundo, ao largo de Ponta-Negra, principal centro económico e industrial no sul do país.
O custo dos investimentos avalia-se em mais de dez biliões de dólares americanos, sendo a gigante francesa dos hidrocarbonetos, Total, a operadora principal do jazigo, seguida pela Empresa Nacional dos Petróleos do Congo e da companhia americana Chevron.
Também favorece este aumento de produção a exploração do projeto Banga Kayo com uma capacidade para 50 mil barris por dia.
A produção nacional poderá ultrapassar 350 mil barris por dia em 2018, segundo projeções do ministério congolês dos Hidrocarbonetos.
Primeiro produto de exportação do país, o petróleo ocupa um lugar de escolha na economia nacional que sofreu consequências negativas devido à baixa dos cursos do ouro negro registada em 2014.
Doravante membro da OPEP, o Congo terá a possibilidade de participar na tomada das decisões e na definição das políticas relativas ao setor petrolífero mundial.
-0- PANA MB/JSG/MAR/DD 25junho2018
A eleição desta candidatura ocorreu depois da adoção da mesma durante uma reunião dos ministros dos Estados membros da OPEP em Viena, na Áustria, de acordo com a fonte.
A adesão do Congo à OPEP traduz a vontade do chefe de Estado, Denis Sassou Nguesso, de colocar o seu país "na categoria dos líderes mundiais, portadores de propostas nas negociações internacionais", precisou o comunicado.
Este estatuto de membro de pleno direito testemunha do engajamento do Congo de pertencer a um quartel tendo, entre outras missões, a fixação das quotas de produção que influi no preço de venda do petróleo, no interesse dos países membros.
O Congo torna-se no 15º membros da OPEP e no sétimo país de África a fazer parte desta organização.
Criada em 1960, a OPEP integra os Emirados Árabes Unidos, o Irão, o Kuwait, o Qatar, o Iraque, a Arábia saudita, a Venezuela, o Equador, o Gabão, a Nigéria, Angola, a Guiné-Equatorial, a Argélia, a Líbia e o Congo.
Esta adesão do Congo à OPEP acontece numa altura em que o país espera por uma subida da produção petroleira, favorecida pela exploração do jazigo Moho-Norte, cujo potencial se estima em mais de 140 mil barris por dia.
Trata-se dum projeto gigantesco, situado em offshore profundo, ao largo de Ponta-Negra, principal centro económico e industrial no sul do país.
O custo dos investimentos avalia-se em mais de dez biliões de dólares americanos, sendo a gigante francesa dos hidrocarbonetos, Total, a operadora principal do jazigo, seguida pela Empresa Nacional dos Petróleos do Congo e da companhia americana Chevron.
Também favorece este aumento de produção a exploração do projeto Banga Kayo com uma capacidade para 50 mil barris por dia.
A produção nacional poderá ultrapassar 350 mil barris por dia em 2018, segundo projeções do ministério congolês dos Hidrocarbonetos.
Primeiro produto de exportação do país, o petróleo ocupa um lugar de escolha na economia nacional que sofreu consequências negativas devido à baixa dos cursos do ouro negro registada em 2014.
Doravante membro da OPEP, o Congo terá a possibilidade de participar na tomada das decisões e na definição das políticas relativas ao setor petrolífero mundial.
-0- PANA MB/JSG/MAR/DD 25junho2018