PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo acolhe conferência francófona sobre diabete
Brazzaville, Congo (PANA) – A capital congolesa, Brazzaville, alberga de 27 a 29 de outubro corrente os Primeiros Encontros Africanos Francófonos de Diabetologia para trocar impressões sobre a prevenção e o tratamento desta doença mortal, anunciou esta quinta-feira o Ministério congolês da Saúde.
Conferencistas de vários países de África, da Europa e doutras zonas intervirão sobre o tema
« Diabete e Precariedade, Desafios e Potencialidade Médica ».
Durante esta reunião, os especialistas das doenças metabólicas, generalistas e profissões paramédicas tentarão adotar uma nova iniciativa para compreender os contornos desta doença cujo número de casos em África está a aumentar.
A Federação Internacional da Diabete (FID), sediada em Bruxelas (Bélgica), afirma que seis porcento da mortalidade na África Subsariana seria provavelmente causada pela diabete em 2010, num índice considerado como três vezes superior ao da década precedente.
"Enquanto pensamos que a doença afeta apenas os ricos, um estudo da FID mostra que 70 porcento dos casos ocorrem em países de rendimentos fracos e intermediários", indicou.
A diabete é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crónica que aparece quando o pâncreas deixa de produzir suficiente insulina ou o organismo deixa de utilizar corretamente a insulina que ele produz.
A insulina, explica a OMS, é uma hormona que regula a concentração de açúcar no sangue, podendo a doença resultar de fatores genéticos hereditários e dos modos de vida.
A diabete e as suas complicações têm repercussões económicas consideráveis nas pessoas, nas famílias, nos sistemas de saúde e nos países, pois o seu tratamento exige muitos meios financeiros.
Os estudos sobre as despesas ligadas a esta doença revelam que, nos 34 países africanos mais pobres, os gastos ligados à diabete são por pessoa duas vezes superiores ao salário médio.
O número de diabéticos no mundo era de 30 milhões de pessoas em 1985, e a OMS prevê 300 milhões em 2025, ao passo que se regista atualmente cerca de 150 milhões diabéticos.
Os epidemiologistas falam duma “epidemia de diabete” que deverá sobretudo afetar os países em desenvolvimento.
É deplorável constatar que a doença atinge sobretudo populações que estiveram confrontadas durante vários séculos, ou milénios, com dificuldades de alimentação.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 20out2011
Conferencistas de vários países de África, da Europa e doutras zonas intervirão sobre o tema
« Diabete e Precariedade, Desafios e Potencialidade Médica ».
Durante esta reunião, os especialistas das doenças metabólicas, generalistas e profissões paramédicas tentarão adotar uma nova iniciativa para compreender os contornos desta doença cujo número de casos em África está a aumentar.
A Federação Internacional da Diabete (FID), sediada em Bruxelas (Bélgica), afirma que seis porcento da mortalidade na África Subsariana seria provavelmente causada pela diabete em 2010, num índice considerado como três vezes superior ao da década precedente.
"Enquanto pensamos que a doença afeta apenas os ricos, um estudo da FID mostra que 70 porcento dos casos ocorrem em países de rendimentos fracos e intermediários", indicou.
A diabete é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crónica que aparece quando o pâncreas deixa de produzir suficiente insulina ou o organismo deixa de utilizar corretamente a insulina que ele produz.
A insulina, explica a OMS, é uma hormona que regula a concentração de açúcar no sangue, podendo a doença resultar de fatores genéticos hereditários e dos modos de vida.
A diabete e as suas complicações têm repercussões económicas consideráveis nas pessoas, nas famílias, nos sistemas de saúde e nos países, pois o seu tratamento exige muitos meios financeiros.
Os estudos sobre as despesas ligadas a esta doença revelam que, nos 34 países africanos mais pobres, os gastos ligados à diabete são por pessoa duas vezes superiores ao salário médio.
O número de diabéticos no mundo era de 30 milhões de pessoas em 1985, e a OMS prevê 300 milhões em 2025, ao passo que se regista atualmente cerca de 150 milhões diabéticos.
Os epidemiologistas falam duma “epidemia de diabete” que deverá sobretudo afetar os países em desenvolvimento.
É deplorável constatar que a doença atinge sobretudo populações que estiveram confrontadas durante vários séculos, ou milénios, com dificuldades de alimentação.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 20out2011