PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Congo acolhe cimeira das três bacias florestais tropicais do mundo
Brazzaville, Congo (PANA) – Uma cimeira sobre as três bacias florestais tropicais do mundo - Amazónia, Congo e Borneo-Mékong- realizar-se-á de 31 de maio a 3 de junho em Brazzaville, a fim de estabelecer uma cooperação Sul-Sul e Norte-Sul com vista a uma gestão sustentável dos ecossistemas florestais para uma maior contribuição para a regulação e a estabilização do clima planetário, a luta contra a pobreza e o desenvolvimento económico dos países abrangidos.
Esta reunião, que vai agrupar chefes de Estado e peritos de 30 países, visa instalar uma plataforma de trocas de informações, de experiências e de negociações para promover uma cooperação dinâmica no domínio das florestas entre os países pertencentes a estes espaços.
A cimeira dará aos participantes a oportunidade para se informar sobre o estado atual dos recursos florestais das bacias e culminará na assinatura dum tratado de cooperação entre as três bacias, mas igualmente na adoção duma declaração comum sobre as florestas tropicais, clima e desenvolvimento sustentável que se inscreve nas negociações do futuro acordo sobre o clima em Durban (África do Sul).
Primeio pulmão ecológico da terra, a floresta amazónica cobre nove países, nomeadamente o Brasil (com 63 porcento da floresta), o Equador, a Colômbia, a Venezuela, a Guiana, o Suriname, a Bolívia e o Perú. Ela representa a metade das florestas tropicais do mundo em termo de ecologia trata-se duma floresta primária.
A floresta amazónica está situada na bacia amazónica, na América do Sul, onde ela cobre cerca de seis milhões de quilómetros quadrados, dos sete milhões 300 mil quilométros quadrados da bacia.
Com os seus 228 milhões de hectares de superfície, dos quais 57 porcento na República Democrática do Congo (RDC) e 10 porcento no Congo-Brazzaville, a bacia do Congo é o segundo pulmão ecológico do mundo. Ela agrupa Angola, o Burundi, os Camarões, o Congo-Brazzaville, a Gabão, a Guiné Equatorial, a República Centro Africana, o Tchad, a RDC, o Rwanda e São Tomé e Príncipe.
A bacia de Bornéo-Mékong constitui o terceiro ecossistema do planeta, em termo de extensão e de diversidade. Além da China, a região de Mékong estende-se por cinco países dos quais quatro cooperam enquanto membros no seio da Comissão do Rio de Mékong (MRC). Trata-se do Camboja, do Laos, da Tailândia e do Vietname.
As florestas constituem um reservatório de recursos biológicos e desempenham um papel determinante no fornecimento de bens e na prestação dos serviços ambientais, bem como na regulação e na estabilização do clima mundial, bem como participam no desenvolvimento socioeconómico dos países.
A gestão sustentável das florestas, a conservação da biodiversidade e a mudança climática ocupam uma posição preponderante no debate internacional, no desenvolvimento da diplomacia ambiental e na emergência da economia verde.
O papel ecológico destas três bacias florestais é universalmente reconhecido. Elas representam 80 porcento das florestas tropicais do planeta, albergam dois terços da biodiversidade terrestre e garantem a subsistência a mais de um bilião de pessoas.
Os países destes espaços vitais estão confrontados ao mesmo tempo com as necessidades do seu desenvolvimento, a destruição dos ecossistemas, a degradação dos solos e das florestas, bem como a necesidade de conservação dos recursos biológicos.
Nestas bacias florestais, notam-se evoluções diferenciadas relativas aos modos de gestão da floresta, nomeadamente a restruturação do domínio florestal, a conservação dos espaços florestais em plantações agrícolas ou áreas protegidas.
Os níveis de desflorestação e de degradação variam duma bacia para uma outra, em função das práticas florestais, das políticas agrícolas e dos imperativos de desenvolvimento.
A redução da superfície florestal está a acelerar-se e contribui para o aumento das emissões de gás com efeito de estufa e a degradação das terras.
A conservação e a gestão sustentável das florestais tropicais revelam-se inelutáveis para a proteção não apenas da superfície vegetal, mas igualmente da humanidade.
É nesta óptica que a República do Congo sugeriu, em 2006 em Bali, a aproximação das bacias florestais tropicais, com vista a promover a cooperação Sul-Sul e Norte-Sul através da troca de experiências e de informações em matéria florestal.
A reunião de Brazzaville foi evocada pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou N'Guesso, durante a Cimeira de Oslo, em maio de 2010, com os seus homólogos da Guiana e da Indonésia, bem como com o primeiro-ministro norueguês, que desejou que este encontro planetário se realize em 2011 em Brazzaville por ocasião do Ano Internacional das Florestas.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 28maio2011
Esta reunião, que vai agrupar chefes de Estado e peritos de 30 países, visa instalar uma plataforma de trocas de informações, de experiências e de negociações para promover uma cooperação dinâmica no domínio das florestas entre os países pertencentes a estes espaços.
A cimeira dará aos participantes a oportunidade para se informar sobre o estado atual dos recursos florestais das bacias e culminará na assinatura dum tratado de cooperação entre as três bacias, mas igualmente na adoção duma declaração comum sobre as florestas tropicais, clima e desenvolvimento sustentável que se inscreve nas negociações do futuro acordo sobre o clima em Durban (África do Sul).
Primeio pulmão ecológico da terra, a floresta amazónica cobre nove países, nomeadamente o Brasil (com 63 porcento da floresta), o Equador, a Colômbia, a Venezuela, a Guiana, o Suriname, a Bolívia e o Perú. Ela representa a metade das florestas tropicais do mundo em termo de ecologia trata-se duma floresta primária.
A floresta amazónica está situada na bacia amazónica, na América do Sul, onde ela cobre cerca de seis milhões de quilómetros quadrados, dos sete milhões 300 mil quilométros quadrados da bacia.
Com os seus 228 milhões de hectares de superfície, dos quais 57 porcento na República Democrática do Congo (RDC) e 10 porcento no Congo-Brazzaville, a bacia do Congo é o segundo pulmão ecológico do mundo. Ela agrupa Angola, o Burundi, os Camarões, o Congo-Brazzaville, a Gabão, a Guiné Equatorial, a República Centro Africana, o Tchad, a RDC, o Rwanda e São Tomé e Príncipe.
A bacia de Bornéo-Mékong constitui o terceiro ecossistema do planeta, em termo de extensão e de diversidade. Além da China, a região de Mékong estende-se por cinco países dos quais quatro cooperam enquanto membros no seio da Comissão do Rio de Mékong (MRC). Trata-se do Camboja, do Laos, da Tailândia e do Vietname.
As florestas constituem um reservatório de recursos biológicos e desempenham um papel determinante no fornecimento de bens e na prestação dos serviços ambientais, bem como na regulação e na estabilização do clima mundial, bem como participam no desenvolvimento socioeconómico dos países.
A gestão sustentável das florestas, a conservação da biodiversidade e a mudança climática ocupam uma posição preponderante no debate internacional, no desenvolvimento da diplomacia ambiental e na emergência da economia verde.
O papel ecológico destas três bacias florestais é universalmente reconhecido. Elas representam 80 porcento das florestas tropicais do planeta, albergam dois terços da biodiversidade terrestre e garantem a subsistência a mais de um bilião de pessoas.
Os países destes espaços vitais estão confrontados ao mesmo tempo com as necessidades do seu desenvolvimento, a destruição dos ecossistemas, a degradação dos solos e das florestas, bem como a necesidade de conservação dos recursos biológicos.
Nestas bacias florestais, notam-se evoluções diferenciadas relativas aos modos de gestão da floresta, nomeadamente a restruturação do domínio florestal, a conservação dos espaços florestais em plantações agrícolas ou áreas protegidas.
Os níveis de desflorestação e de degradação variam duma bacia para uma outra, em função das práticas florestais, das políticas agrícolas e dos imperativos de desenvolvimento.
A redução da superfície florestal está a acelerar-se e contribui para o aumento das emissões de gás com efeito de estufa e a degradação das terras.
A conservação e a gestão sustentável das florestais tropicais revelam-se inelutáveis para a proteção não apenas da superfície vegetal, mas igualmente da humanidade.
É nesta óptica que a República do Congo sugeriu, em 2006 em Bali, a aproximação das bacias florestais tropicais, com vista a promover a cooperação Sul-Sul e Norte-Sul através da troca de experiências e de informações em matéria florestal.
A reunião de Brazzaville foi evocada pelo chefe de Estado congolês, Denis Sassou N'Guesso, durante a Cimeira de Oslo, em maio de 2010, com os seus homólogos da Guiana e da Indonésia, bem como com o primeiro-ministro norueguês, que desejou que este encontro planetário se realize em 2011 em Brazzaville por ocasião do Ano Internacional das Florestas.
-0- PANA MB/JSG/FK/TON 28maio2011