PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Confrontos entre militantes de partidos políticos na Guiné Conakry
Conakry, Guiné (PANA) - Uma manifestação autorizada de alguns partidos políticos da oposição degenerou quinta-feira última em Conakry, soube-se de fonte oficial no local.
Cerca de dez veículos foram apedrajados quinta-feira na capital guineense durante este evento, de acordo com a fonte.
Manifestantes denunciavam "a recusa" do poder de substituir Sabary Technology, uma operadora técnica sul-africana, encarregue da gestão técnica e informática das próximas eleições legislativas, de acordo com a fonte.
Organizadores da marcha já cantaram vitória por terem conseguido organizar a sua manifestação e pretendem continuar a reclamar pela revisão do ficheiro eleitoral, na perspetiva de "eleições credíveis e transparentes", em que devam participar todos os que estão em idade de votar.
Eles partiram da ampla comuna de Matoto, a cerca de 15 quilómetros do centro da cidade de Conakry, percorrendo a autro-estrada conducente ao centro da cidade e atravessando a comuna de Matam, bastião dos militantes da "esfera presidencial", maioritariamente revendedores de peças sobresselentes.
Estes últimos declararam nas antenas da Rádio Televisão da Guiné (RTG) terem sido atacados por militantes da oposição que terão levado centenas de mercadorias, destruindo e roubando telemóveis.
Organizada pelos partidos da oposição, por membros do coletivo para a finalização da transição e pelos da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), esta marcha não impediu serviços, comércios, bancos, entre outras atividades, de funcionar normalmente.
O porta-voz da Gendarmaria Nacional, o comandante Mamadou Alpha Barry, declarou na Rádio Televisão Guineense (RTG) que os organizadores da manifestação não respeitaram o itinerário autorizado, o que, a seu ver, conduziu a atos de vandalismo e a destruições de bens privados.
Ele disse que cerca de dez queixas foram depositadas contra fulano na Gendarmaria que as transmitirá proximamente ao procurador-geral da República.
O comandante Barry acrescentou que os organizadores da manifestação serão responsabilizados por todos os dissabores causados.
Após numerosos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes, que impediam a realização de marchas similares, o Governo decidiu finalmente autorizá-las "mas dentro do respeito pelas leis", visto que, disse, elas desembocam constantemente na destruição de bens públicos e privados.
Militantes de alguns partidos da oposição foram processados recentemente na sequência de abusos cometidos durante uma manifestação proibida pelo Governo em agosto último, indica-se.
-0- PANA AC/SSB/MAR/DD 21set2012
Cerca de dez veículos foram apedrajados quinta-feira na capital guineense durante este evento, de acordo com a fonte.
Manifestantes denunciavam "a recusa" do poder de substituir Sabary Technology, uma operadora técnica sul-africana, encarregue da gestão técnica e informática das próximas eleições legislativas, de acordo com a fonte.
Organizadores da marcha já cantaram vitória por terem conseguido organizar a sua manifestação e pretendem continuar a reclamar pela revisão do ficheiro eleitoral, na perspetiva de "eleições credíveis e transparentes", em que devam participar todos os que estão em idade de votar.
Eles partiram da ampla comuna de Matoto, a cerca de 15 quilómetros do centro da cidade de Conakry, percorrendo a autro-estrada conducente ao centro da cidade e atravessando a comuna de Matam, bastião dos militantes da "esfera presidencial", maioritariamente revendedores de peças sobresselentes.
Estes últimos declararam nas antenas da Rádio Televisão da Guiné (RTG) terem sido atacados por militantes da oposição que terão levado centenas de mercadorias, destruindo e roubando telemóveis.
Organizada pelos partidos da oposição, por membros do coletivo para a finalização da transição e pelos da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), esta marcha não impediu serviços, comércios, bancos, entre outras atividades, de funcionar normalmente.
O porta-voz da Gendarmaria Nacional, o comandante Mamadou Alpha Barry, declarou na Rádio Televisão Guineense (RTG) que os organizadores da manifestação não respeitaram o itinerário autorizado, o que, a seu ver, conduziu a atos de vandalismo e a destruições de bens privados.
Ele disse que cerca de dez queixas foram depositadas contra fulano na Gendarmaria que as transmitirá proximamente ao procurador-geral da República.
O comandante Barry acrescentou que os organizadores da manifestação serão responsabilizados por todos os dissabores causados.
Após numerosos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes, que impediam a realização de marchas similares, o Governo decidiu finalmente autorizá-las "mas dentro do respeito pelas leis", visto que, disse, elas desembocam constantemente na destruição de bens públicos e privados.
Militantes de alguns partidos da oposição foram processados recentemente na sequência de abusos cometidos durante uma manifestação proibida pelo Governo em agosto último, indica-se.
-0- PANA AC/SSB/MAR/DD 21set2012