PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Confrontos entre militantes da oposição e próximos do poder na Guiné-Conakry
Conakry, Guiné (PANA) – Militantes filiados em partidos da oposição conakry-guineense protagonistas de "uma marcha pacífica” e comerciantes de peças de automóveis, próximos da maioria presidencial, atacaram-se a pedradas segunda-feira à tarde, nos arredores do grande mercado de Madina, na capital do país, Conakry, constatou a PANA no local.
Presente no local, o ministro dos Direitos Humanos e Liberdades Públicas, Khalifa Gassama Diaby, incapaz de acalmar os ânimos dos militantes dos dois campos, preferiu refugiar-se.
Milhares de manifestantes, conduzidos por líderes políticos a partir do aeroporto internacional de Conakry Gbessia, a cerca de 15 quilómetros do centro da cidade de Conakry, poucos relativamente aos que se haviam associado a protestos anteriores, munidos de cartazes muitas vezes injuriosos contra o Presidente da República, Alpha Condé, convergiram para a esplanada do Palácio do Povo, sede da Assembleia Nacional.
Várias lojas e outros estabelecimentos, nomeadamente em Madina, foram encerrados, mas a circulação rodoviária fluía nas grandes artérias da cidade de Conakry, onde a presença maciça das forças da ordem não impediu manifestantes de erguerem barricadas em vários bairros periféricos, como em Coza, Bambéto, Hamdallaye, bastiões do líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG, oposição), Cellou Dalein Diallo.
Segundo um comunicado difundido na rádio oficial à tarde, o Governo garante ter mobilizado quatro mil elementos das forças da ordem, dos quais mil 500 polícias e dois mil 500 gendarmes, que constataram "incidentes menos graves".
Segundo testemunhas oculares, muitos habitantes de várias localidades do interior do país, nomeadamente na Alta Guiné (leste) e na Guiné Florestal (sul), permaneceram nas suas casas enquanto muitos outros se deslocaram aos seus locais de trabalho.
Os manifestanes exigem "eleições credíveis e transparentes", a votação dos Guineenses do estrangeiro nas eleições legislativas, previstas para 12 de maio próximo, e a ab-rogação do contrato que liga o Estado ao grupo sul-africano Waymark, encarregue da confeção dos cadernos eleitorais.
-0- PANA AC/AAS/FK/DD 18fev2013
Presente no local, o ministro dos Direitos Humanos e Liberdades Públicas, Khalifa Gassama Diaby, incapaz de acalmar os ânimos dos militantes dos dois campos, preferiu refugiar-se.
Milhares de manifestantes, conduzidos por líderes políticos a partir do aeroporto internacional de Conakry Gbessia, a cerca de 15 quilómetros do centro da cidade de Conakry, poucos relativamente aos que se haviam associado a protestos anteriores, munidos de cartazes muitas vezes injuriosos contra o Presidente da República, Alpha Condé, convergiram para a esplanada do Palácio do Povo, sede da Assembleia Nacional.
Várias lojas e outros estabelecimentos, nomeadamente em Madina, foram encerrados, mas a circulação rodoviária fluía nas grandes artérias da cidade de Conakry, onde a presença maciça das forças da ordem não impediu manifestantes de erguerem barricadas em vários bairros periféricos, como em Coza, Bambéto, Hamdallaye, bastiões do líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG, oposição), Cellou Dalein Diallo.
Segundo um comunicado difundido na rádio oficial à tarde, o Governo garante ter mobilizado quatro mil elementos das forças da ordem, dos quais mil 500 polícias e dois mil 500 gendarmes, que constataram "incidentes menos graves".
Segundo testemunhas oculares, muitos habitantes de várias localidades do interior do país, nomeadamente na Alta Guiné (leste) e na Guiné Florestal (sul), permaneceram nas suas casas enquanto muitos outros se deslocaram aos seus locais de trabalho.
Os manifestanes exigem "eleições credíveis e transparentes", a votação dos Guineenses do estrangeiro nas eleições legislativas, previstas para 12 de maio próximo, e a ab-rogação do contrato que liga o Estado ao grupo sul-africano Waymark, encarregue da confeção dos cadernos eleitorais.
-0- PANA AC/AAS/FK/DD 18fev2013